Palavra do leitor
- 07 de dezembro de 2013
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Onde encontrar a Igreja autêntica?
''Lutamos, como igreja, para sermos reconhecidos por nossas vestes de linho adornado ao poder, a ostentação e a admiração do mundo ou aceitamos o desafio de inverter a lógica de uma realidade mercadológica e lutamos a fim de ir a direção do chamado de Jesus, ao qual, a cada dia, foca o serviço, o servir e o ser servo? Diga - se de passagem, não foi por essa vertente que homens e mulheres do e no dia - a - dia esparramaram as boas - novas, ao qual alcançou a Judéia, a Samaria, a Galiléia e aos confins da terra?''
Onde encontrar a igreja autêntica? Quantas respostas adviriam dessa pergunta.
Talvez, uma igreja pelo qual os milagres, os sinais e os prodígios fluem copiosamente? Se essa resposta não agradar, uma igreja voltada a reflexão profunda e minuciosa da palavra?
Agora, nas negativas das frases escritas acima, uma igreja com uma plataforma de programas e eventos adequados a um público pós - moderno, com um ministério de adoração e louvor que interprete toda uma multiplicidade de estilos e ritmos musicais, com uma prédica da palavra para atender as demandas do homem atual, com cursos e palestras alinhados a atender casais, divorciados, jovens, maduros, crianças e por ai vai.
Enfim, as pontuações não caberiam num livro de mil folhas!
Acredito, piamente, que a igreja autêntica tem a coragem para chorar, decide se curvar e abraçar os convalidos, evita soterrar o derrotado, anula escolher as pessoas por predileções, se considera aberta para o próximo, pouco se vale de técnicas e estratégias, não faz do púlpito um manancial de teses desprovidas de aplicabilidade na vida ou de superstições que deformam a Cruz de Cristo e acarretam seguidores de lideranças personalistas e de um Messias adornado aos meus interesses, sorri para a vida, abre os olhos para si mesma (sem os fardos culpa e muito menos da condenação) e por ai vai.
Sinceramente, a igreja autêntica não se configura em templos suntuosos e muito menos em minúsculos, não se encontra nos estereótipos de uma santidade moralista dogmática, não se enfileira a proposta dos guetos ideológicos teocráticos (ao qual mantém uma declarada aversão ao mundo), não se amalgama ao mundo relativista, não se conforma com uma ética utilitária, diz um não sonoro a uma espiritualidade individualista, não leva a ação prolífica do Espírito Santo a um reducionismo pragmático (como se sua função fosse me servir e nada mais), trabalha por uma visão ecumênica ancorada na Graça Jesus (pelo qual aprendemos com nossos irmãos, dentro da multiforme incidência das boas - novas, sem nos vermos como gladiadores de querelas, ou de embates, ou de dicotomias tolas e sem efeito).
Aliás, a igreja autêntica com suas cores de gente, de etnias, de povos, de raças, de tribos, de comunidades, de ricos, de pobres, de doutos, de simples, de alma, de arte, de poesia, de vanguarda, de uma submersão contínua e desafiadora a Graça Jesus, de assumir o papel de servir em serviço, de aceitar o chamado dos Santos do Altíssimo (ou seja, ser servo, ser discípulo e professar o evangelho, por meio de práticas de atos e atitudes), com suas lágrimas, com seus risos, com sua humanidade livre para o viver, não vai a procura de ideias e ideais (mas, diametralmente oposto, se lança no siga - me).
Sem hesitar, a igreja autêntica não coloca nenhuma outra denominação abaixo, mas enfoca a simplicidade da vida Kahal, ou seja, vida em comunidade (do amor de uns pelos outros, da bondade imparcial de uns em prol dos outros, da coragem para erguer os abatidos e frustrados, do perdão recíproco, do recomeçar recíproco, da permissão pelo fluir e confluir da fé da interdependência, da dimensão messiânica no partir da esperança ou do pão, do partilhar da alegria ou do vinho e no pactuar da unção ou do compromisso com relação a irmandade, a solidariedade, a fraternidade e o encontro de vidas).
De notar também, muitos podem até questionar sobre se vale trilhar pelos meandros dessa proposta?
Mesmo assim, insistir no evangelho sem portais, com as mãos estendidas, as palavras como linhas de diálogo e tolerância, configura na missão de ser parte do Corpo de Cristo e não um mero frequentador.
Onde encontrar a igreja autêntica? Quantas respostas adviriam dessa pergunta.
Talvez, uma igreja pelo qual os milagres, os sinais e os prodígios fluem copiosamente? Se essa resposta não agradar, uma igreja voltada a reflexão profunda e minuciosa da palavra?
Agora, nas negativas das frases escritas acima, uma igreja com uma plataforma de programas e eventos adequados a um público pós - moderno, com um ministério de adoração e louvor que interprete toda uma multiplicidade de estilos e ritmos musicais, com uma prédica da palavra para atender as demandas do homem atual, com cursos e palestras alinhados a atender casais, divorciados, jovens, maduros, crianças e por ai vai.
Enfim, as pontuações não caberiam num livro de mil folhas!
Acredito, piamente, que a igreja autêntica tem a coragem para chorar, decide se curvar e abraçar os convalidos, evita soterrar o derrotado, anula escolher as pessoas por predileções, se considera aberta para o próximo, pouco se vale de técnicas e estratégias, não faz do púlpito um manancial de teses desprovidas de aplicabilidade na vida ou de superstições que deformam a Cruz de Cristo e acarretam seguidores de lideranças personalistas e de um Messias adornado aos meus interesses, sorri para a vida, abre os olhos para si mesma (sem os fardos culpa e muito menos da condenação) e por ai vai.
Sinceramente, a igreja autêntica não se configura em templos suntuosos e muito menos em minúsculos, não se encontra nos estereótipos de uma santidade moralista dogmática, não se enfileira a proposta dos guetos ideológicos teocráticos (ao qual mantém uma declarada aversão ao mundo), não se amalgama ao mundo relativista, não se conforma com uma ética utilitária, diz um não sonoro a uma espiritualidade individualista, não leva a ação prolífica do Espírito Santo a um reducionismo pragmático (como se sua função fosse me servir e nada mais), trabalha por uma visão ecumênica ancorada na Graça Jesus (pelo qual aprendemos com nossos irmãos, dentro da multiforme incidência das boas - novas, sem nos vermos como gladiadores de querelas, ou de embates, ou de dicotomias tolas e sem efeito).
Aliás, a igreja autêntica com suas cores de gente, de etnias, de povos, de raças, de tribos, de comunidades, de ricos, de pobres, de doutos, de simples, de alma, de arte, de poesia, de vanguarda, de uma submersão contínua e desafiadora a Graça Jesus, de assumir o papel de servir em serviço, de aceitar o chamado dos Santos do Altíssimo (ou seja, ser servo, ser discípulo e professar o evangelho, por meio de práticas de atos e atitudes), com suas lágrimas, com seus risos, com sua humanidade livre para o viver, não vai a procura de ideias e ideais (mas, diametralmente oposto, se lança no siga - me).
Sem hesitar, a igreja autêntica não coloca nenhuma outra denominação abaixo, mas enfoca a simplicidade da vida Kahal, ou seja, vida em comunidade (do amor de uns pelos outros, da bondade imparcial de uns em prol dos outros, da coragem para erguer os abatidos e frustrados, do perdão recíproco, do recomeçar recíproco, da permissão pelo fluir e confluir da fé da interdependência, da dimensão messiânica no partir da esperança ou do pão, do partilhar da alegria ou do vinho e no pactuar da unção ou do compromisso com relação a irmandade, a solidariedade, a fraternidade e o encontro de vidas).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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