Palavra do leitor
- 30 de junho de 2009
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Omissão com cara de missão
A grande maioria dos evangélicos pensa a evangelização em termos de proselitismo. Evangelizar para muitos protestantes é converter o outro, o diferente, a cultura à sua cosmovisão religiosa (uma espécie de etnocentrismo!); fazer missão é tornar o não evangélico em evangélico, convencer aquele que está "do lado de lá" a vir para o "lado de cá" sob pena de ir para o inferno. Para muitos crentes a motivação de levar as boas novas é para que Deus não lhes cobre o sangue dos "condenados"!
Todas as conseqüências que podemos imaginar a partir disso podem levar o nome de intolerância.
Jesus anda por outros caminhos da missão. Evangelizar para Jesus não é um processo de aculturação (ainda que seus valores nadem contra a maré do império do mal); não é uma tarefa para ajuntar adeptos em torno de si; missão para Jesus não é conceder um passaporte para o céu.
Em alguns casos Cristo age de maneira intrigante. Para o moço geraseno Cristo diz “não precisa me seguir, vai para a sua casa”. Aqueles que foram curados pelo Mestre ouviram dele “não conte a ninguém o que lhe aconteceu”. Ao encontrar pessoas tementes a Deus em outras “tribos religiosas” Cristo elogia a sua fé.
Missão para Cristo não é levar as pessoas ao céu, mas trazer o céu às pessoas! “O Reino dos céus está entre nós”. Levar as Boas Novas é conscientizar as pessoas do óbvio. Evangelizar é promover o Reino aqui e agora; é abrir os olhos dos homens para a realidade de que o Reino de Deus está disponível a todos, apenas um instante de estender as mãos. “O Reino é de vocês. Vivam, desfrutem, compartilhem!”
“O Reino dos céus está entre vós” é um discurso que Cristo repete com paixão. Para o Império Romano é uma afronta; para os religiosos é impossível, mas enche os olhos dos marginalizados e pecadores de esperança!
As boas novas de Cristo é que o Reino dos céus é uma realidade que pode ser vivida agora e ninguém precisa ficar de fora, todos podem entrar. Cristo vive como um agente do Reino espalhando misericórdia, justiça, inclusão, dignidade, pão, água, alegria. O Filho do Homem sinaliza o Divino numa terra seca de amor.
Fazer missão é cuidar da Terra como a nossa casa e cuidar dos seus moradores como nossos irmãos. E a vida de Cristo é o exemplo mais forte e inspirador. Cristo leva o seu discurso às últimas conseqüências; ao ponto de suscitar inimigos, traidores e algozes. Por ter sido um homem bom, Cristo foi levado à cruz – morreu pela causa.
A intenção de Cristo é salvar o homem para a lucidez, para a coragem e responsabilidade. Cristo quer libertar homens e mulheres que foram convencidos pela religião que são amaldiçoados por Deus por causa do pecado; Jesus quer livrar as pessoas de suas fantasias e infantilidades (que inclui as religiosas); Jesus quer inspirar o ser humano para uma ética da responsabilidade.
O Cristianismo, enquanto vida que se inspira em Cristo, tem uma mensagem revolucionária que olha para os pobres e oprimidos, uma mensagem utópica (a realidade pode ser outra!) com valores suficientes para vivermos uma vida boa!
Certamente os crentes farão mais diferença para a sociedade (e para o Reino!) se, ao invés do proselitismo e do olhar para o ser humano como um adepto em potencial (ou um ser de segunda catergoria!), viverem o Cristo que estende as tendas do Reino de Deus e melhora a Terra!
Alguém pode perguntar: “e quem vai para o céu depois da morte?”. Esta questão já foi resolvida no Calvário, “está consumado!”; Cristo morreu por todos e Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo (2 Co 5.19). Quem sou eu para responder tal pergunta? O que está em suspenso é outra questão: quem vai desvelar o Reino de Deus hoje? Quem vai compartilhar do Reino dos Céus agora?
www.marciocardosobr.blogspot.com
Todas as conseqüências que podemos imaginar a partir disso podem levar o nome de intolerância.
Jesus anda por outros caminhos da missão. Evangelizar para Jesus não é um processo de aculturação (ainda que seus valores nadem contra a maré do império do mal); não é uma tarefa para ajuntar adeptos em torno de si; missão para Jesus não é conceder um passaporte para o céu.
Em alguns casos Cristo age de maneira intrigante. Para o moço geraseno Cristo diz “não precisa me seguir, vai para a sua casa”. Aqueles que foram curados pelo Mestre ouviram dele “não conte a ninguém o que lhe aconteceu”. Ao encontrar pessoas tementes a Deus em outras “tribos religiosas” Cristo elogia a sua fé.
Missão para Cristo não é levar as pessoas ao céu, mas trazer o céu às pessoas! “O Reino dos céus está entre nós”. Levar as Boas Novas é conscientizar as pessoas do óbvio. Evangelizar é promover o Reino aqui e agora; é abrir os olhos dos homens para a realidade de que o Reino de Deus está disponível a todos, apenas um instante de estender as mãos. “O Reino é de vocês. Vivam, desfrutem, compartilhem!”
“O Reino dos céus está entre vós” é um discurso que Cristo repete com paixão. Para o Império Romano é uma afronta; para os religiosos é impossível, mas enche os olhos dos marginalizados e pecadores de esperança!
As boas novas de Cristo é que o Reino dos céus é uma realidade que pode ser vivida agora e ninguém precisa ficar de fora, todos podem entrar. Cristo vive como um agente do Reino espalhando misericórdia, justiça, inclusão, dignidade, pão, água, alegria. O Filho do Homem sinaliza o Divino numa terra seca de amor.
Fazer missão é cuidar da Terra como a nossa casa e cuidar dos seus moradores como nossos irmãos. E a vida de Cristo é o exemplo mais forte e inspirador. Cristo leva o seu discurso às últimas conseqüências; ao ponto de suscitar inimigos, traidores e algozes. Por ter sido um homem bom, Cristo foi levado à cruz – morreu pela causa.
A intenção de Cristo é salvar o homem para a lucidez, para a coragem e responsabilidade. Cristo quer libertar homens e mulheres que foram convencidos pela religião que são amaldiçoados por Deus por causa do pecado; Jesus quer livrar as pessoas de suas fantasias e infantilidades (que inclui as religiosas); Jesus quer inspirar o ser humano para uma ética da responsabilidade.
O Cristianismo, enquanto vida que se inspira em Cristo, tem uma mensagem revolucionária que olha para os pobres e oprimidos, uma mensagem utópica (a realidade pode ser outra!) com valores suficientes para vivermos uma vida boa!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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