Palavra do leitor
- 30 de outubro de 2008
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Olhos a serviço
O amadurecimento de qualquer sociedade alcança desfechos saudáveis e profícuos, quando as relações de interdependência tornam-se um alvo a ser compartilhado pelos homens.
Neste itinerário, realço a expressão matriz ''interdependência'' que entra em colisão com os ventos de uma cultura individualista, de uma ética subjugada ao privado, de uma visão de felicidade descartável e consumista, de uma concepção do ser humano como objeto etceres.
Partindo das colocações feitas acima, enfrentamos o dilema de uma sociedade escasseada, cada vez mais, de canais interlocutores a fim de soerguer e consolidar autênticas mudanças e transformações em prol do tão aclamado e aspirado bem-estar integral.
Em outras palavras, ventilo o bem-estar num desdobrar de manifestações de cunho individual, coletivo, comunitário e por que não testificar global.
Ouso conotar este bem-estar na perspectiva de uma cidadania cultural e sensível aos apelos do homem do dia-a-dia. Isto implica trazer á baila uma sucessão de instrumetnos e dispositivos disponibilizados pelos atores públicos e privados.
Em outras palavars, falo das instâncias representadas pelo judiciário, legislativo e executivo e os segmentos de representatividade na sociedade (aqui englobo as ONG's, as empresas, as igrejas, as associações de bairro, as universidade só para citar).
Todos com o intuito de sedmentar e dilatar uma genuína democracia pautada em justiça social, dignidade e respeito ao ser humano (Jeremias 22.03).
Neste turbilhão de mudanças vivenciados pelo mundo, no limiar do Séc. XXI, lanço a pergunta:
- Qual o papel do cristão no tocante a priorizar uma postura de serviço, em contraposição a uma cultura evangelical infectada por uma estranha sede de poder?
Via de regra, circunscrevemos toda uma série concomitante de textos bíblicos, caso do de Gênesis, por onde diagnosticamos, sim e sim, um projeto coadunado no desenvolvimento de uma idéia, de um sonho, de uma paixão. Daqui concluímos que o ser humano recebeu a incumbência de administrar a vida.
Aliás, devemos nos atentar pela dimensão de senso e eficiência instaurados no projeto de criação realizado por Deus (Gênesis 1: 1, 2).
Não há como negar, nenhuma sociedade sobrepujará seus problemas mais crônicos, sem uma visão de serviço.
Atrevo-me a reinterpretar as palavras de Aristóteles, em sua célebre obra Política: ''o fim da política não é viver bem, mas propiciar ao ser humano todas as condições, todos os recursos e todas as diretrizes para o viver em interdependência, equilíbrio e harmonia!''...
Ao falar de interdependência, desaguamos nos oceanos da dignidade e do respeito, conforme vem elencado em Gênesis 1. 28. Por consequência, tais palavras devem contagiar todas as instâncias de representatividade e promotoras do bem-estar humano.
Sem hesitar, neste ponto, a idéia fundamental da Igreja, eu e você, não vem adornada pelo genoma do servir? E isto abre espaço para a sacrossanta missão de que não fomos comissionados a instalamos um sistema teocrático, ou defender uma bandeira evangélica, ou puxar a sardinha para o nosso lado.
Em direção oposta, ressalto Mateus 5, as bem-aventuranças, a partir de uma ótica alicerçada nas boas-novas a fim de participarmos, litigarmos, trabalharmos, lutarmos e debatermos pela vida.
Ora, não será essa a sina da cristandade, lutar pela vida, cultivar o solo da vida com paixão, diligência, honestidade e justiça. Isto nos leva a temperar a vida com uma certa utopia, uma certa surrealidade, uma transcendência, um certo teor lúdico e irreverente.
Em tempos de uma ala dentro do evangelho, cujo poder, domínio e mando tem sido o carro-chefe, torna-se de bom parecer olharmos para cristãos do naipe e da estirpe de Lutero, Calviono, Karl Barth entre outros, cujas vidas estiveram ancoradas na teologia-revelacional do servir, do ser servo e estar propenso ao serviço.
Mais do que nunca, a Igreja deve ser a porta voz da esperança genuína, autêntica e legítima; deve ser o saco de areia, quando lançada no motor do presente século incomoda, atrapalha as articulações dos conluios demoníacos. Enfim, aceita abrir a porta e ir aos subterrâneos de almas vazias de sentido e destino.
Por ora, sejamos trabalhadores assíduos de olhos a serviço!
Deus os e as abençoe!
Neste itinerário, realço a expressão matriz ''interdependência'' que entra em colisão com os ventos de uma cultura individualista, de uma ética subjugada ao privado, de uma visão de felicidade descartável e consumista, de uma concepção do ser humano como objeto etceres.
Partindo das colocações feitas acima, enfrentamos o dilema de uma sociedade escasseada, cada vez mais, de canais interlocutores a fim de soerguer e consolidar autênticas mudanças e transformações em prol do tão aclamado e aspirado bem-estar integral.
Em outras palavras, ventilo o bem-estar num desdobrar de manifestações de cunho individual, coletivo, comunitário e por que não testificar global.
Ouso conotar este bem-estar na perspectiva de uma cidadania cultural e sensível aos apelos do homem do dia-a-dia. Isto implica trazer á baila uma sucessão de instrumetnos e dispositivos disponibilizados pelos atores públicos e privados.
Em outras palavars, falo das instâncias representadas pelo judiciário, legislativo e executivo e os segmentos de representatividade na sociedade (aqui englobo as ONG's, as empresas, as igrejas, as associações de bairro, as universidade só para citar).
Todos com o intuito de sedmentar e dilatar uma genuína democracia pautada em justiça social, dignidade e respeito ao ser humano (Jeremias 22.03).
Neste turbilhão de mudanças vivenciados pelo mundo, no limiar do Séc. XXI, lanço a pergunta:
- Qual o papel do cristão no tocante a priorizar uma postura de serviço, em contraposição a uma cultura evangelical infectada por uma estranha sede de poder?
Via de regra, circunscrevemos toda uma série concomitante de textos bíblicos, caso do de Gênesis, por onde diagnosticamos, sim e sim, um projeto coadunado no desenvolvimento de uma idéia, de um sonho, de uma paixão. Daqui concluímos que o ser humano recebeu a incumbência de administrar a vida.
Aliás, devemos nos atentar pela dimensão de senso e eficiência instaurados no projeto de criação realizado por Deus (Gênesis 1: 1, 2).
Não há como negar, nenhuma sociedade sobrepujará seus problemas mais crônicos, sem uma visão de serviço.
Atrevo-me a reinterpretar as palavras de Aristóteles, em sua célebre obra Política: ''o fim da política não é viver bem, mas propiciar ao ser humano todas as condições, todos os recursos e todas as diretrizes para o viver em interdependência, equilíbrio e harmonia!''...
Ao falar de interdependência, desaguamos nos oceanos da dignidade e do respeito, conforme vem elencado em Gênesis 1. 28. Por consequência, tais palavras devem contagiar todas as instâncias de representatividade e promotoras do bem-estar humano.
Sem hesitar, neste ponto, a idéia fundamental da Igreja, eu e você, não vem adornada pelo genoma do servir? E isto abre espaço para a sacrossanta missão de que não fomos comissionados a instalamos um sistema teocrático, ou defender uma bandeira evangélica, ou puxar a sardinha para o nosso lado.
Em direção oposta, ressalto Mateus 5, as bem-aventuranças, a partir de uma ótica alicerçada nas boas-novas a fim de participarmos, litigarmos, trabalharmos, lutarmos e debatermos pela vida.
Ora, não será essa a sina da cristandade, lutar pela vida, cultivar o solo da vida com paixão, diligência, honestidade e justiça. Isto nos leva a temperar a vida com uma certa utopia, uma certa surrealidade, uma transcendência, um certo teor lúdico e irreverente.
Em tempos de uma ala dentro do evangelho, cujo poder, domínio e mando tem sido o carro-chefe, torna-se de bom parecer olharmos para cristãos do naipe e da estirpe de Lutero, Calviono, Karl Barth entre outros, cujas vidas estiveram ancoradas na teologia-revelacional do servir, do ser servo e estar propenso ao serviço.
Mais do que nunca, a Igreja deve ser a porta voz da esperança genuína, autêntica e legítima; deve ser o saco de areia, quando lançada no motor do presente século incomoda, atrapalha as articulações dos conluios demoníacos. Enfim, aceita abrir a porta e ir aos subterrâneos de almas vazias de sentido e destino.
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