Palavra do leitor
- 13 de julho de 2009
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Olha a chuva, olha a cobra! Anariê!
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12. 2
Participei certa ocasião de uma conferencia onde se reuniram negros, travestis, homossexuais para debater a discriminação. Neste evento, havia também momentos culturais. Nas barracas que ofereciam de livros a roupa de santo, havia uma barraca de iguarias baianas. A barraca estava apinhada de gente. E eu morrendo de vontade de comer um dos doces. Mas, eu sabia que aquela comida estaca oferecida a ídolos e me abstive de comer. Minha atitude gerou uma intensa discussão entre os integrantes do grupo que vieram comigo a conferencia. Entre eles uma filha de santo que ao final disse o seguinte: Admiro Cândida porque ela é coerente com aquilo que ela acredita.
Foi um simples ato de abster-me de iguarias me pautando pela orientação bíblica, (se sabe que é oferecida a ídolo não coma) mas, para os incrédulos foi sinal e testemunho de fé.
Conto tudo isso para demonstrar meu desapontamento com a atitude das igrejas quanto à festa juninas. Sempre fui orientada pelo meu pastor que não devíamos participar das festas em louvores ao santo católico (atrás de quem conforme a bíblia ensina encontra-se um demônio) e nossas crianças não deveriam participar nem mesmo na escola.
Para meu profundo espanto se multiplicam as festas juninas (mascaradas de Festa de Milho, Arraia Gospel e congêneres) todas caracterizadas devidamente com bandeirinhas e roupas típicas. E me pergunto: em nome de contextualização, liberdade e modernidade, as igrejas agora vão adorar João?
Em nome do folclore vamos abandonar nossos princípios bíblicos? Onde estamos e onde vamos chegar desta forma?
Alguém poderia me explicar baseados em que orientação bíblica se faz uma festa junina em uma igreja evangélica, seja ela Festa do Milho ou Arraia Gospel?
Do jeito que vamos em setembro faremos a Festa do Doce para as crianças, quem sabe em dezembro a Festa do Mar no dia 31 e para culminar em Fevereiro a Baticumbum Gospel, porque é só dizer que a festa mundana é gospel e ela se tornou evangélica!
E ao invés de fazer a diferença entre os ímpios nos tornamos igual a eles. TODO GRUPO MARCA SUA IDENTIDADE NA DIFERENÇA COM O OUTRO, por isso uma religião é sempre etnocêntrica, quando não marcamos diferença enquanto grupo, deixamos de ter identidade e relevância.
E os ímpios passam diante de nós e perguntam: Você? Evangélico? Não sabia que vocês faziam festa junina???
A desculpa de ganhar os jovens, mostrar que não somos diferentes (MAS NOS SOMOS) não vale, evangelho não é marketing, evangelho é poder, vida transformada, diferença entre a geração corrompida, vida pautada pela bíblia e não mistura com o mundanismo.
Lamentável que estejamos assistindo essa paulatina deteorizaçao dos valores do evangelho.
Mas, a geração que faz a Festa do Milho e o Arraiá Gospel não é a mesma que não aparece nas escolas dominicais para estudar a bíblia?
Participei certa ocasião de uma conferencia onde se reuniram negros, travestis, homossexuais para debater a discriminação. Neste evento, havia também momentos culturais. Nas barracas que ofereciam de livros a roupa de santo, havia uma barraca de iguarias baianas. A barraca estava apinhada de gente. E eu morrendo de vontade de comer um dos doces. Mas, eu sabia que aquela comida estaca oferecida a ídolos e me abstive de comer. Minha atitude gerou uma intensa discussão entre os integrantes do grupo que vieram comigo a conferencia. Entre eles uma filha de santo que ao final disse o seguinte: Admiro Cândida porque ela é coerente com aquilo que ela acredita.
Foi um simples ato de abster-me de iguarias me pautando pela orientação bíblica, (se sabe que é oferecida a ídolo não coma) mas, para os incrédulos foi sinal e testemunho de fé.
Conto tudo isso para demonstrar meu desapontamento com a atitude das igrejas quanto à festa juninas. Sempre fui orientada pelo meu pastor que não devíamos participar das festas em louvores ao santo católico (atrás de quem conforme a bíblia ensina encontra-se um demônio) e nossas crianças não deveriam participar nem mesmo na escola.
Para meu profundo espanto se multiplicam as festas juninas (mascaradas de Festa de Milho, Arraia Gospel e congêneres) todas caracterizadas devidamente com bandeirinhas e roupas típicas. E me pergunto: em nome de contextualização, liberdade e modernidade, as igrejas agora vão adorar João?
Em nome do folclore vamos abandonar nossos princípios bíblicos? Onde estamos e onde vamos chegar desta forma?
Alguém poderia me explicar baseados em que orientação bíblica se faz uma festa junina em uma igreja evangélica, seja ela Festa do Milho ou Arraia Gospel?
Do jeito que vamos em setembro faremos a Festa do Doce para as crianças, quem sabe em dezembro a Festa do Mar no dia 31 e para culminar em Fevereiro a Baticumbum Gospel, porque é só dizer que a festa mundana é gospel e ela se tornou evangélica!
E ao invés de fazer a diferença entre os ímpios nos tornamos igual a eles. TODO GRUPO MARCA SUA IDENTIDADE NA DIFERENÇA COM O OUTRO, por isso uma religião é sempre etnocêntrica, quando não marcamos diferença enquanto grupo, deixamos de ter identidade e relevância.
E os ímpios passam diante de nós e perguntam: Você? Evangélico? Não sabia que vocês faziam festa junina???
A desculpa de ganhar os jovens, mostrar que não somos diferentes (MAS NOS SOMOS) não vale, evangelho não é marketing, evangelho é poder, vida transformada, diferença entre a geração corrompida, vida pautada pela bíblia e não mistura com o mundanismo.
Lamentável que estejamos assistindo essa paulatina deteorizaçao dos valores do evangelho.
Mas, a geração que faz a Festa do Milho e o Arraiá Gospel não é a mesma que não aparece nas escolas dominicais para estudar a bíblia?
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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