Palavra do leitor
- 28 de maio de 2018
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Oito dicas para refletir ao visitar um enfermo
Vamos pensar no cuidado ao visitar pessoas enfermas? Vão aí algumas dicas para observar ao fazer esse importante ato de amor:
1) Esteja sempre acompanhado. De preferência por mais de uma pessoa. Visitar uma senhora, cujo marido não é evangélico, por exemplo, dois ou três homens, pode trazer sérias consequências. Muitas vezes nada acontece ali, mas ao saírem os questionamentos poderão ser feitos por um marido ciumento. Então, se vai visitar uma mulher, solteira ou casada, se faça acompanhar da sua própria esposa e, se puder, convide outro casal. Só não esteja acompanhado de uma grande multidão. Geralmente, um doente quer paz e calma e um grupo grande tende a causar barulho;
2) Esteja sempre acompanhado de pessoas equilibradas. Isso evita grandes problemas. Instrua a que evitem perguntas sensíveis e julgamentos precipitados. Ainda temos aquele mesmo senso dos discípulos de Jesus: "Quem pecou? Ele ou seus pais?". Ora, Joel Carlson, grande desbravador assembleiano brasileiro, foi infectado pelo tifo ao batizar um novo membro, vindo a falecer dias depois. Paulo, provavelmente, tinha miopia, num tempo que não ter óculos era fatal para quem viajava e escrevia tanto quanto ele! Então, grandes provas em termos de enfermidades podem vir a qualquer pessoa, não necessariamente por pecado;
3) Se faça acompanhar de pessoas preparadas espiritualmente. Não sabemos o que vamos encontrar numa visita. Ao mesmo tempo que uma doença não necessariamente é pecado, pode, por outro lado, ser possessão demoníaca. Já ouvi relatos de pessoas que foram libertas pelo poder da oração, mas, infelizmente, alguém da comitiva que visitava se tornou possesso em seguida. Outros meninos espirituais acham que tudo é possessão, que todos devem ser curados, não percebem a necessidade de silêncio e calma e tudo desanda. Dias atrás me chegou a informação que em determinado hospital público as visitas feitas por evangélicos estão suspensas. O motivo: Os irmãos faziam muito barulho, incomodando os pacientes ao redor;
4) Evite a tentação de pensar que Deus vai curar todas as pessoas por quem você orar. Eu já orei por diversas pessoas e, por misericórdia, elas foram curadas, outras não. Muitas delas faleceram após diversas visitas. Não adianta querermos estar no lugar de Deus. É Ele que faz o milagre. Quando quer! Nosso trabalho é orar e oferecer um ombro amigo, o que passar disso é com o Criador. Nos contentemos com nossa impotência diante dos males do mundo! Jesus disse certa vez a seus discípulos: Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva (Lucas 4:25,26);
5) Alerte ao grupo para que se mantenha focado. É preciso atenção ao doente e à sua condição. Divagar sobre assuntos que não tem nada a ver e até podem ser abordados em outra hora é desnecessário. Alerte também para que o grupo evite beber água ou comer na casa de um enfermo, a menos que isso seja extremamente necessário ou seja oferecido pelos familiares. Evite as conversas paralelas e cantar alto ou de maneira que incomode pessoas não evangélicas que estejam no mesmo ambiente. Oriente a todos para que escolham seus versículos, de forma adequada à visitação e sejam concisos no que vão falar;
6) Respeite as regras do hospital. Se a visita for a um hospital, respeite os horários. Ainda que um ministro do evangélico seja, por Lei, autorizado a entrar a qualquer momento num hospital para prestar assistência espiritual a um doente, há horários para ministração de remédios e outros fármacos, nos quais somente as pessoas habilitadas tecnicamente para isso devem estar na sala. Por falar em sala de hospital, há quadros clínicos complexos, nos quais o doente está na UTI e outros lugares mais restritos, nos quais somente uma pessoa pode entrar de cada vez. Não é maldade do corpo médico, é precaução. Então, respeite os profissionais de saúde e as regras do próprio hospital ou clínica.
7) Nunca balance um doente ou o faça sentar ou levantar sem permissão médica. Temos um costume mais efusivo ao encontrar alguém querido. Apertamos fortemente suas mãos, o abraçamos, etc. Porém, há casos em que o doente sente dores pelo corpo e esse balanço é extremamente desconfortável. Às vezes, o problema é uma cirurgia numa costela quebrada, uma prótese num dedo da mão, num ombro, e por aí vai. Na dúvida não chacoalhe a pessoa que está sendo visitada, especialmente se ela estiver deitada ou com alguma parte do corpo imóvel;
8) Evite perguntas sobre que tipo de doença assola a pessoa visitada. Às vezes a doença é numa região íntima do corpo e a pessoa sente vergonha de falar. Noutros casos são doenças graves e as pessoas estão vivendo o terror de se adequar à nova rotina. É bem simples: Se não ficar claro de início, evite o constrangimento a si mesmo e ao enfermo!
Que você seja uma benção para quem visitar!
1) Esteja sempre acompanhado. De preferência por mais de uma pessoa. Visitar uma senhora, cujo marido não é evangélico, por exemplo, dois ou três homens, pode trazer sérias consequências. Muitas vezes nada acontece ali, mas ao saírem os questionamentos poderão ser feitos por um marido ciumento. Então, se vai visitar uma mulher, solteira ou casada, se faça acompanhar da sua própria esposa e, se puder, convide outro casal. Só não esteja acompanhado de uma grande multidão. Geralmente, um doente quer paz e calma e um grupo grande tende a causar barulho;
2) Esteja sempre acompanhado de pessoas equilibradas. Isso evita grandes problemas. Instrua a que evitem perguntas sensíveis e julgamentos precipitados. Ainda temos aquele mesmo senso dos discípulos de Jesus: "Quem pecou? Ele ou seus pais?". Ora, Joel Carlson, grande desbravador assembleiano brasileiro, foi infectado pelo tifo ao batizar um novo membro, vindo a falecer dias depois. Paulo, provavelmente, tinha miopia, num tempo que não ter óculos era fatal para quem viajava e escrevia tanto quanto ele! Então, grandes provas em termos de enfermidades podem vir a qualquer pessoa, não necessariamente por pecado;
3) Se faça acompanhar de pessoas preparadas espiritualmente. Não sabemos o que vamos encontrar numa visita. Ao mesmo tempo que uma doença não necessariamente é pecado, pode, por outro lado, ser possessão demoníaca. Já ouvi relatos de pessoas que foram libertas pelo poder da oração, mas, infelizmente, alguém da comitiva que visitava se tornou possesso em seguida. Outros meninos espirituais acham que tudo é possessão, que todos devem ser curados, não percebem a necessidade de silêncio e calma e tudo desanda. Dias atrás me chegou a informação que em determinado hospital público as visitas feitas por evangélicos estão suspensas. O motivo: Os irmãos faziam muito barulho, incomodando os pacientes ao redor;
4) Evite a tentação de pensar que Deus vai curar todas as pessoas por quem você orar. Eu já orei por diversas pessoas e, por misericórdia, elas foram curadas, outras não. Muitas delas faleceram após diversas visitas. Não adianta querermos estar no lugar de Deus. É Ele que faz o milagre. Quando quer! Nosso trabalho é orar e oferecer um ombro amigo, o que passar disso é com o Criador. Nos contentemos com nossa impotência diante dos males do mundo! Jesus disse certa vez a seus discípulos: Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva (Lucas 4:25,26);
5) Alerte ao grupo para que se mantenha focado. É preciso atenção ao doente e à sua condição. Divagar sobre assuntos que não tem nada a ver e até podem ser abordados em outra hora é desnecessário. Alerte também para que o grupo evite beber água ou comer na casa de um enfermo, a menos que isso seja extremamente necessário ou seja oferecido pelos familiares. Evite as conversas paralelas e cantar alto ou de maneira que incomode pessoas não evangélicas que estejam no mesmo ambiente. Oriente a todos para que escolham seus versículos, de forma adequada à visitação e sejam concisos no que vão falar;
6) Respeite as regras do hospital. Se a visita for a um hospital, respeite os horários. Ainda que um ministro do evangélico seja, por Lei, autorizado a entrar a qualquer momento num hospital para prestar assistência espiritual a um doente, há horários para ministração de remédios e outros fármacos, nos quais somente as pessoas habilitadas tecnicamente para isso devem estar na sala. Por falar em sala de hospital, há quadros clínicos complexos, nos quais o doente está na UTI e outros lugares mais restritos, nos quais somente uma pessoa pode entrar de cada vez. Não é maldade do corpo médico, é precaução. Então, respeite os profissionais de saúde e as regras do próprio hospital ou clínica.
7) Nunca balance um doente ou o faça sentar ou levantar sem permissão médica. Temos um costume mais efusivo ao encontrar alguém querido. Apertamos fortemente suas mãos, o abraçamos, etc. Porém, há casos em que o doente sente dores pelo corpo e esse balanço é extremamente desconfortável. Às vezes, o problema é uma cirurgia numa costela quebrada, uma prótese num dedo da mão, num ombro, e por aí vai. Na dúvida não chacoalhe a pessoa que está sendo visitada, especialmente se ela estiver deitada ou com alguma parte do corpo imóvel;
8) Evite perguntas sobre que tipo de doença assola a pessoa visitada. Às vezes a doença é numa região íntima do corpo e a pessoa sente vergonha de falar. Noutros casos são doenças graves e as pessoas estão vivendo o terror de se adequar à nova rotina. É bem simples: Se não ficar claro de início, evite o constrangimento a si mesmo e ao enfermo!
Que você seja uma benção para quem visitar!
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