Palavra do leitor
- 08 de abril de 2015
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Ocupando a mente
Realmente a Sagrada Escritura, a Bíblia, possui uma infinidade de ensinos. Ainda que, por não a conhecerem, a enxergam como algo ultrapassado, e concluem que não há nada de proveitoso em deter-se por algum tempo no meditar nas páginas sagradas. No entanto, a Bíblia ainda é uma fonte inesgotável de conselhos, observações, tratados, princípios, etc., e acima de tudo, uma narrativa de um Deus desejoso de revelar-se à criatura, ao ponto de tornar-se um homem como um de nós.
Deixando um pouco de lado, a questão apologética (a defesa da fé), e mergulhamos agora num escrito de Paulo de Tarso, precisamente na sua carta aos cristãos da cidade de Filipos (Fl 4.8 ARC). Nesse texto, há uma rica receita para livrar-nos de muitas batalhas que são travadas na nossa própria mente. E, falando em mente, dizem os entendidos na neurociência, que todas as nossas decisões são decisões previamente tomadas pelo nosso cérebro, ou seja, mesmo o desviar de um objeto no meio da estrada quando se está guiando um carro numa rodovia, ou a decisão de se casar, ou ainda, aquelas decisões que são extremamente rápidas, todas elas requerem da nossa mente uma decisão antecipada.
O texto do apóstolo Paulo é o seguinte:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
De forma resumida, tudo o que verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama, e existindo virtude e motivo de louvor, deve ser o que deva ocupar nossa mente. Por outro lado, exclui-se o inverso, tudo o que é mentiroso, desonesto, injusto, impuro, odiável, mal falado, viciável e inglório.
Quando em nossa mente se detém em ficar matutando toda a sorte de pensamentos que não são verdadeiros, honestos, e demais coisas que o texto bíblico apresenta, corremos o sério risco de nossos miolos sempre decidirem por aquilo que produzirá um fim que não esperamos. As mazelas humanas são geradas na própria mente do homem, o que passamos a pensar constantemente, acabaremos falando sempre sobre isso, e por fim decidimos, como conseqüência, agir como reflexo de nossos pensamentos.
O texto de Paulo é, na verdade, um pequeno filtro, que côa as pequenas coisas, as coisas insignificantes que parecem inofensivas, mas no decorrer da vida viram obsessões e compulsões. São aqueles pensamentos, que quando não filtrados e descartados transformam-se em loops mentais, ou como se costuma falar, os pensamentos viciosos. É bem mais fácil e rápido descartar um pensamento assim que ele chega em nossa mente, do que depois de mantê-lo por um tempo, tentar arrancá-lo a qualquer custo.
Esse é um bom conselho bíblico, que evita muitos infortúnios e destinos trágicos, pois todas as guerras, intrigas, mortes, violência, desejos desenfreados, conflitos, etc., são primeiramente decididos em nossa mente, mesmo numa fração de segundos, e depois, colocados em prática. Então, é bem melhor descartar do que pagar muito caro depois.
Deixando um pouco de lado, a questão apologética (a defesa da fé), e mergulhamos agora num escrito de Paulo de Tarso, precisamente na sua carta aos cristãos da cidade de Filipos (Fl 4.8 ARC). Nesse texto, há uma rica receita para livrar-nos de muitas batalhas que são travadas na nossa própria mente. E, falando em mente, dizem os entendidos na neurociência, que todas as nossas decisões são decisões previamente tomadas pelo nosso cérebro, ou seja, mesmo o desviar de um objeto no meio da estrada quando se está guiando um carro numa rodovia, ou a decisão de se casar, ou ainda, aquelas decisões que são extremamente rápidas, todas elas requerem da nossa mente uma decisão antecipada.
O texto do apóstolo Paulo é o seguinte:
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
De forma resumida, tudo o que verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama, e existindo virtude e motivo de louvor, deve ser o que deva ocupar nossa mente. Por outro lado, exclui-se o inverso, tudo o que é mentiroso, desonesto, injusto, impuro, odiável, mal falado, viciável e inglório.
Quando em nossa mente se detém em ficar matutando toda a sorte de pensamentos que não são verdadeiros, honestos, e demais coisas que o texto bíblico apresenta, corremos o sério risco de nossos miolos sempre decidirem por aquilo que produzirá um fim que não esperamos. As mazelas humanas são geradas na própria mente do homem, o que passamos a pensar constantemente, acabaremos falando sempre sobre isso, e por fim decidimos, como conseqüência, agir como reflexo de nossos pensamentos.
O texto de Paulo é, na verdade, um pequeno filtro, que côa as pequenas coisas, as coisas insignificantes que parecem inofensivas, mas no decorrer da vida viram obsessões e compulsões. São aqueles pensamentos, que quando não filtrados e descartados transformam-se em loops mentais, ou como se costuma falar, os pensamentos viciosos. É bem mais fácil e rápido descartar um pensamento assim que ele chega em nossa mente, do que depois de mantê-lo por um tempo, tentar arrancá-lo a qualquer custo.
Esse é um bom conselho bíblico, que evita muitos infortúnios e destinos trágicos, pois todas as guerras, intrigas, mortes, violência, desejos desenfreados, conflitos, etc., são primeiramente decididos em nossa mente, mesmo numa fração de segundos, e depois, colocados em prática. Então, é bem melhor descartar do que pagar muito caro depois.
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