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Palavra do leitor

Obrigado!

Obrigado!


‘’Quando perdemos a importância, em todo o nosso processo de formação, como ser humano, do próximo, não conseguimos perceber o quanto a pobreza, a fome, a miséria, a violência e a intolerância representa mutilações em nós mesmos. ’’


A palavra obrigado por onde anda?

Não sei se você concorda, mas parece, cada vez mais, um termo raro ou algo em desuso. Digo, faço menção da urgência de revermos a relevância do soar e ressoar do obrigado, em todas as nossas relações interpessoais.

Sem sombra de dúvida, a tresloucada busca por ser reconhecido, por ser aceito, por ser visto e notado, por participar de uma realidade de incluídos, dentro de uma perspectiva consumista e individualista, removeu - a do mapa de nossos atos e praticas.

Vou adiante, o texto de Atos 2.4 descreve o momento marcado por um grupo de pessoas terem sido cheias do Espírito Santo, ao qual fez toda a diferença para a história e os enredos da humanidade.

Ora, pode até parecer estranho e casual, em função de muitos comentários desse acontecimento, somente, aponta para sinais, para prodígios e para maravilhas, para a expansão e disseminação da igreja por todas as capilaridades sociais, do mundo daquele período, a intenção de enfocar os efeitos dessa vivencia, numa outra direção?

Em outras palavras, passarmos a, com transparência e alegria, declarar nossa liberdade para sermos gratos e agradecidos pela existência do próximo, da vida e de nossos irmãos.

Lamentavelmente, com ênfase nos arraiais evangélicos, estufamos o peito e discursamos sobre a comunhão, mas apresentamos uma dificuldade abissal para dizer obrigado.

Alias, obrigado por sua vida, obrigado por me ouvir, obrigado por não concordar com tudo que falo, obrigado por me chamar a atenção (com respeito e honestidade), obrigado por mostrar que não estou acima do bem e do mal, obrigado por ser gente (como eu), obrigado por fazer parte desse corpo, obrigado pelos avanços e conquistas, obrigado por chorar comigo, obrigado por ir comigo, obrigado por caminhar ano a ano, obrigado pelos novos amigos, obrigado por que posso levantar as mãos, ouvir, sonhar, respirar, lutar, recomeçar e ser imagem e semelhança de uma criação original, singular e peculiar.

Sim e sim, obrigado por você meu irmão, por você que me recebeu, a primeira vez, por você ter-me discipulado, por você que me levou ao batismo, por você que me ensinou nos primeiro passos da fé cristã, por você que me telefonou (não para cobrar, mas sim estender as mãos), por você que não foi indiferente, por você que me animou (vá adiante, prossiga para o alvo), por você que não me atolou ao lamaçal da culpa e muito menos me incinerou na condenação, por você que não se esconde num espiritualismo fajuto, por você que não se envergonha de dizer (não sou dez em tudo), por você que tem uma individualidade e história.

Dou mais um adendo, obrigado por que a encarnação do Deus ser humano Jesus Cristo, sua trajetória, aqui neste oikos, o desembocar na Crucificação, a ruptura da Ressurreição (porque rasgou com todo o estado de culpa e de condenação da queda Adâmica), a proclamação, a exaltação e a confirmação de Ser o Sumo Sacerdote e ter nos amparado com o Espírito Santo deve ser visto como o obrigado do Criador, em meu, em seu e em nosso favor.

Quiçá não necessitamos de ouvir e dizer obrigado?

Afinal de contas, essa foi e continua ser a resposta de Deus para a humanidade, ou seja, obrigado por me receber, por meio de Cristo Jesus.

De certo, não deveríamos parar um pouquinho, sem hipocrisia, sem atender as conveniências e formalidades para nos lembrarmos das pessoas, agora, no presente, com o obrigado que venha a ser constituir em posturas e procedimentos?

Acredito ser uma das manifestações mais louváveis, mais dignas, mais decentes, mais esplendorosas, mais contundentes e mais sinceras de um cristão discípulo, servo e testemunha confessional do viver inspirador e criativo, Atos 2.4
São Paulo - SP
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