Óbice

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Há miríades de magnânimos. Religiosos ou não, são todos generosos, fazem o bem não só aos necessitados, mantém ONGs, casas de apoio, ministérios de socorros, ensino, evangelização… Todos dignos de reconhecimento e respeito!

Subentende-se que existe fraternidade. Ricos e famosos sustentam povoados com doações. Todavia, há um sonoro óbice: a transcendente maldade humana é concomitante a toda e qualquer beneficência, sobretudo a religiosa.

Por mais que se busque satisfação alheia ou desencargo de consciência, ser beneficente não basta diante de Deus. O agnóstico diria: "A tudo esses crentes incluem seu deus"; e o crente: "Estou fazendo a obra de Deus" (Mt 6:1).

É necessário interpretar a oferta do Holocausto. Não se distraia no ritual, perscrute o símbolo, o tipo, a figura que a Antiga Aliança fornece ao Novo Testamento. Não basta fazer o bem ou prestar culto. Qual a motivação e interesse?

A queda fez a raça humana ser inimiga do Criador em função da escolha. O homem continua em frente à Arvore da Vida rejeitando o fruto; até cristãos se fartam do fruto da outra árvore; muito mais atrativo e conveniente.

A humanidade optou por fazer o bem, praticando o mal. Deus não aceita essa bondade! Uma fonte não pode dar água potável e salgada. Ao retornar da Babilônia Judá ofereceu primeiro a oferta de Holocausto (Ed 3). Por quê?

Holocausto prefigura Cristo, o Cordeiro, satisfação para Deus (Mt 3:17, Jo 1:29, Ap 13:8): o alimento perfeito para Deus (Nm 28:2). Por favor, se prenda à figura; é espiritual.

Tudo o que se fizer, não faça por ser bom ou do bem, faça-o na pessoa de Cristo (Cl 3:17). Só Ele é aceito. Todo labor humano vem de uma fonte contaminada que precisa da Árvore da Vida para purificar-se (Ex 15:25; Jo 15:1,4-5).

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Opinião do leitor