Palavra do leitor
- 25 de outubro de 2012
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Obediência parcial, rebeldia
Diligência ao cumprir à vontade de Deus é um ato de sabedoria e amor para com o Reino e para o nosso próprio bem. A obediência tem que ser bem observada para que seja cumprida na íntegra, por completa. Temos no livro de I Reis 13 o caso de um homem de Deus, não citado o nome, que não obedeceu integralmente à ordem específica de levar uma mensagem de repreensão ao rei Jeroboão. O foco central da mensagem foi cumprido, mas ele pecou nos detalhes finais. Obediência parcial não é obediência. Aqui é chamada de rebeldia, e as conseqüências são desastrosas para aqueles que desdenham das minúcias. Eis uma forte lição dessa triste história de um anônimo e displicente servo do Senhor.
A nação de Israel acaba de ser dividida, ao sul, Judá, reinando Roboão, ao norte Jeroboão. O povo ir adorar em Jerusalém se torna um perigo à hegemonia de Jeroboão que logo cria centros de adoração a ídolos. A mensagem que foi levada pelo profeta desconhecido era: “Um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimaram sobre ti o incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti” - v. 2. Logo o rei, enfurecido, estendeu a mão sobre o altar dando ordens para pegá-lo, e sua mão se secou e o altar fendeu-se. Desesperado, pediu ao homem de Deus que orasse para que restituísse sua mão e ele assim o fez e Deus o ouviu. Na sua sagacidade o rei o convidou para um banquete e o homem negou, sendo advertido previamente por Deus: “Não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo mesmo caminho por onde fostes”. Rapidamente parece estar resolvida a missão. Até aí tudo perfeito. Parece ter cumprido cabalmente e com muita audácia sua ordem de encarar um corrupto rei. Esse evento poderia ter-se findado aí, mas a missão só acabava com o retorno até Judá e por outro caminho.
Surge na história agora outro anônimo, o “Profeta Velho”, que logo sabendo do ocorrido vai procurar o homem de Deus, e o encontra assentado debaixo de um carvalho. Este é o primeiro erro do nosso profeta “novo”: Parou no retorno da missão a fim de folgar. O texto não fala, mas conjecturando, porque parou? Estaria ele como Jonas depois de sua missão, insatisfeito? Ficou ponderando o convite do rei? Não voltaria para Judá? Achou que já estava de bom tamanho seu feito? Queria a glória para si e deixar de ser um anônimo? São muitas as possibilidades. Uma coisa é certa, ele fez como Davi quando tirou um tempo de folga no momento errado. Esse profeta velho entra em cena para o teste final do homem de Deus.
Às vezes somos intrépidos para enfrentar os poderosos, os corruptos, os ímpios, mas quando chega aquele nosso “igual”, um profeta, um irmão, ou, no caso de nosso texto, um religioso experiente, barganhamos a nossa incumbência por água e comida, lentilhas, e tememos o homem. Isso foi o que aconteceu com o nosso homem de Deus. Aceitou o convite e foi comer e beber na casa do profeta velho, um homem sagaz e mentiroso, igual ou pior que Jeroboão, que disse que foi o próprio Deus que o enviou. Usando de malícia desviou o profeta de sua missão. Temos que respeitar os anciões da fé, mas nem por isso deixar de observar na íntegra o que Deus nos orienta. Bom é o exemplo de Pedro: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” - At 5: 29. Não temer a políticos nem a religiosos.
O homem de Deus parou e aceitou o convite de água e pão. Temeu o profeta velho. Rebelou-se. Foi embora, e no caminho um leão o matou. Diz o texto que transeuntes viram o corpo estendido no chão, o leão e o jumento ao lado. Quando o profeta velho soube logo foi e contemplou a triste e irônica fotografia: O anônimo morto prematuramente estendido no caminho com muita estrada a percorrer a serviço de Deus; um leão que já não estava mais ao derredor, Satanás, mas que foi autorizado a matar o profeta; e o jumento, que fora da lógica, não foi despedaçado, mas estava perdido, ao lado do leão, sem saber a quem servir. Que essa imagem possa ser arquivada em nossa mente como o resumo dessa história e nos sirva de alerta ao nosso chamado.
Pequenos detalhes das ordens de Deus não executados podem trazer o fracasso à missão e até mesmo ceifar a nossa vida e serviço. Quando Deus fala sobre detalhes é porque Ele sabe de todas as possibilidades. Principalmente àqueles que são novos na caminhada, fica a lição: cumprir à risca às ordens do Senhor e não temer homens. Era só voltar para Judá por outro caminho, sem interrupção. Temos que ser diligentes, atentos, rápidos, tementes a Deus. Simples e prudentes. Tchau! Fui! Resolvido. Terminada a missão. Não olhe para direita ou esquerda, nem para trás, mas siga olhando para o alto, para cruz de Cristo.
A nação de Israel acaba de ser dividida, ao sul, Judá, reinando Roboão, ao norte Jeroboão. O povo ir adorar em Jerusalém se torna um perigo à hegemonia de Jeroboão que logo cria centros de adoração a ídolos. A mensagem que foi levada pelo profeta desconhecido era: “Um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimaram sobre ti o incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti” - v. 2. Logo o rei, enfurecido, estendeu a mão sobre o altar dando ordens para pegá-lo, e sua mão se secou e o altar fendeu-se. Desesperado, pediu ao homem de Deus que orasse para que restituísse sua mão e ele assim o fez e Deus o ouviu. Na sua sagacidade o rei o convidou para um banquete e o homem negou, sendo advertido previamente por Deus: “Não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo mesmo caminho por onde fostes”. Rapidamente parece estar resolvida a missão. Até aí tudo perfeito. Parece ter cumprido cabalmente e com muita audácia sua ordem de encarar um corrupto rei. Esse evento poderia ter-se findado aí, mas a missão só acabava com o retorno até Judá e por outro caminho.
Surge na história agora outro anônimo, o “Profeta Velho”, que logo sabendo do ocorrido vai procurar o homem de Deus, e o encontra assentado debaixo de um carvalho. Este é o primeiro erro do nosso profeta “novo”: Parou no retorno da missão a fim de folgar. O texto não fala, mas conjecturando, porque parou? Estaria ele como Jonas depois de sua missão, insatisfeito? Ficou ponderando o convite do rei? Não voltaria para Judá? Achou que já estava de bom tamanho seu feito? Queria a glória para si e deixar de ser um anônimo? São muitas as possibilidades. Uma coisa é certa, ele fez como Davi quando tirou um tempo de folga no momento errado. Esse profeta velho entra em cena para o teste final do homem de Deus.
Às vezes somos intrépidos para enfrentar os poderosos, os corruptos, os ímpios, mas quando chega aquele nosso “igual”, um profeta, um irmão, ou, no caso de nosso texto, um religioso experiente, barganhamos a nossa incumbência por água e comida, lentilhas, e tememos o homem. Isso foi o que aconteceu com o nosso homem de Deus. Aceitou o convite e foi comer e beber na casa do profeta velho, um homem sagaz e mentiroso, igual ou pior que Jeroboão, que disse que foi o próprio Deus que o enviou. Usando de malícia desviou o profeta de sua missão. Temos que respeitar os anciões da fé, mas nem por isso deixar de observar na íntegra o que Deus nos orienta. Bom é o exemplo de Pedro: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” - At 5: 29. Não temer a políticos nem a religiosos.
O homem de Deus parou e aceitou o convite de água e pão. Temeu o profeta velho. Rebelou-se. Foi embora, e no caminho um leão o matou. Diz o texto que transeuntes viram o corpo estendido no chão, o leão e o jumento ao lado. Quando o profeta velho soube logo foi e contemplou a triste e irônica fotografia: O anônimo morto prematuramente estendido no caminho com muita estrada a percorrer a serviço de Deus; um leão que já não estava mais ao derredor, Satanás, mas que foi autorizado a matar o profeta; e o jumento, que fora da lógica, não foi despedaçado, mas estava perdido, ao lado do leão, sem saber a quem servir. Que essa imagem possa ser arquivada em nossa mente como o resumo dessa história e nos sirva de alerta ao nosso chamado.
Pequenos detalhes das ordens de Deus não executados podem trazer o fracasso à missão e até mesmo ceifar a nossa vida e serviço. Quando Deus fala sobre detalhes é porque Ele sabe de todas as possibilidades. Principalmente àqueles que são novos na caminhada, fica a lição: cumprir à risca às ordens do Senhor e não temer homens. Era só voltar para Judá por outro caminho, sem interrupção. Temos que ser diligentes, atentos, rápidos, tementes a Deus. Simples e prudentes. Tchau! Fui! Resolvido. Terminada a missão. Não olhe para direita ou esquerda, nem para trás, mas siga olhando para o alto, para cruz de Cristo.
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