Palavra do leitor
- 11 de setembro de 2009
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Oásis ainda é deserto
"Levantai-vos, e andai, porque não será aqui o vosso descanso; por causa da corrupção que destrói, sim que destrói grandemente." Miquéias, 2:10.
Vivemos um momento que nos aproximamos do máximo de centralização no homem (o que significa mesmo ser Cristrocêntrico?). Prova disso, são os cartazes, vinhetas na televisão, internet... Os quais se esparramam por todos os lados, nos apontando soluções rápidas e seguras para os problemas da humanidade. De solidão a excesso de peso; de espinha a depressão, filhos rebeldes a dores na coluna, pele, plásticas... ganhar dinheiro fácil, gastar mais fácil ainda.. A felicidade é esmiuçada e transformada em fórmula para ser alcançada a gosto (ou a bolso) do freguês...
O que temos visto, em todo canto (porque é nos cantos e guetos que se une a humanidade, em busca da felicidade), bem, o que vemos, são ovelhas que não têm pastor, e que andam errantes em busca de um novo guru (muitas das vezes, travestidos de livros de auto-ajuda) que lhes traga a felicidade embalada em laço de fita azul, pronta pra ser usufruída. E, é claro, com maior freqüência, ainda, nos deparamos com a frustração, com a angústia e com a infelicidade estampadas nos olhos e rostos de milhões de pessoas, incluindo, o povo evangélico (aqueles que se chamam pelo Nome do Altíssimo).
É óbvio que quando incluo os cristãos-evangélicos no rol dos aflitos por felicidade, generalizo, ante a pequena percentagem dos que não caíram na armadilha do Eu-Mamon.
Diante do quadro, que me lembra as grandes corridas do ouro, penso nos dias de Moisés e em seus oitenta anos de deserto. Sim, oitenta anos, já que os quarenta primeiros, logo após o chamado de Deus para sua vida, ele apascentou ovelhas para seu sogro Jetro. Os outros quarenta, no Êxodo. No deserto. E não entrou, ao menos no corpo corruptível, na tão almejada Terra Prometida (a corrupção não herda a incorrupção... sombras, irmãos, sombras do advir...).
Hoje, quando se fala em deserto, especialmente no meio cristão, vêm, logo, irmãos bem intencionados a espiritualizar situações específicas de sofrimento e/ou angústia vividas por alguém. E, se damos atenção a esses bens intencionados irmãos, nos esquecemos que a ansiosa solicitude pela vida terreal (lembram dos hinos?) nos cega; nos faz esquecer que, aqui, não é nosso País; nossa Terra; não nos lembrarmos da nossa condição de estrangeiros; caixeiros; viajantes; peregrinos...
Então, vivemos como se a morte não existisse; como se as dezenas de anos que passaremos por aqui fosse o eterno. E nos entulhamos de coisas e usamos artifícios e cantigas de ninar (ou de hipnotizar) com o intuito de não vermos a vida que vaza cada vez mais rápido pela ampulheta.
Há mal em querer ser feliz? Não. Não há mal em viver bem. Isso, se soubermos o real significado da felicidade. “Quando estiver em vós, tende Paz com todos”. Sim. Quando estiver em nós, devemos ser felizes. Devemos fazer os outros felizes. O problema está em colocar o SER FELIZ no centro da nossa vida, como atualmente o MUNDO quer. E em EM QUE ser feliz.
Na caminhada pela (efêmera) vida terrestre, estamos apenas atravessando o deserto. Deus nos dará Oásis nesse caminhar, assim como nos enviará Maná dos Céus e codornizes e água que sai da Rocha... Tudo isso, por certo, nos dará refrigério e descanso momentâneo, a fim de que recuperemos nossas forças e continuemos a caminhada em direção à Terra-Prometida. Aquela que mana leite e mel. Estamos indo ao lugar de delícias em que as uvas são gigantes e os campos verdejantes... onde a Árvore-da-Vida está plantada bem no meio do Jardim, sem placa de “proibido comer” (lembrem-se: Adão não foi proibido de comer da Árvore da Vida...).
Perdemos tanto tempo chorando por Oásis, nesse nosso deserto! Corremos atrás de vento e lutamos contra os Moinhos de Cervantes, enquanto a Terra Prometida está à nossa frente. Teimamos em crer que, hoje, deve ser o melhor: Oásis palmeiras, sombra boa e água fresca, redes e dançarinas de “ula-ula” a nos divertir, é tudo o que queremos... só assim nos esquecemos que em breve MORREREMOS.
Creio que precisamos urgente de uma nova unção. A unção de sabermos quem somos diante do Pai. A unção de filhos obedientes que, a despeito dos sofrimentos e dos nãos, se lembram, continuamente, a quem pertencem; entendem que o futuro lhes reserva a direção dos mundos, dos universos, dos anjos e dos espíritos, dos principados e potestades, por óbvio, sob o comando dAquele que é o Cabeça da Igreja: Jesus Cristo, o Senhor.
As águas do Oásis são boas. Bebamo-las. Após, levantemos e continuemos à frente... o deserto logo finda. Eis a nossa Terra-Prometida, bem ali. Porque resta um descanso para o povo de Deus. Nosso Descanso é Jesus.
Vivemos um momento que nos aproximamos do máximo de centralização no homem (o que significa mesmo ser Cristrocêntrico?). Prova disso, são os cartazes, vinhetas na televisão, internet... Os quais se esparramam por todos os lados, nos apontando soluções rápidas e seguras para os problemas da humanidade. De solidão a excesso de peso; de espinha a depressão, filhos rebeldes a dores na coluna, pele, plásticas... ganhar dinheiro fácil, gastar mais fácil ainda.. A felicidade é esmiuçada e transformada em fórmula para ser alcançada a gosto (ou a bolso) do freguês...
O que temos visto, em todo canto (porque é nos cantos e guetos que se une a humanidade, em busca da felicidade), bem, o que vemos, são ovelhas que não têm pastor, e que andam errantes em busca de um novo guru (muitas das vezes, travestidos de livros de auto-ajuda) que lhes traga a felicidade embalada em laço de fita azul, pronta pra ser usufruída. E, é claro, com maior freqüência, ainda, nos deparamos com a frustração, com a angústia e com a infelicidade estampadas nos olhos e rostos de milhões de pessoas, incluindo, o povo evangélico (aqueles que se chamam pelo Nome do Altíssimo).
É óbvio que quando incluo os cristãos-evangélicos no rol dos aflitos por felicidade, generalizo, ante a pequena percentagem dos que não caíram na armadilha do Eu-Mamon.
Diante do quadro, que me lembra as grandes corridas do ouro, penso nos dias de Moisés e em seus oitenta anos de deserto. Sim, oitenta anos, já que os quarenta primeiros, logo após o chamado de Deus para sua vida, ele apascentou ovelhas para seu sogro Jetro. Os outros quarenta, no Êxodo. No deserto. E não entrou, ao menos no corpo corruptível, na tão almejada Terra Prometida (a corrupção não herda a incorrupção... sombras, irmãos, sombras do advir...).
Hoje, quando se fala em deserto, especialmente no meio cristão, vêm, logo, irmãos bem intencionados a espiritualizar situações específicas de sofrimento e/ou angústia vividas por alguém. E, se damos atenção a esses bens intencionados irmãos, nos esquecemos que a ansiosa solicitude pela vida terreal (lembram dos hinos?) nos cega; nos faz esquecer que, aqui, não é nosso País; nossa Terra; não nos lembrarmos da nossa condição de estrangeiros; caixeiros; viajantes; peregrinos...
Então, vivemos como se a morte não existisse; como se as dezenas de anos que passaremos por aqui fosse o eterno. E nos entulhamos de coisas e usamos artifícios e cantigas de ninar (ou de hipnotizar) com o intuito de não vermos a vida que vaza cada vez mais rápido pela ampulheta.
Há mal em querer ser feliz? Não. Não há mal em viver bem. Isso, se soubermos o real significado da felicidade. “Quando estiver em vós, tende Paz com todos”. Sim. Quando estiver em nós, devemos ser felizes. Devemos fazer os outros felizes. O problema está em colocar o SER FELIZ no centro da nossa vida, como atualmente o MUNDO quer. E em EM QUE ser feliz.
Na caminhada pela (efêmera) vida terrestre, estamos apenas atravessando o deserto. Deus nos dará Oásis nesse caminhar, assim como nos enviará Maná dos Céus e codornizes e água que sai da Rocha... Tudo isso, por certo, nos dará refrigério e descanso momentâneo, a fim de que recuperemos nossas forças e continuemos a caminhada em direção à Terra-Prometida. Aquela que mana leite e mel. Estamos indo ao lugar de delícias em que as uvas são gigantes e os campos verdejantes... onde a Árvore-da-Vida está plantada bem no meio do Jardim, sem placa de “proibido comer” (lembrem-se: Adão não foi proibido de comer da Árvore da Vida...).
Perdemos tanto tempo chorando por Oásis, nesse nosso deserto! Corremos atrás de vento e lutamos contra os Moinhos de Cervantes, enquanto a Terra Prometida está à nossa frente. Teimamos em crer que, hoje, deve ser o melhor: Oásis palmeiras, sombra boa e água fresca, redes e dançarinas de “ula-ula” a nos divertir, é tudo o que queremos... só assim nos esquecemos que em breve MORREREMOS.
Creio que precisamos urgente de uma nova unção. A unção de sabermos quem somos diante do Pai. A unção de filhos obedientes que, a despeito dos sofrimentos e dos nãos, se lembram, continuamente, a quem pertencem; entendem que o futuro lhes reserva a direção dos mundos, dos universos, dos anjos e dos espíritos, dos principados e potestades, por óbvio, sob o comando dAquele que é o Cabeça da Igreja: Jesus Cristo, o Senhor.
As águas do Oásis são boas. Bebamo-las. Após, levantemos e continuemos à frente... o deserto logo finda. Eis a nossa Terra-Prometida, bem ali. Porque resta um descanso para o povo de Deus. Nosso Descanso é Jesus.
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