Palavra do leitor
- 08 de julho de 2013
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O "xis" da questão
Vamos contar o início da questão, ainda não o "xis". Na igreja Metodista, no bairro de São Mateus, fazia parte da Sociedade de Juvenis; em uma determinada época foi feita uma confraternização entre a mocidade [juvenis e jovens] de Juiz de Fora [Igrejas Central, São Mateus e Jardinópolis] com a mocidade da Igreja em Vila Isabel (RJ).
O conselheiro dos juvenis do Rio chamava-se Peixoto, e era, carinhosamente, tratado como “X peto”, dando a entender que era um “espeto”, embora fosse uma pessoa maleável, “boa praça”, um adulto juvenil.
Era ele, então, o "xis" da questão, a pessoa responsável pela amizade leal, profunda entre aquela numerosa mocidade.
O X Peto faleceu há alguns anos, pois já se passou um cinquentenário desde a época.
Eis que surge, agora, na história nacional, um novo mister Xis, bilionário conhecido em todo o nosso país, quiçá mundialmente, tendo em vista o seu envolvimento em diversas áreas de atividades empresariais.
Alcançou destacada posição entre os maiores bilionários do mundo, quando afirmou que, em breve, tornar-se-ia o primeiro do planeta, colocação que já alcançara entre os mais ricos do Brasil.
O "xis" que adotou para identificar os seus empreendimentos era a sua disposição para multiplicar, como de fato, conseguiu.
Se não se baseasse tanto em sonhos milionários, mas em algo concreto, não haveria a derrocada que não foi só dele, mas do País.
Foi como a história bíblica de se construir a casa sobre a areia ou sobre a rocha.
Com todo o respeito a ele como cidadão, como brasileiro, como homem de muita visão e audácia empresarial, permito-me citar uma parábola que o Senhor Jesus contou, parábola essa que me veio à mente ao saber da grave situação patrimonial do empresário, que o levou a perder quase tudo [90%].
Então lhes contou esta parábola: “A terra de certo homem rico produziu muito. Ele pensou consigo: ‘o que vou fazer? Não tenho onde armazenar a minha colheita’. “Então disse: ‘já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se.’ “Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’ “Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lc 12. 16-21)”.
Essa foi uma das lições que o Senhor Jesus ensinou aos seus seguidores, à época, aplicável a nós, dois milênios depois.
Ele ensina que é de muito maior valia ter o coração não nas riquezas, bens e conforto neste mundo, mas sim termos a mente, a vida voltadas para o reino de Deus, o qual devemos “buscar em primeiro lugar [prioridade], e assim as demais coisas nos serão acrescentadas” (Mt 6 33-34).
As riquezas deste mundo são perecíveis, podem ser perdidas a qualquer momento, como ocorre, na atualidade, com várias pessoas, que trabalharam, juntaram, entesouraram para usufrui-las neste mundo, mas poderão evaporar num instante.
Também, adverte-nos o Senhor, podemos ser retirados deste mundo, repentinamente, e não desfrutarmos de toda a fortuna amealhada.
É fortuna perecível, é riqueza temporária, que não edifica para a vida eterna.
Em determinada época, Ele advertiu: “o que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? [a vida eterna]” (Mt 26. 16).
Não é que os ricos não serão salvos, o enfoque é outro; a questão é onde está presente o nosso coração, investindo, estabelecendo prioridade: no entesouramento terreno, que não é eterno, ou no investimento celestial, na vida espiritual, em primeiro lugar, em comunhão constante com o Senhor nosso Deus?
O que não é corruptível, nem temporário, é vida eterna com Deus e em Deus.
É uma questão de valores que o Senhor Jesus nos passa, nos ensina, nos motiva a investir neles: no que será eterno, não em detrimento do que é material, corrosivo e temporário, mas prevalecente [prioritário] um em relação ao outro.
Encerro lembrando uma passagem bíblica muito expressiva e relevante em minha vida pessoal e em família:
“Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos [tempo presente] estão produzindo para nós uma glória [tempo futuro] eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (II Co. 4. 17-18).
Ou seja, o temporário momento de hoje, pouco representa para os que priorizam a comunhão com Deus. É que estão "investindo", com essa postura, em eterna glória em e com Deus, quando não estiverem mais aqui, no corrosível, no perecível, no evaporável como nuvens de fumaça, sonhos difíceis e distantes.
Então, esse é o "xis" da questão, saber investir mais no eterno, priorizar o reino de Deus e a sua justiça, porque o temporário, o passageiro, o perecível, Deus está cuidando e não nos deixará faltar (Sl 23. 1).
O conselheiro dos juvenis do Rio chamava-se Peixoto, e era, carinhosamente, tratado como “X peto”, dando a entender que era um “espeto”, embora fosse uma pessoa maleável, “boa praça”, um adulto juvenil.
Era ele, então, o "xis" da questão, a pessoa responsável pela amizade leal, profunda entre aquela numerosa mocidade.
O X Peto faleceu há alguns anos, pois já se passou um cinquentenário desde a época.
Eis que surge, agora, na história nacional, um novo mister Xis, bilionário conhecido em todo o nosso país, quiçá mundialmente, tendo em vista o seu envolvimento em diversas áreas de atividades empresariais.
Alcançou destacada posição entre os maiores bilionários do mundo, quando afirmou que, em breve, tornar-se-ia o primeiro do planeta, colocação que já alcançara entre os mais ricos do Brasil.
O "xis" que adotou para identificar os seus empreendimentos era a sua disposição para multiplicar, como de fato, conseguiu.
Se não se baseasse tanto em sonhos milionários, mas em algo concreto, não haveria a derrocada que não foi só dele, mas do País.
Foi como a história bíblica de se construir a casa sobre a areia ou sobre a rocha.
Com todo o respeito a ele como cidadão, como brasileiro, como homem de muita visão e audácia empresarial, permito-me citar uma parábola que o Senhor Jesus contou, parábola essa que me veio à mente ao saber da grave situação patrimonial do empresário, que o levou a perder quase tudo [90%].
Então lhes contou esta parábola: “A terra de certo homem rico produziu muito. Ele pensou consigo: ‘o que vou fazer? Não tenho onde armazenar a minha colheita’. “Então disse: ‘já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se.’ “Contudo, Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?’ “Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com Deus” (Lc 12. 16-21)”.
Essa foi uma das lições que o Senhor Jesus ensinou aos seus seguidores, à época, aplicável a nós, dois milênios depois.
Ele ensina que é de muito maior valia ter o coração não nas riquezas, bens e conforto neste mundo, mas sim termos a mente, a vida voltadas para o reino de Deus, o qual devemos “buscar em primeiro lugar [prioridade], e assim as demais coisas nos serão acrescentadas” (Mt 6 33-34).
As riquezas deste mundo são perecíveis, podem ser perdidas a qualquer momento, como ocorre, na atualidade, com várias pessoas, que trabalharam, juntaram, entesouraram para usufrui-las neste mundo, mas poderão evaporar num instante.
Também, adverte-nos o Senhor, podemos ser retirados deste mundo, repentinamente, e não desfrutarmos de toda a fortuna amealhada.
É fortuna perecível, é riqueza temporária, que não edifica para a vida eterna.
Em determinada época, Ele advertiu: “o que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? [a vida eterna]” (Mt 26. 16).
Não é que os ricos não serão salvos, o enfoque é outro; a questão é onde está presente o nosso coração, investindo, estabelecendo prioridade: no entesouramento terreno, que não é eterno, ou no investimento celestial, na vida espiritual, em primeiro lugar, em comunhão constante com o Senhor nosso Deus?
O que não é corruptível, nem temporário, é vida eterna com Deus e em Deus.
É uma questão de valores que o Senhor Jesus nos passa, nos ensina, nos motiva a investir neles: no que será eterno, não em detrimento do que é material, corrosivo e temporário, mas prevalecente [prioritário] um em relação ao outro.
Encerro lembrando uma passagem bíblica muito expressiva e relevante em minha vida pessoal e em família:
“Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos [tempo presente] estão produzindo para nós uma glória [tempo futuro] eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (II Co. 4. 17-18).
Ou seja, o temporário momento de hoje, pouco representa para os que priorizam a comunhão com Deus. É que estão "investindo", com essa postura, em eterna glória em e com Deus, quando não estiverem mais aqui, no corrosível, no perecível, no evaporável como nuvens de fumaça, sonhos difíceis e distantes.
Então, esse é o "xis" da questão, saber investir mais no eterno, priorizar o reino de Deus e a sua justiça, porque o temporário, o passageiro, o perecível, Deus está cuidando e não nos deixará faltar (Sl 23. 1).
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