Palavra do leitor
- 08 de novembro de 2024
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O verdadeiro "salto da fé"!
Søren Kierkegaard, filósofo dinamarquês do século XIX, destacou-se por suas reflexões profundas sobre a condição humana, especialmente no que tange à angústia existencial e à busca por significado na vida. Para Kierkegaard, o ser humano enfrenta uma angústia inevitável diante da liberdade de escolha e da responsabilidade que ela impõe. Essa angústia é, para ele, o reflexo da consciência de que somos livres para escolher, mas também somos responsáveis pelas consequências dessas escolhas. Em sua filosofia, ele propõe a ideia do "salto de fé", um movimento subjetivo de entrega a Deus, onde o indivíduo se vê diante do abismo da existência e, em um gesto radical, opta pela fé sem garantias racionais. No entanto, essa visão existencialista, embora profunda, esbarra em limitações quando confrontada com a revelação objetiva e transformadora da Bíblia Sagrada..
A proposta do Evangelho oferece algo além do que Kierkegaard sugere como um "salto de fé". O cristianismo evangélico ortodoxo não se limita a uma experiência subjetiva de fé, mas aponta para uma realidade objetiva e histórica: Jesus Cristo, que se revelou como o Filho de Deus, encarnou entre nós, morreu na cruz e ressuscitou para nos dar vida eterna. A conversão proposta no Evangelho não é apenas um movimento interior de fé sem certezas, mas uma decisão consciente e comprometida com a verdade revelada em Cristo. Aceitar a Cristo como Senhor e Salvador não é um salto irracional no vazio, mas uma rendição completa ao Senhorio de Jesus, sob um arrependimento sincero, operado pelo Espírito Santo de Deus, que transforma a vida do indivíduo de dentro para fora e o faz comprometido com a Igreja, uma comunidade que viva em obediência à Palavra de Deus, alinhada com os valores doutrinários bíblicos, onde o cristão é discipulado, cresce na fé em comunhão com outros irmãos (diaconia mútua) e vive de acordo com os princípios do Reino de Deus.
A conversão, conforme ensinada pela teologia evangélica bíblica contemporânea, é muito mais do que uma simples aceitação da fé. Ela é um arrependimento genuíno que leva à transformação radical do caráter e à entrega da vida a Cristo. Esse processo não se dá apenas de forma individual, mas também dentro de uma comunidade de fé, a Igreja, que é o corpo de Cristo, onde aprendemos a viver de acordo com a vontade de Deus, através da adoração, da comunhão e da proclamação do Evangelho ao mundo. A verdadeira conversão é marcada pela obediência à Palavra de Deus, vivida e praticada no cotidiano, na busca por uma vida de santidade, em que o cristão vive conforme os padrões do Reino de Deus, num reflexo direto de uma conversão genuína, que transforma a mente, o coração e as ações.
A crítica que Kierkegaard faz à sociedade moderna, buscando em um indivíduo o caminho para a superação do sofrimento existencial, ressoa de certa forma na realidade brasileira contemporânea. O homem brasileiro, assim como o europeu do século XIX, enfrenta angústias profundas, que se manifestam nas tensões sociais, na desigualdade, na violência e na busca incessante por um sentido que vá além das promessas vazias do materialismo dialético marxista ou do materialismo capitalista e da superficialidade dos prazeres carnais. No entanto, a resposta que Kierkegaard oferece, centrada no isolamento do indivíduo em sua fé, não é suficiente para responder às necessidades do homem brasileiro, que, além de buscar sentido pessoal, precisa de um encontro pessoal e transformador com Cristo. O Evangelho traz uma resposta definitiva e concreta: a aceitação de Cristo como Senhor e Salvador para a vida individual e, também, para a transformação da sociedade.
Portanto, a grande questão que Kierkegaard nos provoca sobre a liberdade e a angústia existencial é, ao final, superada pelo convite do Evangelho de Cristo, que é a verdadeira resposta para a angústia humana. Não há mais necessidade de um salto cego para a fé, mas sim a certeza de que a resposta para a angústia existencial está em Jesus, e Sua Palavra revela claramente o caminho da salvação: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. (Mateus 11:28)". A conversão verdadeira, em resposta a toda filosofia humana, é um compromisso radical de obediência a Cristo, e uma entrega plena à Sua vontade. Para o homem brasileiro de hoje, vivendo em um contexto de tantas crises e inseguranças, a necessidade de entregar a vida a Cristo, com a certeza de que Ele é o Salvador e Senhor, é urgente. Ele é o único que pode transformar a nossa angústia em paz, a nossa liberdade em responsabilidade e a nossa vida em uma jornada de obediência e serviço ao Reino de Deus. Converta-se a Cristo hoje, comprometa-se com a Sua Igreja e viva a verdadeira transformação que só Ele pode oferecer, pois somente Ele pode dar o sentido pleno e verdadeiro que a sua alma anseia.
A proposta do Evangelho oferece algo além do que Kierkegaard sugere como um "salto de fé". O cristianismo evangélico ortodoxo não se limita a uma experiência subjetiva de fé, mas aponta para uma realidade objetiva e histórica: Jesus Cristo, que se revelou como o Filho de Deus, encarnou entre nós, morreu na cruz e ressuscitou para nos dar vida eterna. A conversão proposta no Evangelho não é apenas um movimento interior de fé sem certezas, mas uma decisão consciente e comprometida com a verdade revelada em Cristo. Aceitar a Cristo como Senhor e Salvador não é um salto irracional no vazio, mas uma rendição completa ao Senhorio de Jesus, sob um arrependimento sincero, operado pelo Espírito Santo de Deus, que transforma a vida do indivíduo de dentro para fora e o faz comprometido com a Igreja, uma comunidade que viva em obediência à Palavra de Deus, alinhada com os valores doutrinários bíblicos, onde o cristão é discipulado, cresce na fé em comunhão com outros irmãos (diaconia mútua) e vive de acordo com os princípios do Reino de Deus.
A conversão, conforme ensinada pela teologia evangélica bíblica contemporânea, é muito mais do que uma simples aceitação da fé. Ela é um arrependimento genuíno que leva à transformação radical do caráter e à entrega da vida a Cristo. Esse processo não se dá apenas de forma individual, mas também dentro de uma comunidade de fé, a Igreja, que é o corpo de Cristo, onde aprendemos a viver de acordo com a vontade de Deus, através da adoração, da comunhão e da proclamação do Evangelho ao mundo. A verdadeira conversão é marcada pela obediência à Palavra de Deus, vivida e praticada no cotidiano, na busca por uma vida de santidade, em que o cristão vive conforme os padrões do Reino de Deus, num reflexo direto de uma conversão genuína, que transforma a mente, o coração e as ações.
A crítica que Kierkegaard faz à sociedade moderna, buscando em um indivíduo o caminho para a superação do sofrimento existencial, ressoa de certa forma na realidade brasileira contemporânea. O homem brasileiro, assim como o europeu do século XIX, enfrenta angústias profundas, que se manifestam nas tensões sociais, na desigualdade, na violência e na busca incessante por um sentido que vá além das promessas vazias do materialismo dialético marxista ou do materialismo capitalista e da superficialidade dos prazeres carnais. No entanto, a resposta que Kierkegaard oferece, centrada no isolamento do indivíduo em sua fé, não é suficiente para responder às necessidades do homem brasileiro, que, além de buscar sentido pessoal, precisa de um encontro pessoal e transformador com Cristo. O Evangelho traz uma resposta definitiva e concreta: a aceitação de Cristo como Senhor e Salvador para a vida individual e, também, para a transformação da sociedade.
Portanto, a grande questão que Kierkegaard nos provoca sobre a liberdade e a angústia existencial é, ao final, superada pelo convite do Evangelho de Cristo, que é a verdadeira resposta para a angústia humana. Não há mais necessidade de um salto cego para a fé, mas sim a certeza de que a resposta para a angústia existencial está em Jesus, e Sua Palavra revela claramente o caminho da salvação: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês. (Mateus 11:28)". A conversão verdadeira, em resposta a toda filosofia humana, é um compromisso radical de obediência a Cristo, e uma entrega plena à Sua vontade. Para o homem brasileiro de hoje, vivendo em um contexto de tantas crises e inseguranças, a necessidade de entregar a vida a Cristo, com a certeza de que Ele é o Salvador e Senhor, é urgente. Ele é o único que pode transformar a nossa angústia em paz, a nossa liberdade em responsabilidade e a nossa vida em uma jornada de obediência e serviço ao Reino de Deus. Converta-se a Cristo hoje, comprometa-se com a Sua Igreja e viva a verdadeira transformação que só Ele pode oferecer, pois somente Ele pode dar o sentido pleno e verdadeiro que a sua alma anseia.
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