Palavra do leitor
- 30 de abril de 2022
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O Twitter, a era da informação e a Bíblia
"A era da informação, da proposta do conhecimento descentralizado nos lança ao desafio de perceber que, embora não sejamos nem sempre culpados, mas, apesar disso, responsáveis, porque, direta ou indiretamente, participamos da família ampliada humanidade, imagem e semelhança de Deus’’.
Texto de Romanos 1.17 e 5.2
A mais recente novidade advinda, durante a presente semana, ocorreu com a aquisição de uma das ferramentas mais expressivas e representativas da era da informação denominado de Twiter, pela bagatela (desculpe-me pela ironia) de 44 bilhões de dólares, com a promessa de ser um espaço para uma maior fluência do exercício da liberdade de expressão. Muitos não conceberam com bons olhos e se mantém receosos de ser a abertura para um esparramar e cultivar de idéias distorcidas, mentirosas, falaciosas e opositoras a verdade e ao conhecimento. Sem sombra de dúvida, devemos ponderar sobre a questão de nos depararmos com os efeitos da era da tecnologia da informação, considerada como a quinta revolução (como foi a escrita, o alfabeto, a imprensa, a industrialização), por trazer mudanças e transformações locais e glogais, individuais, como tanto comunitárias quanto coletivas.
Por enquanto, ater-me-ei a traçar breves e simplórios comentários sobre como chegamos, aqui, sem adentrar nos impactos ocasionados pelas disrupturas mencionadas e que precederam a tecnologia da era informação e a ligação com o tema-o Twiter, a era da informação e a bíblia’’. Para tal, destacamos a data de 31 de outubro de 1517, quando o Monge Martinho Lutero fixou as suas noventa e cinco teses na porta da Igreja de Todos os Santos, situado em Wittenberg, a qual desencadeou não somente uma mover reformatório e revolucionário dentro da dimensão religiosa, como também da dimensão política, do conhecimento científico, da economia, da forma de o ser humano conceber a realidade, pode-se afirmar ter sido o germen de futuras reformas (como a francesa, a americana, por exemplo). Logo, ao falar do evento episódico do TWITER, adentramos em um dos enredos pelo qual as mudanças, as transformações, as inovações, as interpenetrações, as mutualidades causam impactos e efeitos na maneira de os indivíduos interpretarem a realidade e não há como negar. De modo semelhante, os impactos gerados, a partir da Reforma Protestante, alquebrou até então o monopólio do clero sobre o direito e o dever de escolha dos indivíduos, quer queiram ou não. Vou adiante, as mudanças espertadas, com as escolhas de Martinho Lutero proporcionaram mudanças profundas e dentre tantas, de ordem espiritual, de consciência, de liberdade, de responsabilidade, de crença, de fé, de direitos e por ai vai.
Ultimamente, a tecnologia da era da informação desafia o outrora conceito de estado-nação, com uma redefinição da noção de espaço e tempo, com uma realidade interconectada e de realidades distantes uma das outras, da internet e seus caminhos, como por exemplo, do twiter tido como uma espécie de praça ampla, difiusa e multifacetada para discussões e discordâncias, para o encontro dos diferentes e das particularidades. Decerto, isto exigirá coerência, decência, respeito ao outro e a si mesmo, até para não virar uma terra de ninguém. De modo semelhante, não espero nenhuma barbárie, por meio das redes digitais, nenhuma caça as bruxas, nenhuma inquisição e, em direção oposta, a oportunidade para o exercício da liberdade de consciência e de discordância.
Texto de Romanos 1.17 e 5.2
A mais recente novidade advinda, durante a presente semana, ocorreu com a aquisição de uma das ferramentas mais expressivas e representativas da era da informação denominado de Twiter, pela bagatela (desculpe-me pela ironia) de 44 bilhões de dólares, com a promessa de ser um espaço para uma maior fluência do exercício da liberdade de expressão. Muitos não conceberam com bons olhos e se mantém receosos de ser a abertura para um esparramar e cultivar de idéias distorcidas, mentirosas, falaciosas e opositoras a verdade e ao conhecimento. Sem sombra de dúvida, devemos ponderar sobre a questão de nos depararmos com os efeitos da era da tecnologia da informação, considerada como a quinta revolução (como foi a escrita, o alfabeto, a imprensa, a industrialização), por trazer mudanças e transformações locais e glogais, individuais, como tanto comunitárias quanto coletivas.
Por enquanto, ater-me-ei a traçar breves e simplórios comentários sobre como chegamos, aqui, sem adentrar nos impactos ocasionados pelas disrupturas mencionadas e que precederam a tecnologia da era informação e a ligação com o tema-o Twiter, a era da informação e a bíblia’’. Para tal, destacamos a data de 31 de outubro de 1517, quando o Monge Martinho Lutero fixou as suas noventa e cinco teses na porta da Igreja de Todos os Santos, situado em Wittenberg, a qual desencadeou não somente uma mover reformatório e revolucionário dentro da dimensão religiosa, como também da dimensão política, do conhecimento científico, da economia, da forma de o ser humano conceber a realidade, pode-se afirmar ter sido o germen de futuras reformas (como a francesa, a americana, por exemplo). Logo, ao falar do evento episódico do TWITER, adentramos em um dos enredos pelo qual as mudanças, as transformações, as inovações, as interpenetrações, as mutualidades causam impactos e efeitos na maneira de os indivíduos interpretarem a realidade e não há como negar. De modo semelhante, os impactos gerados, a partir da Reforma Protestante, alquebrou até então o monopólio do clero sobre o direito e o dever de escolha dos indivíduos, quer queiram ou não. Vou adiante, as mudanças espertadas, com as escolhas de Martinho Lutero proporcionaram mudanças profundas e dentre tantas, de ordem espiritual, de consciência, de liberdade, de responsabilidade, de crença, de fé, de direitos e por ai vai.
Ultimamente, a tecnologia da era da informação desafia o outrora conceito de estado-nação, com uma redefinição da noção de espaço e tempo, com uma realidade interconectada e de realidades distantes uma das outras, da internet e seus caminhos, como por exemplo, do twiter tido como uma espécie de praça ampla, difiusa e multifacetada para discussões e discordâncias, para o encontro dos diferentes e das particularidades. Decerto, isto exigirá coerência, decência, respeito ao outro e a si mesmo, até para não virar uma terra de ninguém. De modo semelhante, não espero nenhuma barbárie, por meio das redes digitais, nenhuma caça as bruxas, nenhuma inquisição e, em direção oposta, a oportunidade para o exercício da liberdade de consciência e de discordância.
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