Palavra do leitor
- 24 de setembro de 2008
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O tolo
Mensagem do dia: "Acreditar não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente" (Artur da Távola).
Mensagem eterna: "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?" (I João, 4. 20).
Advindos das Minas Gerais (Juiz de Fora), de onde chegamos com "mala e cuia", há 36 anos (1972), no primeiro contato com pessoas do nosso novo relacionamento profissional, ficamos "meio ruborizados".
É que lá na "terrinha" palavras menos leves [pornográficas] só eram ouvidas no que a Bíblia chama de "roda dos escarnecedores" (Salmo 1. 1), ou seja, em grupos de pessoas do sexo masculino, num bate-papo amigável, onde a piada corria solta, acompanhada de palavras mais picantes.
O sexo feminino, à época ainda considerado "mais frágil", não pronunciava o mais leve palavrão, se é que existe palavrão leve, e nas rodinhas masculinas só se usava tais palavras se não houvesse nenhuma senhora ou moça por perto.
Então, como dizíamos, quando aqui chegamos em quaisquer encontros de conversa, quer profissionais, quer não, a chamada "palavra torpe" transitava livremente nos lábios femininos, motivo de nossa "ruborização".
Não sabemos como está o assunto lá em Minas, mas já deve ter sido liberada também a conversa recheada de palavras de "baixo calão", pois o mundo mudou muito, vem num declínio veloz e constante.
Não estranhem os leitores alguns termos que já utilizamos acima, muito pouco lembrados hodiernamente:
- "palavras pornográficas", "palavrão", "palavras picantes", "palavra torpe", "palavras de baixo calão"!!
- O que é isso? em que mundo vive quem está escrevendo este texto?
Não somos melhores do que ninguém, podem se assegurar disto, mas que tais palavras não encontram guarida nos locais que freqüentamos, principalmente em nosso lar, podem estar certos.
É que a Palavra de Deus, a Bíblia, diz que "a boca fala do que está cheio o coração", e isso foi dito por Jesus (Mateus 12. 34).
Mas, além da chamada "palavra torpe", estamos acostumados [se é que se acostuma com isso] a ouvir em toda parte palavras "mais leves", mas com sentido pejorativo, com malícia, com alguma dose de deboche, escárnio, zombaria, invadindo o espaço de uma convivência saudável, respeitosa e amorosa.
Enfim, hoje em dia tornou-se comum desqualificar o próximo, que a Bíblia em vários momentos chama de "irmão", e isso é feito gratuitamente, sem motivos fortes e sadios que justifiquem tal procedimento.
Mas a Palavra de Deus, que é a mesma ontem, hoje, e o será eternamente, dá aos cristãos um direcionamento sobre isso também.
Ela não diz, na passagem acima citada, Salmo primeiro, "não vos assenteis na roda dos escarnecedores", o que ela diz é que é "bem-aventurado aquele que não se assenta na roda dos escarnecedores".
Sentar ou não é uma questão de livre arbítrio, nós escolhemos o direcionamento de nossas vidas, mas tudo tem um preço, e temos que estar conscientes do preço a pagar.
Não estamos, portanto, colocando peso desnecessário em cima de quem quer que seja, estamos de uma maneira clara e sincera discorrendo sobre a Palavra de Deus, e a decisão do que seguir ou não, é individual.
Não estamos fazendo apologia a que vivamos em mosteiros, sem nenhum contato com a sociedade; nem Jesus pediu isso em relação aos que o seguem, mas, na Oração Sacerdotal, disse ao Pai "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal" (João 17. 15)..
Mas voltando a assertiva bíblica de que a boca fala do que está cheio o coração, isso sim, propomos sempre às pessoas, as convidamos para terem [receberem] Jesus no coração.
E onde Jesus habita não há espaço para as coisas do mal, para as coisas que não edificam.
Encerrando, vamos ao tema deste artigo "O tolo", afirmando que não devemos usar palavras pejorativas para com o nosso próximo, as tais palavras pesadas, definidas acima com várias expressões, pois se Jesus foi rigoroso [aliás Justo] com a palavra título destes comentários, muito mais seria Ele em relação àquelas mais pesadas:
"Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo., estará sujeito ao inferno de fogo" (Mateus 5. 22).
Não nos atribuam, pela observância da Palavra de Deus, o título pejorativo de "legalista".
Não podemos confundir "legalismo" com "obediência".
E não há "meia obediência", ou é obediência ou não é, sem meios-termos.
Reflitamos sobre o rigor de Jesus quanto à ofensa ao nosso próximo, antes de o fazermos.
www.sefiel.com.br
Mensagem eterna: "Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?" (I João, 4. 20).
Advindos das Minas Gerais (Juiz de Fora), de onde chegamos com "mala e cuia", há 36 anos (1972), no primeiro contato com pessoas do nosso novo relacionamento profissional, ficamos "meio ruborizados".
É que lá na "terrinha" palavras menos leves [pornográficas] só eram ouvidas no que a Bíblia chama de "roda dos escarnecedores" (Salmo 1. 1), ou seja, em grupos de pessoas do sexo masculino, num bate-papo amigável, onde a piada corria solta, acompanhada de palavras mais picantes.
O sexo feminino, à época ainda considerado "mais frágil", não pronunciava o mais leve palavrão, se é que existe palavrão leve, e nas rodinhas masculinas só se usava tais palavras se não houvesse nenhuma senhora ou moça por perto.
Então, como dizíamos, quando aqui chegamos em quaisquer encontros de conversa, quer profissionais, quer não, a chamada "palavra torpe" transitava livremente nos lábios femininos, motivo de nossa "ruborização".
Não sabemos como está o assunto lá em Minas, mas já deve ter sido liberada também a conversa recheada de palavras de "baixo calão", pois o mundo mudou muito, vem num declínio veloz e constante.
Não estranhem os leitores alguns termos que já utilizamos acima, muito pouco lembrados hodiernamente:
- "palavras pornográficas", "palavrão", "palavras picantes", "palavra torpe", "palavras de baixo calão"!!
- O que é isso? em que mundo vive quem está escrevendo este texto?
Não somos melhores do que ninguém, podem se assegurar disto, mas que tais palavras não encontram guarida nos locais que freqüentamos, principalmente em nosso lar, podem estar certos.
É que a Palavra de Deus, a Bíblia, diz que "a boca fala do que está cheio o coração", e isso foi dito por Jesus (Mateus 12. 34).
Mas, além da chamada "palavra torpe", estamos acostumados [se é que se acostuma com isso] a ouvir em toda parte palavras "mais leves", mas com sentido pejorativo, com malícia, com alguma dose de deboche, escárnio, zombaria, invadindo o espaço de uma convivência saudável, respeitosa e amorosa.
Enfim, hoje em dia tornou-se comum desqualificar o próximo, que a Bíblia em vários momentos chama de "irmão", e isso é feito gratuitamente, sem motivos fortes e sadios que justifiquem tal procedimento.
Mas a Palavra de Deus, que é a mesma ontem, hoje, e o será eternamente, dá aos cristãos um direcionamento sobre isso também.
Ela não diz, na passagem acima citada, Salmo primeiro, "não vos assenteis na roda dos escarnecedores", o que ela diz é que é "bem-aventurado aquele que não se assenta na roda dos escarnecedores".
Sentar ou não é uma questão de livre arbítrio, nós escolhemos o direcionamento de nossas vidas, mas tudo tem um preço, e temos que estar conscientes do preço a pagar.
Não estamos, portanto, colocando peso desnecessário em cima de quem quer que seja, estamos de uma maneira clara e sincera discorrendo sobre a Palavra de Deus, e a decisão do que seguir ou não, é individual.
Não estamos fazendo apologia a que vivamos em mosteiros, sem nenhum contato com a sociedade; nem Jesus pediu isso em relação aos que o seguem, mas, na Oração Sacerdotal, disse ao Pai "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal" (João 17. 15)..
Mas voltando a assertiva bíblica de que a boca fala do que está cheio o coração, isso sim, propomos sempre às pessoas, as convidamos para terem [receberem] Jesus no coração.
E onde Jesus habita não há espaço para as coisas do mal, para as coisas que não edificam.
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"Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo., estará sujeito ao inferno de fogo" (Mateus 5. 22).
Não nos atribuam, pela observância da Palavra de Deus, o título pejorativo de "legalista".
Não podemos confundir "legalismo" com "obediência".
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