Palavra do leitor
- 25 de junho de 2012
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O sobrenatural [história de uma cirurgia]
Jamais me ocorreu que se daria comigo qualquer crise cardíaca grave, que “me tirasse de circulação.” Ainda não estou, humanamente falando, entendendo porque comigo foi tão forte, porém tão simples; há explicação: a ação permanente, amorosa, graciosa do meu Deus.
Foi o algo mais forte fisicamente que senti até hoje, 3 momentos difíceis de uns 4 minutos de intensa dor, forte tontura, bastante suor, incontrolável ânsia de vômitos, intervalando-se por uns 2 minutos; quando eu conversava naturalmente.
Solicitei à minha esposa que medisse a minha pressão, estava elevada, e eu disse:
“hoje é, vamos para o HCor”.
Tendo chegado lá, não me passaram pela triagem, fui levado para uma unidade de recuperação, e as coisas acelerando: eletrocardiograma, medição de pressão, exames de sangue, contato com a minha Cárdio, internação imediata, com os exames repercutindo que a situação exigia uma cirurgia, pois havia em 2 artérias, da coronária esquerda, graves lesões.
A Cárdio deixou à minha decisão o procedimento, entre 2 alternativas, para a remoção das lesões e colocação de 2 “stents” ou uma safena e uma mamária.
Com a decisão tomada, preferi pedir à médica que discorresse sobre as 2 alternativas, para que eu obedecesse à sua competente e abalizada opinião. Os procedimentos se equivalem; optei pelos “stents”, pois o pós-operatório é mais rápido, eis que “eu não posso parar” em relação ao meu Ministério“ (Ne 6. 3 ).
Enquanto aguardava a aprovação do plano de saúde, o valor é elevado, foi do leito hospitalar, que escrevi e postei neste “Site”, o meu texto anterior: “A última vez! Será?”
A cirurgia foi ótima, mas revelou que a extensão do problema era maior, pois as lesões se expandiram, uma para baixo, a outra para cima, agredindo a aorta, que teve que ser desobstruída e receber outro “stent”, tendo prolongado o procedimento, e a alta hospitalar rápida.
Aqui estou eu, no HCor, enquanto aguardo a alta, a escrever o meu 200º texto semanal para este “Site”.
Sobrenatural! Já disse, em texto anterior, que entendo que tudo o que Deus faz é natural [normal]. A Palavra dele é de promessas de bênçãos, é afirmativa, a todos os que nele creem, que “Ele não nos abandona” (Hb 13. 5).
A ausência dele, seu distanciamento é o que eu entendo como não normal, não natural, ou seja, sobrenatural. O normal de Deus é estar presente [Emmanuel – Deus conosco].
Não houve, em qualquer momento, a falta da ação poderosa e acolhedora de Deus. Isso é, na minha experiência cristã, o natural [normal]; apenas não creio na "excepcionalidade" da ação de Deus, Ele é um Deus presente, poderoso, que tem ciência de tudo o que ocorre com os seus filhos, e não paralisa a sua ação, trabalha no turno da noite, enquanto dormimos!
O Senhor Jesus disse que “coopera com eles [nós] o Senhor confirmando a palavra por meio de sinais” (Mc. 16. 20); tem sido assim, continuará a ser!
É nesse Deus que eu creio, Ele que limitou a dor a apenas minutos, e a afastou no interregno entre a crise e a cirurgia; não há mais dores cardíacas, há paz, há fé, que é a certeza de coisas que se não veem (Hb 11. 1).
A vida, ou ausência dela, é um sopro, um simples sopro. Embora simples, não é um sopro qualquer; é o sopro do Senhor nosso Deus.
É, portanto, um sopro de poder, com poder. Pode ser um leve cicio, mas pode ser um furacão, que ocasiona tempestades, tsunamis, terremotos.
“Uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo. Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2. 6-7).
“Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40. 6-8).
Pedro faz alusão à essa figura (I Pe 1. 24-25) do sopro de Deus que produz [também] a ausência de vida: soprando o hálito do Senhor as flores caem [perdem a vida].
A leitura do Salmo leva-nos a perceber outra bela figura, a da pessoa que, por se alimentar da Palavra de Deus, como em uma progressão continuada, deixa de se envolver com o pecado (1. 1-3).
Há uma redação mais inteligível: “Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano da sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 17. 8).
Assim, a vida [ou a ausência dela] é o sopro do nosso Deus; bem como a vida abundante, desejo dele para toda a humanidade (Jo 10. 10), é resultado do alimento espiritual na vivência permanente com a Palavra de Deus, o Ribeiro das Águas, que nos afasta do conselho dos ímpios, do caminho dos pecadores, e da roda dos escarnecedores; e isso culmina em uma vida em paz com Deus, na qual sempre se produz frutos, e o que a pessoa faz é bem sucedido (Sl 1. 3); não há medo das intempéries da vida [calor ou sequidão]!
Sopra, Senhor!
Foi o algo mais forte fisicamente que senti até hoje, 3 momentos difíceis de uns 4 minutos de intensa dor, forte tontura, bastante suor, incontrolável ânsia de vômitos, intervalando-se por uns 2 minutos; quando eu conversava naturalmente.
Solicitei à minha esposa que medisse a minha pressão, estava elevada, e eu disse:
“hoje é, vamos para o HCor”.
Tendo chegado lá, não me passaram pela triagem, fui levado para uma unidade de recuperação, e as coisas acelerando: eletrocardiograma, medição de pressão, exames de sangue, contato com a minha Cárdio, internação imediata, com os exames repercutindo que a situação exigia uma cirurgia, pois havia em 2 artérias, da coronária esquerda, graves lesões.
A Cárdio deixou à minha decisão o procedimento, entre 2 alternativas, para a remoção das lesões e colocação de 2 “stents” ou uma safena e uma mamária.
Com a decisão tomada, preferi pedir à médica que discorresse sobre as 2 alternativas, para que eu obedecesse à sua competente e abalizada opinião. Os procedimentos se equivalem; optei pelos “stents”, pois o pós-operatório é mais rápido, eis que “eu não posso parar” em relação ao meu Ministério“ (Ne 6. 3 ).
Enquanto aguardava a aprovação do plano de saúde, o valor é elevado, foi do leito hospitalar, que escrevi e postei neste “Site”, o meu texto anterior: “A última vez! Será?”
A cirurgia foi ótima, mas revelou que a extensão do problema era maior, pois as lesões se expandiram, uma para baixo, a outra para cima, agredindo a aorta, que teve que ser desobstruída e receber outro “stent”, tendo prolongado o procedimento, e a alta hospitalar rápida.
Aqui estou eu, no HCor, enquanto aguardo a alta, a escrever o meu 200º texto semanal para este “Site”.
Sobrenatural! Já disse, em texto anterior, que entendo que tudo o que Deus faz é natural [normal]. A Palavra dele é de promessas de bênçãos, é afirmativa, a todos os que nele creem, que “Ele não nos abandona” (Hb 13. 5).
A ausência dele, seu distanciamento é o que eu entendo como não normal, não natural, ou seja, sobrenatural. O normal de Deus é estar presente [Emmanuel – Deus conosco].
Não houve, em qualquer momento, a falta da ação poderosa e acolhedora de Deus. Isso é, na minha experiência cristã, o natural [normal]; apenas não creio na "excepcionalidade" da ação de Deus, Ele é um Deus presente, poderoso, que tem ciência de tudo o que ocorre com os seus filhos, e não paralisa a sua ação, trabalha no turno da noite, enquanto dormimos!
O Senhor Jesus disse que “coopera com eles [nós] o Senhor confirmando a palavra por meio de sinais” (Mc. 16. 20); tem sido assim, continuará a ser!
É nesse Deus que eu creio, Ele que limitou a dor a apenas minutos, e a afastou no interregno entre a crise e a cirurgia; não há mais dores cardíacas, há paz, há fé, que é a certeza de coisas que se não veem (Hb 11. 1).
A vida, ou ausência dela, é um sopro, um simples sopro. Embora simples, não é um sopro qualquer; é o sopro do Senhor nosso Deus.
É, portanto, um sopro de poder, com poder. Pode ser um leve cicio, mas pode ser um furacão, que ocasiona tempestades, tsunamis, terremotos.
“Uma neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo. Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2. 6-7).
“Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Is 40. 6-8).
Pedro faz alusão à essa figura (I Pe 1. 24-25) do sopro de Deus que produz [também] a ausência de vida: soprando o hálito do Senhor as flores caem [perdem a vida].
A leitura do Salmo leva-nos a perceber outra bela figura, a da pessoa que, por se alimentar da Palavra de Deus, como em uma progressão continuada, deixa de se envolver com o pecado (1. 1-3).
Há uma redação mais inteligível: “Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano da sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 17. 8).
Assim, a vida [ou a ausência dela] é o sopro do nosso Deus; bem como a vida abundante, desejo dele para toda a humanidade (Jo 10. 10), é resultado do alimento espiritual na vivência permanente com a Palavra de Deus, o Ribeiro das Águas, que nos afasta do conselho dos ímpios, do caminho dos pecadores, e da roda dos escarnecedores; e isso culmina em uma vida em paz com Deus, na qual sempre se produz frutos, e o que a pessoa faz é bem sucedido (Sl 1. 3); não há medo das intempéries da vida [calor ou sequidão]!
Sopra, Senhor!
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