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Palavra do leitor

O silêncio, o lápis e a luminosidade

O silêncio, o lápis e a luminosidade

‘’As pessoas devem ser lembradas não, necessariamente, somente, nos momentos de perdas e mudanças, de dor e aflição, mas sim, na medida do possível, no mais comum, no mais normal e, ou seja, no mais habitual dia a dia, como hoje; afina de contas, isso será e é como um antídoto para nos livrar de gerarmos, em nosso ser, um coração fechado, uma alma insensível, uma imaginação sequiosa, um espírito adormecido e uma humanidade banida, Êxodo 35. 30 a 35. ’’

Ontem, levantei – me, e poderia, poderia sim, havia condição de fazer e não fiz. Ontem, percebi, diante do espelho, o por qual motivo não, tudo bem, se nada ocorrer e, mesmo assim, permaneci na conveniência de, amanhã, faço. Ontem, ontem, ontem e, agora, sou parte do ontem, do passado lacrado numa lápide ou incinerado e submerso nas aguas do oceano. Devo admitir, o início dessa narrativa, aponta para algo nebuloso, deprimente, decadente e até exagerado, mesmo assim, as vezes, torna – se condição inegociável sermos incomodados sobre nossa transitoriedade, nossa fragilidade, nossa vulnerabilidade, conforme o texto de Eclesiastes descreve, com relação de ser mais interessante ir ao enterro, ao invés de uma festa.

Por ora, ainda assim, trago a tona ir a festa, a festa de nos lembrarmos das pessoas, a festa de reconhecermos as pessoas, a festa de não medirmos as pessoas, a festa de não humilharmos as pessoas, a festa de abraçarmos as pessoas, a festa de ouvirmos as pessoas, a festas de ajudarmos as pessoas. Vale dizer, a festa de destacar as habilidades, as diversificadas peculiaridades das pessoas e, de tal modo, o vejo, meu amigo, com uma capacidade para aproximar o hemisfério esquerdo da lógica e o direito da ética, da ciência e suas divisões e o da transcendência e inspiração.

Sem nenhuma pieguice, eis o encontro da luz, do lápis e da luminosidade, através de sua vida, ao qual firma e forma contornos de bondade e beleza, de harmonia e equilíbrio, de fascínio e elegância. Ora, vou além, faço referência a um ser humano, a um amigo, não imune às incertezas, que passa pela dúvida, que tem raiva, que tem emoções, que tem sentimentos, que tem vida e, por consequência, as linhas, as retas, a matemática senta com as palavras, o que é com o que pode ser, a esperança com a mensuração. Longe, longínquo e a léguas de distância de pintar o quadro irreal, de levantar um personagem tolo e desumano. Não e não, abordo o ser humano, com um toque de Sansão, ao qual não arreda o pé das lutas, com uma sede de Jeremias, por não aceitar a opressão, com uma revolta de Elias, por ir à direção oposta dos formalismos e das hipocrisias religiosas e outros atributos poderia me valer.

Observo, em você, meu amigo que caminha para novos horizontes e isto não envolve, necessariamente, alterações geográficas, mas sim da maneira como se dispõe para os desafios, uma vontade para submergir, cada vez mais, mais e mais, ao tanque de betesda, a se embriagar com a esperança, pela qual o faz ir adiante, a ser inundado com o Abba Pai (com a fé sem fronteiras, sem cercas, sem embargos, sem censuras e de dançar com a criatividade e o esplendor das imagens, de sentar, ao lado, do Grande Arquiteto do Universo, da vida, do céu e da terra). Enfim, deixo essa carta e espero enviar outras, como também uma lembrança, porque você é importante, é o obrigado de Deus, e merece muito mais, ou seja, uma intensa quantidade de vida. Um abraço!
São Paulo - SP
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