Palavra do leitor
- 13 de outubro de 2012
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O silêncio divino
Ouve, ó meu Deus, e atende a minha oração. Abre os olhos, vê a nossa desgraça e olha para a tua cidade. Fazemos os nossos pedidos por causa da tua grande compaixão e não porque sejamos bons e honestos. Ouve, ó Senhor! Perdoa-nos, Senhor! Atende-nos, Senhor, e vem ajudar-nos. Para que todos saibam que tu és Deus, não demores em nos socorrer, ó meu Deus, pois nós somos o teu povo... (Daniel 9:18-19)
Parece a oração de um desesperado! Essa foi a oração de um homem de Deus que três vezes ao dia buscava a sua presença. Daniel foi um profeta de fé e certamente teve muitas orações respondidas. Mas essa ai... Parece que Deus não estava mesmo ouvindo...
Na sua inocência, uma menina pediu a Jesus vários tipos de bonecas. Seu pai, um incrédulo, perguntou-lhe no dia de Natal:
– Então, filhinha, parece que esse seu Jesus não respondeu seu pedido, não foi?
– Ele respondeu papai, replicou a menina. – Ele disse que não!
Aqui está uma lição de humilde resignação à vontade de Deus. Ele sempre faz o melhor, dizendo “sim”, “não”, ou “espere”.
Mas, às vezes, temos a impressão de que Deus não nos ouve em nossas angústias. Creio que foi mais ou menos assim que Jesus se sentiu quando, no sofrimento da cruz, exclamou: “— “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mateus 27:46).
O aparente silêncio divino, porém, pode ser benéfico para nós, porque nem sempre nosso pedido irá colaborar para um bem maior em nossa vida. Então, Deus diz que devemos esperar até que sua vontade nos seja esclarecida. De uma coisa, porém, tenhamos certeza: nosso Pai celestial nem sempre nos dá aquilo que lhe pedimos, mas sempre nos atende naquilo que é melhor para nós.
Nem sempre Deus diz “sim” às nossas orações. Pode acontecer que ele responda com um enfático “não” ou “ainda não”. Jennifer M. Baldwin escreveu: “Quando me dou conta, estou orando por aquilo que quero – e como e quando quero – em lugar de pedir aquilo que Ele acha melhor.” Isso também acontece conosco, não é verdade?
A oração não consiste em neutralizar a resistência de Deus aos nossos pedidos, mas em identificar as nossas necessidades e desejos com a sua vontade.
Atente para este lindo pensamento: “Quando nossas orações ficam aparentemente sem resposta, devemos nos apegar à promessa, pois virá, por certo, a ocasião de serem atendidas, e receberemos a bênção de que mais necessitamos. Pretender, no entanto, que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos é presunção” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 96).
O apóstolo Paulo, certa ocasião, pediu ao Senhor que o livrasse de um “espinho na carne”. Três vezes ele reiterou seu pedido, sem ser atendido. Mas, nem por isso sua prece deixou de ser ouvida. “A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco.” Eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo. (2 Coríntios 12:9).
Portanto, ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará (Salmos 37:5).
Como está a sua expectativa em relação às respostas que você aguarda de Deus? Esteja preparado, porque ele certamente lhe dará a melhor resposta, no momento certo.
Parece a oração de um desesperado! Essa foi a oração de um homem de Deus que três vezes ao dia buscava a sua presença. Daniel foi um profeta de fé e certamente teve muitas orações respondidas. Mas essa ai... Parece que Deus não estava mesmo ouvindo...
Na sua inocência, uma menina pediu a Jesus vários tipos de bonecas. Seu pai, um incrédulo, perguntou-lhe no dia de Natal:
– Então, filhinha, parece que esse seu Jesus não respondeu seu pedido, não foi?
– Ele respondeu papai, replicou a menina. – Ele disse que não!
Aqui está uma lição de humilde resignação à vontade de Deus. Ele sempre faz o melhor, dizendo “sim”, “não”, ou “espere”.
Mas, às vezes, temos a impressão de que Deus não nos ouve em nossas angústias. Creio que foi mais ou menos assim que Jesus se sentiu quando, no sofrimento da cruz, exclamou: “— “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mateus 27:46).
O aparente silêncio divino, porém, pode ser benéfico para nós, porque nem sempre nosso pedido irá colaborar para um bem maior em nossa vida. Então, Deus diz que devemos esperar até que sua vontade nos seja esclarecida. De uma coisa, porém, tenhamos certeza: nosso Pai celestial nem sempre nos dá aquilo que lhe pedimos, mas sempre nos atende naquilo que é melhor para nós.
Nem sempre Deus diz “sim” às nossas orações. Pode acontecer que ele responda com um enfático “não” ou “ainda não”. Jennifer M. Baldwin escreveu: “Quando me dou conta, estou orando por aquilo que quero – e como e quando quero – em lugar de pedir aquilo que Ele acha melhor.” Isso também acontece conosco, não é verdade?
A oração não consiste em neutralizar a resistência de Deus aos nossos pedidos, mas em identificar as nossas necessidades e desejos com a sua vontade.
Atente para este lindo pensamento: “Quando nossas orações ficam aparentemente sem resposta, devemos nos apegar à promessa, pois virá, por certo, a ocasião de serem atendidas, e receberemos a bênção de que mais necessitamos. Pretender, no entanto, que a oração seja sempre atendida exatamente do modo e no sentido particular que desejamos é presunção” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 96).
O apóstolo Paulo, certa ocasião, pediu ao Senhor que o livrasse de um “espinho na carne”. Três vezes ele reiterou seu pedido, sem ser atendido. Mas, nem por isso sua prece deixou de ser ouvida. “A minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco.” Eu me sinto muito feliz em me gabar das minhas fraquezas, para que assim a proteção do poder de Cristo esteja comigo. (2 Coríntios 12:9).
Portanto, ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará (Salmos 37:5).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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