Palavra do leitor
- 25 de novembro de 2023
- Visualizações: 887
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
O sermão da cruz
"E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me." Lucas 9:23.
A mensagem da pregação no Evangelho de Lucas Capítulo 9 do versículo 23 até o versículo 26, revela o cerne da doutrina de vida do discipulado cristão para os que desejam ser seguidores de Cristo Jesus, ou seja, que sem a voluntariedade da posse individual da cruz não há garantia do recebimento da coroa que dura para a vida na eternidade. Talvez você diga que hoje em dia esse é um discurso difícil de ser digerido e que ofende a sensibilidade dos ouvintes modernos. Quer gostemos ou não, caro amigo (a), precisamos estar preparados para a lição número 1 (um) do Manual do Catecumenista Evangélico, daqueles que são partidários da fé bíblica: "por amor de Ti, somos entregues à morte todo dia". Sem a disposição para suportar os sofrimentos advindos da decisão de mortificação da natureza carnal, da escolha de levar a cruz de boa vontade e da consequência de não calcular o custo de ser do "Caminho", não há a essência do aprendizado em Cristo.
A negação de si mesmo e a voluntariedade da posse individual da cruz são as duas pontas do bordão (Marcos 6:8), tão necessários aos que o tomam e respondem ao chamado da grande comissão. Como diz John Wesley, " a negação de nós mesmos, o tomar nossa cruz, na extensão integral da palavra, não é coisa de importância secundária: não é apenas um acessório, como o são alguns elementos circunstanciais da religião; mas é absoluta, indispensavelmente necessário, quer para que nos tornemos discípulos de Cristo, quer para que nos conservemos nesta condição. É absolutamente necessário, pela própria natureza do caso, para que o acompanhemos e o sigamos, tanto mais que, se não procedermos assim, não seremos seus discípulos." Quem lança mão do arado, além de não poder mais olhar para trás, precisará contabilizar o preço da decisão de se ‘construir uma torre’ na direção da pátria celestial.
Ademais, o mais importante é responder ao chamado: "δευτε οπισω μου" (venha atrás de mim). Deixar o interesse secular em segundo plano e abrir mão, muitas vezes, da comodidade e conforto terrenos, par suportar aquelas adversidades decorrentes da obediência à Palavra de Deus e da luta espiritual contra a carnalidade e os espíritos maus. Podemos chamar esse confronte de "luta da santidade", quando deixamos "os mortos enterrarem seus mortos" e passamos a priorizar o reino de Deus em nossas vidas. Aquela abnegação genuína possível somente aos que seguem o exemplo de seu Salvador: " basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor."
Então, deixaremos de ouvir tão importante doutrina de negar a si mesmo e levar a própria cruz? Quais valores queremos; o inferior ou o superior, o natural ou o espiritual, o temporal ou o eterno? Temo que se não decidirmos por um benefício, poderemos perder ambos.
A mensagem da pregação no Evangelho de Lucas Capítulo 9 do versículo 23 até o versículo 26, revela o cerne da doutrina de vida do discipulado cristão para os que desejam ser seguidores de Cristo Jesus, ou seja, que sem a voluntariedade da posse individual da cruz não há garantia do recebimento da coroa que dura para a vida na eternidade. Talvez você diga que hoje em dia esse é um discurso difícil de ser digerido e que ofende a sensibilidade dos ouvintes modernos. Quer gostemos ou não, caro amigo (a), precisamos estar preparados para a lição número 1 (um) do Manual do Catecumenista Evangélico, daqueles que são partidários da fé bíblica: "por amor de Ti, somos entregues à morte todo dia". Sem a disposição para suportar os sofrimentos advindos da decisão de mortificação da natureza carnal, da escolha de levar a cruz de boa vontade e da consequência de não calcular o custo de ser do "Caminho", não há a essência do aprendizado em Cristo.
A negação de si mesmo e a voluntariedade da posse individual da cruz são as duas pontas do bordão (Marcos 6:8), tão necessários aos que o tomam e respondem ao chamado da grande comissão. Como diz John Wesley, " a negação de nós mesmos, o tomar nossa cruz, na extensão integral da palavra, não é coisa de importância secundária: não é apenas um acessório, como o são alguns elementos circunstanciais da religião; mas é absoluta, indispensavelmente necessário, quer para que nos tornemos discípulos de Cristo, quer para que nos conservemos nesta condição. É absolutamente necessário, pela própria natureza do caso, para que o acompanhemos e o sigamos, tanto mais que, se não procedermos assim, não seremos seus discípulos." Quem lança mão do arado, além de não poder mais olhar para trás, precisará contabilizar o preço da decisão de se ‘construir uma torre’ na direção da pátria celestial.
Ademais, o mais importante é responder ao chamado: "δευτε οπισω μου" (venha atrás de mim). Deixar o interesse secular em segundo plano e abrir mão, muitas vezes, da comodidade e conforto terrenos, par suportar aquelas adversidades decorrentes da obediência à Palavra de Deus e da luta espiritual contra a carnalidade e os espíritos maus. Podemos chamar esse confronte de "luta da santidade", quando deixamos "os mortos enterrarem seus mortos" e passamos a priorizar o reino de Deus em nossas vidas. Aquela abnegação genuína possível somente aos que seguem o exemplo de seu Salvador: " basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor."
Então, deixaremos de ouvir tão importante doutrina de negar a si mesmo e levar a própria cruz? Quais valores queremos; o inferior ou o superior, o natural ou o espiritual, o temporal ou o eterno? Temo que se não decidirmos por um benefício, poderemos perder ambos.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 25 de novembro de 2023
- Visualizações: 887
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- O cristão morre?
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou
- Amor, compaixão, perdas, respeito!