Palavra do leitor
- 24 de janeiro de 2008
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O sentido político da sua cruz
Na Alemanha, do terceiro Reich, Hitler era chamado de o "Führer", que significa o guia, o líder. Suas ordens eram lei. O que ele mandava deveria ser obedecido. Será que este modelo se aplica a Jesus em nossas vidas?
O que você entende das palavras do Mestre Nazareno sobre tomar a cada dia a sua cruz e segui-lo? Este entendimento vai nortear e caracterizar seu estilo de fé e prática cristãs. Se você é alguém que gosta de regras, de disciplina, de leis, a cruz não te assustará e será um objeto de prazer em suas mãos. Pois ela tem somente um fim, punir os desobedientes, dar um exemplo de disciplina e ridicularizar os fora-da-lei. Mas se você for uma pessoa como eu, a cruz será um objeto indesejável, de tortura, sofrimento e morte. A cruz é uma fatalidade e inevitável. Um criminoso, uma vez capturado e condenado à cruz só tinha duas opções quando os soldados romanos ordenavam-lhe pegar e carregar a sua própria cruz: obedecer ou obedecer. Uma vez que ela chegasse à sua frente não teria mais como se safar dela. Você não precisaria buscá-la. E segundo Cristo ela chegará todos os dias... Então vale lembrarmo-nos da prerrogativa: "negue-se a si mesmo". Essa autonegação é única no tempo e no espaço, já o tomar da cruz é diário. Você não precisará crucificar o seu ego. Pois, uma vez que você creu e confessou a Jesus o Senhor de sua vida, você já se negou a si mesmo. Você crucificou a carne com suas paixões. Se você foi sincero nessa fé e decisão, Deus está sabendo. Você perdeu as rédeas e agora Ele está no comando para sempre. Isso não significa que você está sem liberdade ou que não é mais responsável pelos próprios atos. Pelo contrário, agora você foi liberto e sua responsabilidade aumentou mais ainda. Mas como pode ser isso?
Em momento algum vemos Jesus sendo servido por escravos. As pessoas que estavam com ele eram todas voluntárias. Ele não forçava ou obrigava ninguém a nada. Ele podia ser enérgico, mas não no sentido de violar a consciência de seus seguidores. Da mesma forma Deus Pai não impôs sua vontade sobre a de Jesus. Ele, o Emanuel, com toda a sua liberdade escolheu sujeitar a sua vontade à do Pai, num ato de obediência.
Agora chegamos à questão política: A política, se é que ainda existe algum sentido puro e bom nesta palavra, é a arte de governar os povos. Jesus nos ensinou o que é liderar ou governar fazendo-se servo. E assim na cruz Ele prestou o maior serviço para a humanidade. Pagando sua dívida. Por isso Ele recebeu autoridade não somente do Pai, mas dos bilhões de pessoas que estão se submetendo voluntariamente a ele, numa expressão de amor e gratidão. Semelhante submissão das massas a Jesus foi percebida pelos religiosos (o poder estabelecido) de sua época, e por medo de perderem seu status de poder, decidiram matá-lo. Pilatos, por medo de César, decidiu crucificar aquele que se dizia Rei e Senhor, pois só deveria haver um rei e Senhor, César.
A cruz que está diante de você, hoje, não é para te lembrar que existe uma só autoridade no universo. Não. Mas ela mostra para aqueles que te assistem que a autoridade política (ou religiosa) passageira está sendo injusta contigo (ainda que nem todos consigam discernir isso). Ela mostra para aqueles que acompanham seu drama que há um Deus próximo, no qual você crê e que te consola. Então, somente neste ponto, quando você percebe a presença de Jesus bem próxima e o conhece não de ouvir falar, mas de contemplá-lo, você estará apto para cumprir a terceira exigência do discipulado: segui-lo.
O que você entende das palavras do Mestre Nazareno sobre tomar a cada dia a sua cruz e segui-lo? Este entendimento vai nortear e caracterizar seu estilo de fé e prática cristãs. Se você é alguém que gosta de regras, de disciplina, de leis, a cruz não te assustará e será um objeto de prazer em suas mãos. Pois ela tem somente um fim, punir os desobedientes, dar um exemplo de disciplina e ridicularizar os fora-da-lei. Mas se você for uma pessoa como eu, a cruz será um objeto indesejável, de tortura, sofrimento e morte. A cruz é uma fatalidade e inevitável. Um criminoso, uma vez capturado e condenado à cruz só tinha duas opções quando os soldados romanos ordenavam-lhe pegar e carregar a sua própria cruz: obedecer ou obedecer. Uma vez que ela chegasse à sua frente não teria mais como se safar dela. Você não precisaria buscá-la. E segundo Cristo ela chegará todos os dias... Então vale lembrarmo-nos da prerrogativa: "negue-se a si mesmo". Essa autonegação é única no tempo e no espaço, já o tomar da cruz é diário. Você não precisará crucificar o seu ego. Pois, uma vez que você creu e confessou a Jesus o Senhor de sua vida, você já se negou a si mesmo. Você crucificou a carne com suas paixões. Se você foi sincero nessa fé e decisão, Deus está sabendo. Você perdeu as rédeas e agora Ele está no comando para sempre. Isso não significa que você está sem liberdade ou que não é mais responsável pelos próprios atos. Pelo contrário, agora você foi liberto e sua responsabilidade aumentou mais ainda. Mas como pode ser isso?
Em momento algum vemos Jesus sendo servido por escravos. As pessoas que estavam com ele eram todas voluntárias. Ele não forçava ou obrigava ninguém a nada. Ele podia ser enérgico, mas não no sentido de violar a consciência de seus seguidores. Da mesma forma Deus Pai não impôs sua vontade sobre a de Jesus. Ele, o Emanuel, com toda a sua liberdade escolheu sujeitar a sua vontade à do Pai, num ato de obediência.
Agora chegamos à questão política: A política, se é que ainda existe algum sentido puro e bom nesta palavra, é a arte de governar os povos. Jesus nos ensinou o que é liderar ou governar fazendo-se servo. E assim na cruz Ele prestou o maior serviço para a humanidade. Pagando sua dívida. Por isso Ele recebeu autoridade não somente do Pai, mas dos bilhões de pessoas que estão se submetendo voluntariamente a ele, numa expressão de amor e gratidão. Semelhante submissão das massas a Jesus foi percebida pelos religiosos (o poder estabelecido) de sua época, e por medo de perderem seu status de poder, decidiram matá-lo. Pilatos, por medo de César, decidiu crucificar aquele que se dizia Rei e Senhor, pois só deveria haver um rei e Senhor, César.
A cruz que está diante de você, hoje, não é para te lembrar que existe uma só autoridade no universo. Não. Mas ela mostra para aqueles que te assistem que a autoridade política (ou religiosa) passageira está sendo injusta contigo (ainda que nem todos consigam discernir isso). Ela mostra para aqueles que acompanham seu drama que há um Deus próximo, no qual você crê e que te consola. Então, somente neste ponto, quando você percebe a presença de Jesus bem próxima e o conhece não de ouvir falar, mas de contemplá-lo, você estará apto para cumprir a terceira exigência do discipulado: segui-lo.
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