Palavra do leitor
- 16 de abril de 2013
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O seminarista, a amendoeira e o amor de Deus: um conto de outono!
"Veio ainda a palavra do SENHOR, dizendo?: Que vês tu, Jeremias? Respondi: vejo uma vara de amendoeira. Disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir" - Jr 1. 11,12
Essa história, pela graça de Deus, é a história de três amigos verdadeiros: Rev. Jailto Lima, Rev. Cláudio Aragão e Rev. Marcelo Vidal (eu mesmo)!
Era outono de 2000 e a vida de um jovem estava um caos! Sua vida estava assim por circunstâncias que surgiram para abalar a sua alma e por erros cometidos na mais obstinada teimosia. Era, ele, um seminarista. Alguém talhado por Deus para ser um Pastor de ovelhas. Mas que, naquele momento, nem sabia se iria concluir o seminário. Sinceramente, o seminarista, nem sabia se era, de fato, crente!
E lá estava ele, subindo a rua que dava acesso ao seminário. Sem viço, sem tônus, sem eira e nem beira.
E era outono...
E as folhas começavam a cair e, conduzidas pelo vento, bailavam nas calçadas e nas ruas. É verdade! Elas rodopiavam num lindo baile promovido pela natureza. E a natureza promovida por Deus. Nisso, o seminarista com a alma pesada, deparou-se com uma amendoeira. Ele a contemplou: Grande, majestosa e que, também, contribuía para o grande baile que ocorria ali, pois a mesma despedia-se de sua folhagem, dando espaço para o outono.
E era outono...
Ali, diante daquela árvore, o seminarista lançou-lhe palavras sofridas, mas sinceras: - Será que estarei aqui no ano que vem para ver este espetáculo de novo? Será que a verei despindo-se, sem pudor e sem reservas, para o grande baile que acontecerá, aqui, no ano que vem? No outono?
Pois era outono...
E o seminarista seguiu para a casa de profetas...
E o outono passou, dando lugar ao inverno. E o inverno passou, dando lugar à bela e faceira primavera, que ao chegar, começou a fazer novas todas as coisas. E a primavera passou, dando lugar ao verão que chegou como um portentoso imperador, manifestando o seu calor como se fosse um edito que não pudesse ser revogado (ainda mais, no Rio de Janeiro). Mas, o verão, com toda a sua pompa, passou, dando lugar ao... outono!
E era outono, mais uma vez...
E o nosso seminarista? Pois é... O tempo passou e todos os seus terrores, foram vencidos; foram transpostos! Como ocorre numa corrida de obstáculos, todas essas situações (até mesmo os seus erros) foram transpostas e o nosso corredor, ou melhor, seminarista, chegou à linha de chegada. No outono.
Pois era outono, mais uma vez...
Outono de 2001. E ele estava a subir a rua que dava acesso ao seminário. E o vento soprava... . E as folhas, aos seus pés, começavam a rodopiar... . E de repente, ele se lembrou do grande baile! E mais: ele havia sido convidado para o baile, de novo! O baile do ano de 2001! O seminarista, ali, foi tomado por um sem número de sentimentos, memórias e pedidos. Ou melhor dizendo, pedido. Na verdade, uma súplica feita no ano anterior diante de uma amendoeira: - Será que estarei aqui no ano que vem para ver este espetáculo de novo? Será que a verei despindo-se, sem pudor e sem reservas, para o grande baile que acontecerá, aqui, no ano que vem?
Ele começou a correr a rua, ignorando a sua subida, para encontrar-se com a amendoeira. E para ali, agradecer a Deus, pois ELE, na verdade, o grande promotor daquele lindo baile (do tipo que ocorre em Ana Karenina, de Liev Tolstoi), o havia convidado para estar ali.
No outono...
Mas, quão grande foi a sua tristeza, quando ele, na esperança de contemplar a amendoeira e adorar, ali, a Deus, contemplou uma área de concreto, dura e inclemente, no lugar da amendoeira... . A amendoeira havia sido arrancada! O lugar onde a mesma vivia, agora encontrava-se cimentada! Em meio às lágrimas, o seminarista, ali, lançava mil por quês a Deus diante daquilo que, para ele, era uma tragédia.
Em pleno outono...
Em pleno outono, o Senhor se manifestou ao seminarista (não me perguntem como, só sei que aconteceu) e disse a ele: - NÃO POUPEI A AMENDOEIRA, MAS POUPEI A TI!
Em pleno outono, o Senhor disse àquele seminarista, que não havia poupado a amendoeira, mas que havia poupado a ele! Guardado a ele! Escondido a ele no SEU pavilhão (Sl 27. 5). Livrado a ele de todos os seus terrores (até mesmo dos erros vividos em sua teimosia)! E aí, dos lábios do seminarista, brotaram louvor e gratidão, ao Deus que vela sobre a SUA PALAVRA PARA A CUMPRIR (Jr 1. 12).
E isso ocorreu no outono...
Hoje, o então seminarista, é pastor ordenado, casado, e tem procurado velar, com a graça de Deus, pelo rebanho que lhe foi confiado. Mas grandes nuvens, escuras e densas, parecem, uma vez mais, anunciar tempos maus. Tempos que os puritanos chamavam de "A noite da alma".
Mas é, de novo, outono...
E, assim sendo, é tempo de baile! Tempo do anúncio da misericórdia de Deus sobre os seus! Tempo de saber que o Senhor vai conceder forças aos seus para, uma vez mais, transpor obstáculos e sagrarem-se vitoriosos!
É, de novo, outono! Outono do SENHOR!
Essa história, pela graça de Deus, é a história de três amigos verdadeiros: Rev. Jailto Lima, Rev. Cláudio Aragão e Rev. Marcelo Vidal (eu mesmo)!
Era outono de 2000 e a vida de um jovem estava um caos! Sua vida estava assim por circunstâncias que surgiram para abalar a sua alma e por erros cometidos na mais obstinada teimosia. Era, ele, um seminarista. Alguém talhado por Deus para ser um Pastor de ovelhas. Mas que, naquele momento, nem sabia se iria concluir o seminário. Sinceramente, o seminarista, nem sabia se era, de fato, crente!
E lá estava ele, subindo a rua que dava acesso ao seminário. Sem viço, sem tônus, sem eira e nem beira.
E era outono...
E as folhas começavam a cair e, conduzidas pelo vento, bailavam nas calçadas e nas ruas. É verdade! Elas rodopiavam num lindo baile promovido pela natureza. E a natureza promovida por Deus. Nisso, o seminarista com a alma pesada, deparou-se com uma amendoeira. Ele a contemplou: Grande, majestosa e que, também, contribuía para o grande baile que ocorria ali, pois a mesma despedia-se de sua folhagem, dando espaço para o outono.
E era outono...
Ali, diante daquela árvore, o seminarista lançou-lhe palavras sofridas, mas sinceras: - Será que estarei aqui no ano que vem para ver este espetáculo de novo? Será que a verei despindo-se, sem pudor e sem reservas, para o grande baile que acontecerá, aqui, no ano que vem? No outono?
Pois era outono...
E o seminarista seguiu para a casa de profetas...
E o outono passou, dando lugar ao inverno. E o inverno passou, dando lugar à bela e faceira primavera, que ao chegar, começou a fazer novas todas as coisas. E a primavera passou, dando lugar ao verão que chegou como um portentoso imperador, manifestando o seu calor como se fosse um edito que não pudesse ser revogado (ainda mais, no Rio de Janeiro). Mas, o verão, com toda a sua pompa, passou, dando lugar ao... outono!
E era outono, mais uma vez...
E o nosso seminarista? Pois é... O tempo passou e todos os seus terrores, foram vencidos; foram transpostos! Como ocorre numa corrida de obstáculos, todas essas situações (até mesmo os seus erros) foram transpostas e o nosso corredor, ou melhor, seminarista, chegou à linha de chegada. No outono.
Pois era outono, mais uma vez...
Outono de 2001. E ele estava a subir a rua que dava acesso ao seminário. E o vento soprava... . E as folhas, aos seus pés, começavam a rodopiar... . E de repente, ele se lembrou do grande baile! E mais: ele havia sido convidado para o baile, de novo! O baile do ano de 2001! O seminarista, ali, foi tomado por um sem número de sentimentos, memórias e pedidos. Ou melhor dizendo, pedido. Na verdade, uma súplica feita no ano anterior diante de uma amendoeira: - Será que estarei aqui no ano que vem para ver este espetáculo de novo? Será que a verei despindo-se, sem pudor e sem reservas, para o grande baile que acontecerá, aqui, no ano que vem?
Ele começou a correr a rua, ignorando a sua subida, para encontrar-se com a amendoeira. E para ali, agradecer a Deus, pois ELE, na verdade, o grande promotor daquele lindo baile (do tipo que ocorre em Ana Karenina, de Liev Tolstoi), o havia convidado para estar ali.
No outono...
Mas, quão grande foi a sua tristeza, quando ele, na esperança de contemplar a amendoeira e adorar, ali, a Deus, contemplou uma área de concreto, dura e inclemente, no lugar da amendoeira... . A amendoeira havia sido arrancada! O lugar onde a mesma vivia, agora encontrava-se cimentada! Em meio às lágrimas, o seminarista, ali, lançava mil por quês a Deus diante daquilo que, para ele, era uma tragédia.
Em pleno outono...
Em pleno outono, o Senhor se manifestou ao seminarista (não me perguntem como, só sei que aconteceu) e disse a ele: - NÃO POUPEI A AMENDOEIRA, MAS POUPEI A TI!
Em pleno outono, o Senhor disse àquele seminarista, que não havia poupado a amendoeira, mas que havia poupado a ele! Guardado a ele! Escondido a ele no SEU pavilhão (Sl 27. 5). Livrado a ele de todos os seus terrores (até mesmo dos erros vividos em sua teimosia)! E aí, dos lábios do seminarista, brotaram louvor e gratidão, ao Deus que vela sobre a SUA PALAVRA PARA A CUMPRIR (Jr 1. 12).
E isso ocorreu no outono...
Hoje, o então seminarista, é pastor ordenado, casado, e tem procurado velar, com a graça de Deus, pelo rebanho que lhe foi confiado. Mas grandes nuvens, escuras e densas, parecem, uma vez mais, anunciar tempos maus. Tempos que os puritanos chamavam de "A noite da alma".
Mas é, de novo, outono...
E, assim sendo, é tempo de baile! Tempo do anúncio da misericórdia de Deus sobre os seus! Tempo de saber que o Senhor vai conceder forças aos seus para, uma vez mais, transpor obstáculos e sagrarem-se vitoriosos!
É, de novo, outono! Outono do SENHOR!
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