Palavra do leitor
- 12 de outubro de 2010
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O samaritano
O Senhor Jesus contou a parábola do samaritano para responder a um doutor da lei (Lucas 10.30-35), que lhe perguntou: Quem é o meu próximo? A pergunta nasceu quando o Mestre lhe falava sobre a necessidade de amarmos o nosso próximo como a nós mesmos. Ele nos ensina algumas lições importantes e oportunamente aplicáveis à nossa prática de vida cristã.
Esta é uma parábola muito conhecida; talvez uma das mais populares no meio evangélico. Contextualizando-a podemos observar o seguinte, quantos homens são igualmente assaltados pelo adversário (Jo 10.10) nesse caminho de declínio espiritual e jazem à beira do caminho meio mortos. Deparamos freqüentemente com essas pessoas à beira do caminho em nosso dia-a-dia. Mas, infelizmente muitos de nós faz o mesmo que o sacerdote e o levita fizeram: passam de largo (v31,32) ou seja, não se envolve. Estão, muitas vezes, apressados demais para parar e prestar socorro a algum necessitado.
E por que isso? Porque estão descendo pelo mesmo caminho (v31). Apesar da aparente religiosidade, estão em declínio espiritual tanto quanto àquele pobre homem que caiu nas mãos dos salteadores.
Mas por ali também passava um samaritano que ia de viagem; este não estava descendo como os demais, mas seguia a viagem; a carreira proposta (Hb 12.1). Jamais faremos algo para Deus se estivermos descendo de Jerusalém para Jericó. Precisamos manter a marcha para a Sião Celeste de forma que possamos arrebatar alguns do fogo (Jd 23) nesta caminhada.
O samaritano viajante primeiramente chegou perto dele, ou seja, desceu até o lugar onde ele estava. Precisamos ir no lugar que os pecadores estão, aproximar-nos deles sem receio, como o próprio Senhor Jesus que chegou a tocar em leprosos e imundos, caso contrário, jamais poderemos prestar algum serviço às vitímas de satanás, que estão à beira do caminho.
Em segundo lugar, o samaritano viu-o. Tomou conhecimento do estado lastimável que se encontrava. Precisamos ter os nossos olhos abertos de forma a ver a situação miserável do pecador, que jaz no maligno (1jo 5.19). Devemos enxergar a sua necessidade e saciá-la (Mt 14.16).
E em terceiro lugar, ele moveu-se de compaixão. Somente após aproximar-nos do pecador e tomarmos conhecimento de seu estado, é que seremos tocados pelo Espírito Santo de forma que possamos sentir a dor, a miséria e a angústia dos que estão à beira do caminho e conseqüentemente mover-nos de íntima compaixão por eles.
E, finalmente, o samaritano atou-lhes as feridas. Uma vez que fomos tocados pelo Espírito e movidos de compaixão pelo pecador, devemos tomar a atitude de atar-lhes as feridas, prestando-lhe os devidos socorros. Mas, para isso precisamos estar munidos de azeite e vinho. O azeite da unção do Espírito Santo e o vinho da alegria do Senhor, que é a nossa força.
Muitos são os que estão à beira do caminho meio mortos, e poucos os que tomam as mesmas atitudes do Samaritano. Continuemos a rogar ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara, pois a seara é realmente grandes e poucos os ceifeiros (Mt 9.38).
Que possamos ser contados entre os poucos ceifeiros, como esse Samaritano que ia de viagem.
Esta é uma parábola muito conhecida; talvez uma das mais populares no meio evangélico. Contextualizando-a podemos observar o seguinte, quantos homens são igualmente assaltados pelo adversário (Jo 10.10) nesse caminho de declínio espiritual e jazem à beira do caminho meio mortos. Deparamos freqüentemente com essas pessoas à beira do caminho em nosso dia-a-dia. Mas, infelizmente muitos de nós faz o mesmo que o sacerdote e o levita fizeram: passam de largo (v31,32) ou seja, não se envolve. Estão, muitas vezes, apressados demais para parar e prestar socorro a algum necessitado.
E por que isso? Porque estão descendo pelo mesmo caminho (v31). Apesar da aparente religiosidade, estão em declínio espiritual tanto quanto àquele pobre homem que caiu nas mãos dos salteadores.
Mas por ali também passava um samaritano que ia de viagem; este não estava descendo como os demais, mas seguia a viagem; a carreira proposta (Hb 12.1). Jamais faremos algo para Deus se estivermos descendo de Jerusalém para Jericó. Precisamos manter a marcha para a Sião Celeste de forma que possamos arrebatar alguns do fogo (Jd 23) nesta caminhada.
O samaritano viajante primeiramente chegou perto dele, ou seja, desceu até o lugar onde ele estava. Precisamos ir no lugar que os pecadores estão, aproximar-nos deles sem receio, como o próprio Senhor Jesus que chegou a tocar em leprosos e imundos, caso contrário, jamais poderemos prestar algum serviço às vitímas de satanás, que estão à beira do caminho.
Em segundo lugar, o samaritano viu-o. Tomou conhecimento do estado lastimável que se encontrava. Precisamos ter os nossos olhos abertos de forma a ver a situação miserável do pecador, que jaz no maligno (1jo 5.19). Devemos enxergar a sua necessidade e saciá-la (Mt 14.16).
E em terceiro lugar, ele moveu-se de compaixão. Somente após aproximar-nos do pecador e tomarmos conhecimento de seu estado, é que seremos tocados pelo Espírito Santo de forma que possamos sentir a dor, a miséria e a angústia dos que estão à beira do caminho e conseqüentemente mover-nos de íntima compaixão por eles.
E, finalmente, o samaritano atou-lhes as feridas. Uma vez que fomos tocados pelo Espírito e movidos de compaixão pelo pecador, devemos tomar a atitude de atar-lhes as feridas, prestando-lhe os devidos socorros. Mas, para isso precisamos estar munidos de azeite e vinho. O azeite da unção do Espírito Santo e o vinho da alegria do Senhor, que é a nossa força.
Muitos são os que estão à beira do caminho meio mortos, e poucos os que tomam as mesmas atitudes do Samaritano. Continuemos a rogar ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara, pois a seara é realmente grandes e poucos os ceifeiros (Mt 9.38).
Que possamos ser contados entre os poucos ceifeiros, como esse Samaritano que ia de viagem.
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