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Palavra do leitor

O salário do pecado é a morte, em várias versões!

"O evangelho Jesus não espera oferendas e sacrifícios, mas sim corações abertos para serem caminhos voltados a promover a misericórdia e a libertação’’.

Texto de Romanos 6.23

A palavra de Deus destinada a Abraão, com a afirmação de que seria o pai de uma grande nação são taxativas. Decerto, ao meditar na saga da trajetória do povo hebreu e de suas apoteóticas aventuras, com efeitos e impactos na história da humanidade, sempre com o desafio de manter uma direção voltado a justiça e a libertação, a misericórdia e ao respeito a vida humana e, quando isso não acontecia, arcavam com as consequências. Anota-se, a descrição do Deus da Bíblia dos Hebreus não ocupado com performances ritualísticas e litúrgicas estonteantes. Diametralmente oposto, o enfoque deveria se alinhar na maneira como lidavam com as pessoas, tanto de sua dimensão como de outras.

Sem sombra de dúvida, todos os períodos de avanço, de progresso, de modificações pujantes, de ser uma referência econômica, bélica, social e cultural, acabaram enredados pela arrogância de ser o povo de DEUS, de ser o seu espaço – o único para se adorar e para Deus. O quanto a empáfia, a altivez, a prepotência e a impunidade os dominaram e retratado nos mosaicos de faces de reis, de profetas, de lideranças, de homens e mulheres cruéis, indiferentes, medonhos, mesquinhos e exploradores. A sede pela ascensão ao poder, desembocou numa não atenção as viúvas, aos órfãos, aos estrangeiros, aos desafortunados, numa disruptura completa com o Deus da justiça restaurativa e reconciliadora, da responsabilidade e do respeito, da dignidade intrínseca a todo o ser humano.

Eis a aparição dos profetas para preconizar a verdade, dizer o que não está certo, colocar os vagões nos trilhos, condenar o caudilho ditatorial dos reis, expor as corrupções e as infidelidades das autoridades religiosas, escancarar a contemplação a um Deus morto. De conseguinte, observa-se as invasões de outros povos e os exílios, mesmo depois de reconsiderar os caminhos, retornam, refazem-se e incorrem nas mesmas vilipendiosas e vituperáveis práticas de querer adestrar o Deus livre das amarras e das caixinhas das ilusões dos homens.

Ora, não somos, também, assim, como os hebreus, construímos realidades embasadas em crenças, em princípios, em ideias e em valores de vida e obtemos o desfecho favorável disso tudo, entretanto, tornamo – nos amantes do sucesso, tresloucados por ser bem-sucedido, afrouxamos o que mais interessa para o Deus da Graça, ou seja, direcionamo-nos ao outro em misericórdia, em paz, em justiça, em lisura, em renovação, em respeito, em boas notícias ou nos imbuímos de um orgulho ou de uma burlesca ideia de sermos os escolhidos e o resto nada?

O mais dantesco, perdemos a capacidade de reconhecer as pessoas, deixamos de lado o que nos foi agraciado, ali, naquela Cruz, por Cristo. Vou adiante, estamos cegos e não percebermos o quanto as conveniências dominicais, de bater o cartão no culto, de entoar alguns cânticos, de ouvir algumas revelações e sermões. Lá no fundo, a corrupção fincou raízes, o distanciamento se enraizou, por todos os cantos e recantos da nossa alma. Não para por aqui, tudo começa a ruir, a desmoronar e começa a haver escombros, por todos os lados e será a culpa de Deus ou por não termos demonstrado atenção suficiente em fazer a lição de casa? Quando o Estado do Rio Grande do Sul foi impactado por enchentes, constatou-se de que as autoridades não se preparam para um possível evento, como o acontecido e onde quero chegar? Simplesmente, a nossa decisão por não se preparar, sendo nossa responsabilidade, configura-se e é pecado, é se frustrar, é fracassar, é uma tragédia prevista e esperada e o salário do pecado é a morte, conforme o texto de Romanos 6.23 consolida.

Quando insisto em viver, como se todos fossem rivais, quando vejo o mundo, como algo a ser usado, quando me recuso ao chamado para viver Jesus, em cada centímetro da vida, com misericórdia, com justiça, com esperança, com criatividade, com a verdade, com o fazer o que é certo e com a integridade, expressamente, a minha relação com o Deus Ser Humano Jesus Cristo já desmoronou e só há a morte (a morte de orações vazias, a morte de clamores informes, a morte de canções passionais, a morte de pregações enfadonhas e complacentes, a morte de comunhões de conveniências, a morte de uma cristandade sem a compreensão de ser imagem e semelhança de Deus). Cabe salientar, os hebreus nos ensinam a baixar a guarda e permitir ser inundado pelo Kairos para todos, para ir ao caminho de um novo tempo, de reconhecer que fracassamos, mas não fazer disso o fim de tudo e recomeçar, sem se afundar no rancor, no ressentimento, na mágoa e na destruição.

Por fim, não deixe se desintegrar, diante do que está desmoronado, em restos, do que não vale mais nada, afinal, o Deus da Graça da Bem-Aventurança nos chama para não ser assim, porque podemos nos redimensionar.
São Paulo - SP
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