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Palavra do leitor

O saco de pipoca

Marcelo caminhava de mãos dadas com seu pai pelo calçadão da praia, numa tarde de domingo, quando avistou uma carrocinha de pipoca.

__Pai! Olha! Pipoca! Compra pra mim? Pediu Marcelo ao seu pai, sem tirar os olhos do pipoqueiro, um homem gordo, de bochechas rosadas, que batia um saquinho na borda da carroça para acomodar as pipocas.

Seu pai que estava sem dinheiro, respondeu ao menino:
__ Olha filho, lá em casa tem milho de pipoca, mamãe comprou no mercado. Quando agente chegar em casa papai faz pra você, ta bom?

__ Não! Compra pra mim, insistiu o menino.

__ Mas filho, não é a mesma coisa? Lá em casa agente faz uma pipoca mais gostosa ainda, ta legal? retrucou seu pai.

__ Há! Pai! Lá em casa não tem saquinho, argumentou o menino, com aquele sorriso doce e sedutor que só as crianças possuem.

A questão não era mais a pipoca, não era mais a falta de dinheiro. O ponto central da questão era agora o saco, o saquinho da pipoca.

__Já sei! Marcelo. Vamos fazer uma coisa. Vamos para casa fazer pipoca, e fazer um saquinho pra gente colocar a pipoca. Acho que agente consegue fazer um saco igual ao do pipoqueiro. O que você acha? Será que a gente consegue? Perguntou seu pai.

--Posso ajudar pai? Posso ajudar a fazer o saquinho da pipoca? Pediu o menino com um sorriso nos lábios, acelerando os passos e apertando com ansiedade a mão do pai.

__Olha meu filho, eu é que vou ajudar. Você é que vai fazer o saquinho, eu vou ser seu ajudante. Certo?

__Vamos logo pai! Corre! Exclamou o menino, com os olhos cheios de alegria.

Uma situação que poderia ter gerado sentimentos desconfortáveis, com a benção de Deus se constituiu em fonte de harmonia, integração, paz e crescimento.

Anda logo elevador! Enfim, chegam em casa. Papel, lápis, tesoura, régua, cola e muita vontade de ver o saco pronto.

Mãos à obra. Risca aqui, dobra ali, passa o tempo, passa cola, cuidado! caiu muito, lambuza a mesa, lambuza a mão, lambuza a bochecha, picota em cima, aperta aqui, aperta ali, deixa secar e... Prooonnto!!!

O saco mais bonito do mundo. Um saco enorme, inesquecível. Cheio de amor, cheio de ternura, cheio de carinho, e... a pipoca pulando na panela.

Estoura uma, estouram duas, três, estouram um monte, sem parar, um barulhão tremendo, uma festa no coração de Marcelo.

Cadê o saco? Bota pipoca, bate o saco, bota pipoca, bate o saco, igual ao pipoqueiro.

O saco transbordando de pipoca, a casa transbordando de alegria. Que lindo e abençoado dia!
Niteroi - RJ
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