Palavra do leitor
- 25 de março de 2023
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O reino de Deus não é pé de barro
"Não espere encontrar o Deus dos evangelhos, numa transcendência pré-datada, preferencialmente, durante os encontros dominicais, mas na maneira como nos abrimos para sua presença, em nossa tensa e contraditória realidade diária.".
Salmos 85. 11
O Reino de Deus não é pé de barro, não é espaço para uma transcendência distante e desafeita ao ser humano, não é mero expediente para oportunistas e falsários se aproveitarem do outro, não é veiculação de uma teocracia sem nenhuma ligação com os ecos dos desesperançados. Não há como fugir, fechar os olhos para o óbvio, a jornada do Reino de Deus passa por Jesus, pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo e isto nos desvela quem é Jesus e o Reino. Indo ao texto de 1 João 1.1, conseguimos obter a afirmação de ser o mais expressivo se encontra em vivenciar, experienciar, sentir, em ser imapactado e alcançado pelo Reino e não permanecer nas dimensões das definições teóricas domincalescas e, após o derradeiro amém, levantamos de nossos assentos, nos templos, seja presencial ou virtual, para retornarmos a sermos pés de barro, de um reino sem graciosidade, sem intensidade, sem criatividade e sem fundamento para ir adiante, mesmo diante das oposições e contradições da vida. Indo ao texto de Marcos 13.28, encontramos o chamado para uma vida nova, com uma nova criação, a partir daqui mesmo, embora não se resume a permanecer aqui. Vamos adiante, na ciranda deste Reino em Cristo e Jesus conhecido por meio deste Reino, há um refazer entre cada um de nós e a ruptura de todo o estado de alienação, inundados por esse amor ou por esse se importar interminável. Aliás, este Reino não veio subjugar, deformar, oprimir e, diametralmente oposto, concede-nos acesso a um fluir acentuado e contínuo de vida e vivacidade.
O Reino de Deus nos faz olhar para frente, nos faz ir adiante, nos faz sermos portadores de esperança, de misericórdia, de compaixão e de justiça. Já os pés de barro se afeiçoam e identificam com as questões do poder, dos interesses sórdidos, da manipulação da fé, das curas e dos milhares que caem e desaparecem no passado. Os relatos descritos em Marcos 5.25, 9. 23 e 24, demonstram uma conexão, uma junção, uma ligação entre a encarnação do Reino de Deus, Jesus, e as pessoas, porque cada pessoa não se concebe dispersa na multidão, por ser reconhecida, trazida para perto, envolvida e resgatada para participar e partilhar da comunhão, tornando – nos próximos do Reino para estarmos resolvidos, restaurados e revivificados. De observar, este Reino objetiva toda a criação, toda a criatura, toda a vida, João 18. 36. Entrementes, os pés de barro são exclusivistas, amantes de si mesmos, apologistas de se valerem de um cetro para julgar e condenar. O Reino de Deus não abre mão de estar no terreno, no temporal, no diário, no cotidiano, no secular, na sua e na minha realidade, porque aguardamos um novo céu e uma nova terra, sem desprezar este lugar comum da humanidade e cabe a Jesus gestar e conceber as pilaridades desse Reino de paz, de justiça e de alegria, em cada um de nós, para o surgir de um recomeçar da realidade desmantelada, a qual estamos, I Coríntios 15. 53.
Deveras, o Reino de Deus se inclina para as vulnerabilidades, as fragilidades, as fraquezas, os dissabores e as obscuridades desta vida. O Reino de Deus não se move pelos pés de barro que trancafiam as consciências em doutrinas feitas por homens maléficos, embora travestidos de uma mentirosa santidade, porque não passam de sepulcros caiados ou depósitos de farsas e arrogâncias. O Reino de Deus não segue nenhuma teocracia, porque nos convida a sermos parte dessa comunhão que nos enche não de uma certeza e sim de uma esperança para o tempo da eternidade, da criação refeita e reconciliada.
Salmos 85. 11
O Reino de Deus não é pé de barro, não é espaço para uma transcendência distante e desafeita ao ser humano, não é mero expediente para oportunistas e falsários se aproveitarem do outro, não é veiculação de uma teocracia sem nenhuma ligação com os ecos dos desesperançados. Não há como fugir, fechar os olhos para o óbvio, a jornada do Reino de Deus passa por Jesus, pelo Deus Ser Humano Jesus Cristo e isto nos desvela quem é Jesus e o Reino. Indo ao texto de 1 João 1.1, conseguimos obter a afirmação de ser o mais expressivo se encontra em vivenciar, experienciar, sentir, em ser imapactado e alcançado pelo Reino e não permanecer nas dimensões das definições teóricas domincalescas e, após o derradeiro amém, levantamos de nossos assentos, nos templos, seja presencial ou virtual, para retornarmos a sermos pés de barro, de um reino sem graciosidade, sem intensidade, sem criatividade e sem fundamento para ir adiante, mesmo diante das oposições e contradições da vida. Indo ao texto de Marcos 13.28, encontramos o chamado para uma vida nova, com uma nova criação, a partir daqui mesmo, embora não se resume a permanecer aqui. Vamos adiante, na ciranda deste Reino em Cristo e Jesus conhecido por meio deste Reino, há um refazer entre cada um de nós e a ruptura de todo o estado de alienação, inundados por esse amor ou por esse se importar interminável. Aliás, este Reino não veio subjugar, deformar, oprimir e, diametralmente oposto, concede-nos acesso a um fluir acentuado e contínuo de vida e vivacidade.
O Reino de Deus nos faz olhar para frente, nos faz ir adiante, nos faz sermos portadores de esperança, de misericórdia, de compaixão e de justiça. Já os pés de barro se afeiçoam e identificam com as questões do poder, dos interesses sórdidos, da manipulação da fé, das curas e dos milhares que caem e desaparecem no passado. Os relatos descritos em Marcos 5.25, 9. 23 e 24, demonstram uma conexão, uma junção, uma ligação entre a encarnação do Reino de Deus, Jesus, e as pessoas, porque cada pessoa não se concebe dispersa na multidão, por ser reconhecida, trazida para perto, envolvida e resgatada para participar e partilhar da comunhão, tornando – nos próximos do Reino para estarmos resolvidos, restaurados e revivificados. De observar, este Reino objetiva toda a criação, toda a criatura, toda a vida, João 18. 36. Entrementes, os pés de barro são exclusivistas, amantes de si mesmos, apologistas de se valerem de um cetro para julgar e condenar. O Reino de Deus não abre mão de estar no terreno, no temporal, no diário, no cotidiano, no secular, na sua e na minha realidade, porque aguardamos um novo céu e uma nova terra, sem desprezar este lugar comum da humanidade e cabe a Jesus gestar e conceber as pilaridades desse Reino de paz, de justiça e de alegria, em cada um de nós, para o surgir de um recomeçar da realidade desmantelada, a qual estamos, I Coríntios 15. 53.
Deveras, o Reino de Deus se inclina para as vulnerabilidades, as fragilidades, as fraquezas, os dissabores e as obscuridades desta vida. O Reino de Deus não se move pelos pés de barro que trancafiam as consciências em doutrinas feitas por homens maléficos, embora travestidos de uma mentirosa santidade, porque não passam de sepulcros caiados ou depósitos de farsas e arrogâncias. O Reino de Deus não segue nenhuma teocracia, porque nos convida a sermos parte dessa comunhão que nos enche não de uma certeza e sim de uma esperança para o tempo da eternidade, da criação refeita e reconciliada.
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