Palavra do leitor
- 14 de agosto de 2015
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O que vocês querem?
Você vislumbra um andarilho. Ele magnetiza multidões. Ele foge das multidões. As multidões o perseguem.
Ele procura lugares retirados, o anonimato.
A oligarquia decide matá-lo. O povo dá o veredito: crucifica-o!
Você vislumbra este homem através da distância de dois milênios e percebe que desde sua despedida uma nova fragrância persiste em perfumar os ares deste mundo. É o eco, a ressonância de sue Reinado.
O evangelista João, que bem de perto o acompanhou, escolheu colocar como primeira coisa nos lábios de Jesus uma pergunta: “O que vocês querem?” Este fato é extremamente revelador.
Ele mostra que Jesus se aproximou do mundo não cheio de respostas prontas para os problemas da humanidade. Ele chega como uma pergunta.
O perguntar de Jesus se repete continuamente em sua caminhada juvenil pelas cidades da palestina. Ele nos ensina que antes de apresentar seus próprios ensinos ele se informou, se interessou, pelas idéias de seus contemporâneos.
Mais do que isso a primeira pergunta do ministério de Jesus, como Rabi, mostra que ele focou seu serviço na necessidade individual e interesse subjetivo de seus próximos: O que vocês querem?
A vontade humana, que tantas vezes se opõem à divina era de interesse do Filho. Pois Ele mesmo, ainda que divino, soube submeter sua própria vontade humana à do Pai, sem negá-la. “Seja feita a tua e não minha vontade”. Ele mesmo tinha uma vontade, que era diferente da do Pai.
Às vezes precisamos desta clareza, sabermos exatamente qual é nossa própria vontade, antes de submetê-la à Deus. E muitas vezes não sabemos nem ao certo o que realmente queremos.
Por isso Jesus insiste em nos perguntar: O que vocês querem?
Na narrativa de João o desejo sincero e legítimo dos discípulos era saber onde Jesus morava, era conhecê-lo um pouco mais de perto. E foi atendido.
Não sabemos ao certo o que se passou ali debaixo daquele teto. Mas sabemos que foi suficiente para eles voltarem dizendo que haviam encontrado o Messias. Ali iniciou-se um relacionamento que não teve mais fim. E aqueles discípulos acompanharam seu Mestre até os pés da cruz.
Você vislumbra um andarilho. Ele magnetiza multidões. Ele foge das multidões. As multidões o perseguem.
Ele procura lugares retirados, o anonimato.
E insiste a nos perguntar: O que vocês querem?
Ele procura lugares retirados, o anonimato.
A oligarquia decide matá-lo. O povo dá o veredito: crucifica-o!
Você vislumbra este homem através da distância de dois milênios e percebe que desde sua despedida uma nova fragrância persiste em perfumar os ares deste mundo. É o eco, a ressonância de sue Reinado.
O evangelista João, que bem de perto o acompanhou, escolheu colocar como primeira coisa nos lábios de Jesus uma pergunta: “O que vocês querem?” Este fato é extremamente revelador.
Ele mostra que Jesus se aproximou do mundo não cheio de respostas prontas para os problemas da humanidade. Ele chega como uma pergunta.
O perguntar de Jesus se repete continuamente em sua caminhada juvenil pelas cidades da palestina. Ele nos ensina que antes de apresentar seus próprios ensinos ele se informou, se interessou, pelas idéias de seus contemporâneos.
Mais do que isso a primeira pergunta do ministério de Jesus, como Rabi, mostra que ele focou seu serviço na necessidade individual e interesse subjetivo de seus próximos: O que vocês querem?
A vontade humana, que tantas vezes se opõem à divina era de interesse do Filho. Pois Ele mesmo, ainda que divino, soube submeter sua própria vontade humana à do Pai, sem negá-la. “Seja feita a tua e não minha vontade”. Ele mesmo tinha uma vontade, que era diferente da do Pai.
Às vezes precisamos desta clareza, sabermos exatamente qual é nossa própria vontade, antes de submetê-la à Deus. E muitas vezes não sabemos nem ao certo o que realmente queremos.
Por isso Jesus insiste em nos perguntar: O que vocês querem?
Na narrativa de João o desejo sincero e legítimo dos discípulos era saber onde Jesus morava, era conhecê-lo um pouco mais de perto. E foi atendido.
Não sabemos ao certo o que se passou ali debaixo daquele teto. Mas sabemos que foi suficiente para eles voltarem dizendo que haviam encontrado o Messias. Ali iniciou-se um relacionamento que não teve mais fim. E aqueles discípulos acompanharam seu Mestre até os pés da cruz.
Você vislumbra um andarilho. Ele magnetiza multidões. Ele foge das multidões. As multidões o perseguem.
Ele procura lugares retirados, o anonimato.
E insiste a nos perguntar: O que vocês querem?
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