Palavra do leitor
- 09 de março de 2019
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O que você tem na mão?
Aos 14 anos de idade, meu pai me colocou para trabalhar em uma oficina de eletrodomésticos porque eu só tinha, nas mãos, unhas roídas; ele me arranjou esse trabalho, para eu ficar o dia todo com as mãos na graxa e no óleo sem poder mais dar continuidade àquele vício horrível.
Há uma história bíblica na qual o Senhor chamou Moisés para ir a Faraó pedir a libertação do povo de Israel; e ele respondeu "quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (Êxodo 3. 11).
Depois de um diálogo de Moisés e Deus, que o orientou como proceder, o que dizer a Faraó, continuou ele querendo se esquivar da missão que o Senhor lhe determinara: "Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: o Senhor não te apareceu" (Êxodo 4. 1).
Deus, então, perguntou-lhe: "QUE É ISSO QUE TENS NA MÃO?" (v. 2) e ele respondeu: "uma vara"; o Senhor mandou que ele jogasse a vara no chão e essa se transformou em cobra; por ordem de Deus, ele pegou a serpente pela cauda e essa voltou a ser vara; determinou ainda Deus que ele enfiasse a mão no peito, e, quando a tirou, estava leprosa e, enfiando-a novamente, por ordem do Senhor, quando a tirou estava curada.
Em resumo, Deus disse ao servo que, com esses sinais, creriam nele; aí recomeçou a conversa: "sou pesado de boca e pesado de língua" (v. 10), mas o Senhor insistiu: "Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?" – "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar" (v 11-12).
Com a resistência (vs. 13 a 17), Deus determinou que Arão, seu irmão [que era fluente com as palavras], falaria por ele, e o Senhor falaria a ele sobre o que dizer a Faraó [via Arão]; e assim foi feito: Moisés foi, mas Faraó não cedeu aos primeiros argumentos e sinais, sinais que seus "magos", com as suas ciência ocultas, também faziam; só mais tarde cedeu, mas os perseguiu até que sucumbiu ao querer atravessar o mar, pelo qual os judeus passaram a pés enxutos; quando Moisés fez sinal com a vara que tinha na mão o mar se abriu, fechando, em seguida à passagem do povo de Deus.
Não tendo eu espaço para narrar todo o episódio, finalmente, conta a história: "E viu Israel o grande poder que o Senhor exercitara [10 pragas] contra os egípcios; e o povo temeu ao Senhor, e confiou no Senhor e em Moisés, seu servo" (Êxodo 14. 31).
A Palavra de Deus, através de Paulo, declara que Deus, pelo seu Santo Espírito, concede dons a todos [a cada um, individualmente] conforme lhe apraz (I Coríntios 12. 11), visando sempre um fim proveitoso (v. 7).
Creio, particularmente, que esses dons nos são concedidos para o trabalho de fazer discípulos (Mateus 28. 19); pregar o evangelho a toda criatura (Marcos 16. 15); testemunhar até aos confins da terra (Atos 1. 8).
Cada um de nós recebe seus dons para um fim proveitoso "na seara de Deus, que é grande, mas os trabalhadores são poucos (Lucas 10. 2); cada um de nós tem "em mãos" o "como" fazer o trabalho evangelístico, à semelhança de Moisés que tinha uma "vara" que usava por orientação de Deus, o qual ia confirmando "com sinais" o que o seu servo determinava com sua vara.
O Senhor Jesus, também, quando nos comissionou para a pregação do evangelho, disse que "seguiria com ‘sinais’ confirmando a palavra que pregamos":
"E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, COOPERANDO COM ELES O SENHOR E CONFIRMANDO A PALAVRA POR MEIO DE ‘SINAIS’, que se seguiam" (Marcos 16. 20).
No caso de Moisés ele não tinha o "dom da oratória", mas o seu irmão Arão o tinha; por isso Deus comissionou Moisés para convencer Faraó a libertar o seu povo [Israel] do Egito; Arão falava e Moisés, com o que tinha na mão, uma vara, fazia os "sinais" confirmados por Deus; assim, o povo de Deus retornou ao seu lar perpétuo, à sua terra (Canaã).
Cada um de nós, seguidores do Senhor Jesus também temos um lar, a morada que Ele prometeu que ia nos preparar, para depois vir nos buscar [Arrebatamento]:
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI E VOS RECEBEREI PARA MIM MESMO, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14. 1-3).
Temos o dever, comissionados pelo Senhor, de levar essa Palavra a todos; cada um com o que tem na mão, os dons que recebemos:
"Porque a um é dada, mediante o Espírito [Santo] a palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres, a outro profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito [Santo] realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente" (I Coríntios 12. 8-11).
E você o que tem na mão?
Pense nisto!
Há uma história bíblica na qual o Senhor chamou Moisés para ir a Faraó pedir a libertação do povo de Israel; e ele respondeu "quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (Êxodo 3. 11).
Depois de um diálogo de Moisés e Deus, que o orientou como proceder, o que dizer a Faraó, continuou ele querendo se esquivar da missão que o Senhor lhe determinara: "Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: o Senhor não te apareceu" (Êxodo 4. 1).
Deus, então, perguntou-lhe: "QUE É ISSO QUE TENS NA MÃO?" (v. 2) e ele respondeu: "uma vara"; o Senhor mandou que ele jogasse a vara no chão e essa se transformou em cobra; por ordem de Deus, ele pegou a serpente pela cauda e essa voltou a ser vara; determinou ainda Deus que ele enfiasse a mão no peito, e, quando a tirou, estava leprosa e, enfiando-a novamente, por ordem do Senhor, quando a tirou estava curada.
Em resumo, Deus disse ao servo que, com esses sinais, creriam nele; aí recomeçou a conversa: "sou pesado de boca e pesado de língua" (v. 10), mas o Senhor insistiu: "Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?" – "Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar" (v 11-12).
Com a resistência (vs. 13 a 17), Deus determinou que Arão, seu irmão [que era fluente com as palavras], falaria por ele, e o Senhor falaria a ele sobre o que dizer a Faraó [via Arão]; e assim foi feito: Moisés foi, mas Faraó não cedeu aos primeiros argumentos e sinais, sinais que seus "magos", com as suas ciência ocultas, também faziam; só mais tarde cedeu, mas os perseguiu até que sucumbiu ao querer atravessar o mar, pelo qual os judeus passaram a pés enxutos; quando Moisés fez sinal com a vara que tinha na mão o mar se abriu, fechando, em seguida à passagem do povo de Deus.
Não tendo eu espaço para narrar todo o episódio, finalmente, conta a história: "E viu Israel o grande poder que o Senhor exercitara [10 pragas] contra os egípcios; e o povo temeu ao Senhor, e confiou no Senhor e em Moisés, seu servo" (Êxodo 14. 31).
A Palavra de Deus, através de Paulo, declara que Deus, pelo seu Santo Espírito, concede dons a todos [a cada um, individualmente] conforme lhe apraz (I Coríntios 12. 11), visando sempre um fim proveitoso (v. 7).
Creio, particularmente, que esses dons nos são concedidos para o trabalho de fazer discípulos (Mateus 28. 19); pregar o evangelho a toda criatura (Marcos 16. 15); testemunhar até aos confins da terra (Atos 1. 8).
Cada um de nós recebe seus dons para um fim proveitoso "na seara de Deus, que é grande, mas os trabalhadores são poucos (Lucas 10. 2); cada um de nós tem "em mãos" o "como" fazer o trabalho evangelístico, à semelhança de Moisés que tinha uma "vara" que usava por orientação de Deus, o qual ia confirmando "com sinais" o que o seu servo determinava com sua vara.
O Senhor Jesus, também, quando nos comissionou para a pregação do evangelho, disse que "seguiria com ‘sinais’ confirmando a palavra que pregamos":
"E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, COOPERANDO COM ELES O SENHOR E CONFIRMANDO A PALAVRA POR MEIO DE ‘SINAIS’, que se seguiam" (Marcos 16. 20).
No caso de Moisés ele não tinha o "dom da oratória", mas o seu irmão Arão o tinha; por isso Deus comissionou Moisés para convencer Faraó a libertar o seu povo [Israel] do Egito; Arão falava e Moisés, com o que tinha na mão, uma vara, fazia os "sinais" confirmados por Deus; assim, o povo de Deus retornou ao seu lar perpétuo, à sua terra (Canaã).
Cada um de nós, seguidores do Senhor Jesus também temos um lar, a morada que Ele prometeu que ia nos preparar, para depois vir nos buscar [Arrebatamento]:
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, VOLTAREI E VOS RECEBEREI PARA MIM MESMO, para que, onde eu estou, estejais vós também" (João 14. 1-3).
Temos o dever, comissionados pelo Senhor, de levar essa Palavra a todos; cada um com o que tem na mão, os dons que recebemos:
"Porque a um é dada, mediante o Espírito [Santo] a palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres, a outro profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito [Santo] realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente" (I Coríntios 12. 8-11).
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