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Palavra do leitor

O que revela o caso Nardoni

A repercussão que tomou o julgamento do crime de homicídio cometido contra Isabella Nardoni por seu pai e sua madastra deve-se a uma onda gigantesca de comoção, esta se define por revolta ou agitação popular, tendo como incentivadores de tal agitação a mídia.

Então, centenas de pessoas ficaram do lado de fora do Foro para ouvir de primeiríssima mão a sentença lavrada pelo Juiz, outras em números incontáveis permaneceram de pregas na frente de sua TV e se propuseram a dormir aliviados após ouvir a esperada condenação.

Muitos ainda ficaram insatisfeitos com os 31 anos, um mês e 10 dias de Alexandre e os 26 anos e 8 meses de prisão de Anna Jatobá. Para essas pessoas certamente pensam que melhor seria a morte deles, e esta com requinte de crueldade para doer, para causar-lhe intenso sofrimento.

A alegria da multidão de dentro de fora do Foro, a vibração em frente a tela da TV expõe a podridão que somos. Expõe o quanto somos avarentos, o quanto estamos distantes do reais significados dos valores e princípios que deveriam preservar a humanidade. Que espécie de “ser” estamos nos tornando? Tão longe e tão distantes estamos caminhando do que Deus planejou para ser humano inicialmente feito a sua imagem e semelhança. Hoje somos todos clone de um Adão caído, de um Adão após o dia do pecado. Essa imagem mórbida de Adão em nós só é detida quando ao encontrarmos Jesus Cristo, o seguirmos em verdade e não em pecados.

A alegria pela condenação deveria dar espaço a tristeza, ao choro, ao pranto. Sim, porque não era para ser assim. Não era para o pai separar da mãe. Não era para o pai ou mãe matar seus próprios filhos. Não era para haver violência contra as crianças, contra os jovens e adolescentes, contra as mulheres, contra os idosos, a violência de uns contra os outros... A tristeza deveria estampar nas faces brasileiras e a vergonha se seu cobertor uma vez que só temos matado, viciado, punido, traumatizado, tornando corrupta, banal a nossa existência nesta planeta.

É mais uma família destruída, estigmatizada pela hostilidade emanada de nós para nós mesmos. As “Isabellas” brasileiras não querem essa alegria, certamente elas só queriam que nada disso estivesse lhes acontecido.

Não vejo alegria, não vejo compensação, não vejo até mesmo justiça. O que vejo? Uma humanidade perdida e se perdendo cada vez mais.
Salvador - BA
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