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Palavra do leitor

O que posso esperar de 2013?

''As amizades verdadeiras não são perfeitas e mesmo assim nos abrem oportunidades para os recomeços; eis, a partir dessa frase, o desafio estabelecido por Cristo para a humanidade e, principalmente, sejamos sinceros e honestos, para cada um de nós que dizemos ser servos, testemunhas e discípulos de Cristo. ''

O que posso esperar de 2013? A euforia do período de término ano feneceu. Os almoços familiares, os cumprimentos de praxe, o tão conhecido feliz ano e outras máximas imperantes. Enfim, os ponteiros se encontraram e as vinte e quatro horas estabeleceram o espertar de mais uma certeza, uma trajetória a ser seguida, quer queiramos ou não. Nos próximos dias, a rotina se instalará com toda sua pujança e retomaremos nossa rotina de levantar e enfrentar a peleja de cada dia, com suas demandas e tensões. Agora, acredito, sem a intenção de forjar dogmas ou cartilhas a serem seguidas por ninguém, ser a condição para realinharmos determinadas posições em nossa existência. Digo isso, em função de dispormos da oportunidade de reconhecermos que nem todos os dias serão benesses, adocicados e, longe de qualquer resignação mórbida, vamos nos deparar com as celeumas, os não (s), as agruras, os momentos de desgastes e por ai vai. Quiçá, olhar para a trajetória dos meses e discernir a relevância de se abrir para as mudanças, durante a rota, de alterar pontos na nossa redação, de refazer determinadas frases ou posturas. Parto dessas colocações e lanço o instigante enfoque de por qual motivo não sermos mais tolerantes conosco mesmo. Afinal de contas, as palavras de Jesus, mormente não traga, em seu bojo, nenhum ideal de ordem sociopolítica, ou voltado a constitui - lo como um ícone de nossa imaginação, desembocam uma esperança permanente e ativa, ao qual nos faz prosseguir em direção a sorrir, a chorar, a abraçar, a participar, a partilhar, a ser confluído e a submergir na parceria das boas - novas. Então, posso e podemos esperar de 2013 não soluções definitivas para a ruptura econômica no vetusto continente europeu, a derrocada de todas as trincheiras étnicas, religiosas, culturais e sociais, o dissipar da violência, a redução dos díspares entre incluídos e excluídos, a hostilidade perene ao ecossistema e outros pedras de tropeços espraiadas em nosso bairro e pelo mundo. Provavelmente, os cenários e as cenas de prevaricação e corrupção na esfera pública tisnarão ainda nosso cotidiano, as marcas de uma geração desesperançada idem. Mesmo assim, em meio ao turbilhão de eventos, em nosso país, tenho a via de me tornar um olhar menos subjugado pelo caudilho ditatorial de um sistema de ter, de adquiri e por onde asp pessaos tem sido descartadas. Vou além, com a via de me dirigir mais e mais ao siga - me de Cristo e não repudiar os acertos, os recomeços, os ajustes e, em outras palavras, conceber a vida cristã não como um fardo a ser carregado, a santidade não como uma culpa a ser carregada, a oração não como um flagelo...

Opostamente, responder ao chamado por uma realidade curada, sensível aos erros e equívocos, ciente de não se esconder atrás dos murais do relativismo, do utilitarismo e do individualismo. Então, como igreja, até porque igreja são pessoas e não vigas ornamentadas, por que não parar e aceitar a verdade inquestionável de que, apesar dos pesares, a reconciliação orquestrada, ali na Cruz, não foi e não é uma conversa pra boi dormir, de que as boas - novas podem ser vivenciadas, muito embora as situações dessa vida nos açulem a jogar tudo para o alto e certas respostas nos levam a interpelações abissais do por qual motivo dessa separação, desse divórcio, dessa traição, desse malogro, desse embate, dessa injustiça, dessa iniquidade, desse conformismo, dessa apatia... Eis uma salutar oportunidade para parar e respirar, deixar de interpretar a vida e, principalmente, o âmbito da comunhão dos santos como uma arena de certos e errados, de aceitos e rejeitados, de aprovados e reprovados; ou seja, cessar de conceber a igreja como um monturo de culpas e condenações (porque eu fiz, isso, aquilo e acolá e, diante de uma situação de revés, as vejo como uma sentença a pagar). Deveras, não espero de 2013 um mar de rosas, como também de espinhos; mas sim, aspiro ser imbuído pela fé lúdica, pelo amor inspirador, aproximador e preservador, por onde ser solidário, ser fraterno, ser justo, ser pacífico, ser igualitário, tolerante não nos tira dos momentos de sanhas, de dúvidas, de inseguranças, de vontades, de anseios por outros itinerários. Por fim, espero de 2013, encontrar - me com o Cristo construído no próximo - não do meu modo, da minha forma, da minha maneira e alento experimentar o favor de ouvir mais, de confessar - me mais, de servir mais e não me fechar para essas práticas. Ademais, espero de 2013, permitir a Cristo caminhar comigo, permear as narrativas da minha vida cotidiana, proporcionar uma alegria e um prazer pulsátil,aconchegar - me nos seios da comunhão de gente.
São Paulo - SP
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