Palavra do leitor
- 07 de novembro de 2012
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O que posso dizer?
O que posso dizer?
‘’trilho por um labirinto
com poças de emoções,
na amalgama de lágrimas
umedeço uma alma insólita;
escrevo o que sou,
pedaços atônitos
e incertezas dispersas,
ao tatear o silêncio;
rabisco amores vadios
num coração nostálgico,
enquanto uma voz melíflua
entoa a mesmice do eterno’’...
O que posso dizer sobre as catástrofes naturais ocorridas, com maior projeção e visibilidade perpetrada pelo sistema midiático, nos Estados – Unidos.
Alias, não posso me olvidar, dentro de um enfoque mais caseiro, a pletora de violência instaurada na metrópole paulistana, com ônibus queimados, policiais alvejados, assim como inocentes, enquanto as autoridades permanecem no embate voltado a não transparecer incompetência para o seu eleitorado.
Ora, não é de hoje, a ocorrência de situações pelas quais colocam inocentes, sempre soerguem a questão sobre o por qual motivo Deus permite.
De maneira mais direta, o Deus preconizado pelos Cristãos. Afinal de contas, se propalamos o Reino de paz, de justiça e de alegria, as mazelas sociais e humanitárias não deveriam ser, expressamente, erradicadas?
Sem titubear, estamos diante de um contexto permeado profusamente pelos ícones – pastorais, ministérios apostólicos e disseminadores de milagres, de sinais e de prodígios.
Por enquanto, evito adentrar no âmago de uma arguição sobre a lidimidade e o quão salutar ou funesto são tais vertentes. Agora, não sei com relação a você, mas me pego, em determinadas situações a inquirir:
- O porquê o Deus da bíblia não intervém, dá um basta nisso tudo, cessa com tantas anomalias, calamidades e hipocrisias; para, enfim, começar tudo de novo?
Devo reconhecer, dentro de uma ótica imbuída pela insatisfação e pelas volições do momento, torna – se compreensível respectiva manifestação, porém inócua no tocante a pôr Deus na berlinda, no banco dos réus, na inquisição, na autoria das sandices assumidas pelos homens.
Por mais que muitos relutem, somos seres livres, de decisões e responsáveis por isso; entretanto, apagamos correspondentes verdades de nossas vidas e partirmos para uma existência obscura.
Durante muito tempo, os especialistas do conhecimento humano expunham que o progresso e a cultura removeriam o ser humano de todo o estado de intolerância, de mesquinharia, de acerbado individualismo e de conceber o próximo segundo os ditames de uma ética utilitária, de coisificar as inter-relações humanas.
Nada disso aconteceu e, cada vez mais, somos assolados por um hedonismo, como única alternativa de vida. Até porque a esperança não passa de meros pontos de interpretação.
Deveras, as bem – aventuranças ressoadas por Cristo, em Mateus 05, patenteiam o encontro de utopias possíveis, a condição de povos se olharem e aprenderem a respeitar as idiossincrasias, de haver uma via de respeito e dignidade viável e concreta ao ser humano.
Agora, enquanto perdurar uma visão de fé, de vida, de mundo do cada um por si, lastimavelmente, encontrar – nos – emos na mesma e fatídica pergunta:
- O que posso dizer?
‘’trilho por um labirinto
com poças de emoções,
na amalgama de lágrimas
umedeço uma alma insólita;
escrevo o que sou,
pedaços atônitos
e incertezas dispersas,
ao tatear o silêncio;
rabisco amores vadios
num coração nostálgico,
enquanto uma voz melíflua
entoa a mesmice do eterno’’...
O que posso dizer sobre as catástrofes naturais ocorridas, com maior projeção e visibilidade perpetrada pelo sistema midiático, nos Estados – Unidos.
Alias, não posso me olvidar, dentro de um enfoque mais caseiro, a pletora de violência instaurada na metrópole paulistana, com ônibus queimados, policiais alvejados, assim como inocentes, enquanto as autoridades permanecem no embate voltado a não transparecer incompetência para o seu eleitorado.
Ora, não é de hoje, a ocorrência de situações pelas quais colocam inocentes, sempre soerguem a questão sobre o por qual motivo Deus permite.
De maneira mais direta, o Deus preconizado pelos Cristãos. Afinal de contas, se propalamos o Reino de paz, de justiça e de alegria, as mazelas sociais e humanitárias não deveriam ser, expressamente, erradicadas?
Sem titubear, estamos diante de um contexto permeado profusamente pelos ícones – pastorais, ministérios apostólicos e disseminadores de milagres, de sinais e de prodígios.
Por enquanto, evito adentrar no âmago de uma arguição sobre a lidimidade e o quão salutar ou funesto são tais vertentes. Agora, não sei com relação a você, mas me pego, em determinadas situações a inquirir:
- O porquê o Deus da bíblia não intervém, dá um basta nisso tudo, cessa com tantas anomalias, calamidades e hipocrisias; para, enfim, começar tudo de novo?
Devo reconhecer, dentro de uma ótica imbuída pela insatisfação e pelas volições do momento, torna – se compreensível respectiva manifestação, porém inócua no tocante a pôr Deus na berlinda, no banco dos réus, na inquisição, na autoria das sandices assumidas pelos homens.
Por mais que muitos relutem, somos seres livres, de decisões e responsáveis por isso; entretanto, apagamos correspondentes verdades de nossas vidas e partirmos para uma existência obscura.
Durante muito tempo, os especialistas do conhecimento humano expunham que o progresso e a cultura removeriam o ser humano de todo o estado de intolerância, de mesquinharia, de acerbado individualismo e de conceber o próximo segundo os ditames de uma ética utilitária, de coisificar as inter-relações humanas.
Nada disso aconteceu e, cada vez mais, somos assolados por um hedonismo, como única alternativa de vida. Até porque a esperança não passa de meros pontos de interpretação.
Deveras, as bem – aventuranças ressoadas por Cristo, em Mateus 05, patenteiam o encontro de utopias possíveis, a condição de povos se olharem e aprenderem a respeitar as idiossincrasias, de haver uma via de respeito e dignidade viável e concreta ao ser humano.
Agora, enquanto perdurar uma visão de fé, de vida, de mundo do cada um por si, lastimavelmente, encontrar – nos – emos na mesma e fatídica pergunta:
- O que posso dizer?
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