Palavra do leitor
03 de março de 2025
- Visualizações: 53
comente!
- +A
- -A
-
compartilhar
O que os jovens e os adolescentes dizem sobre a igreja?
Texto de 1 João 2.14
A cultura pós-modernista desafia o jovem e o adolescente cristão, quer queiramos ou não. Os mais recentes estudos e pesquisas estatísticas apontam para um distanciar-se da convivência cristã, por parte dos mesmos, quando adentram no ensino médio e universitário. Dentre tais motivos, o relativismo vem com os seus tentáculos propícios a inocular a crença de que não há critérios absolutos. Além do mais, as redes digitais aceleram inexoravelmente o acesso a uma pletora de informações distorcidas e parcela majoritária dos jovens sem o crivo imprescindível para separar o joio do trigo. Decerto, como devemos proceder diante de uma situação crua e nuamente real que atingem nossas comunidades protestantes, pentecostais, reformadas e afins? Os dados disponibilizados pelo pesquisador de religião David Kinnaman nos concede insights ou caminhos inspiradores para abertura de uma honesta elucubração (ou minuciosa reflexão), a partir de relatos de jovens que se distanciaram da fé cristã. Atentemos: "Aprendi com a igreja que eu não podia acreditar ao mesmo tempo na ciência e em Deus. Quando escrevo uma música que não está em consonância com que a Igreja aceita, sou massacrado. Me senti como se tivesse levado uma facada nas costas. Eu me lembro de que voltei para casa pensando: Meus amigos de fora da igreja nunca fariam isso comigo. Meu sentimento é de que a forma como a igreja lida com a sexualidade está ultrapassada’’. Ora, não são essas perguntas, quiçá ou talvez, que não se encontram na ponta da língua dos nossos jovens e adolescentes ou fazemos vistas grossas, acreditamos que uma hora tudo vai voltar ao normal e tornar-se-ão devotos crentes ou será que não nos portamos como guetos, oferecemo-los labirintos e não o evangelho de uma crença de efusiva modificação radical e de uma esperança que nos faz ir adiante, de que tanto há a primeira revelação, 2 Timóteo 3.16, quanto a segunda revelação, Deuteronômio 29.29 (parte b), a qual aponta para o quanto devemos adorar e louvar, orar e servir ao Deus Ser Humano Jesus Cristo, com todo o nosso ser e integralidade, Efésios 4.18? O que temos oferecido, então? Nesse redemoinho, os pais se exasperam, não sabem o que fazer e como fazer (e a situação se amplia, quando se refere a filhos de pastores, de reverendos, de sacerdotes, o peso parece ser maior e como somos levados a imputar ou atribuir a teoria do filho de peixinho, peixinho é e não permitir ao Espírito Santo promover a devida regeneração). Deveras, não paro por aqui, as pesquisas feitas pelo psicólogo americano Paul Vitz, a qual atuou na cátedra da Universidade de Nova York, pontuou, em sua polêmica obra, de que filhos com uma relação depreciativa com seu pai, pode apresentar uma tendência para o ateísmo, para a rejeição completa de Deus. Atentemos para a biografia de Freud, de Friedrich Nietzsche, de Hitler, de Joseph Stalin, de Sartre, de Daniel Dennet há algo comumente que os liga e está na relação conturbada e negativa com a figura paterna. Vale dizer, a participação da figura paterna problemática e ou indiferente pode ser um dos fatores acarretadores dessa desconsideração da fé. Eis o desafio a ser enfrentado pela igreja e ressalto mais uma pesquisa de David Kinnaman, quando recolheu dados e informações, a partir de entrevistas com jovens na faixa dos 18 a 29 anos, advindos de realidades familiares cristãs e que havia abandonado a fé, a igreja e nos leva a seis motivos para essa ocorrência: "As igrejas são superpretatoras (ou como disse acima, vivem em guetos e labirintos). A identidade e a experiência dos jovens e adolescentes com a fé cristã é superficial (e ouso dizer: distante da realidade do qual são parte). A Ciência, muitas vezes, passa a ser apresentada como um carrasco da fé (e pontuo: fala-se de 2 Timóteo 3.16 de cor e salteado, agora, de Deuteronômio 29.29, parte b, tem sido, ainda, demonizado-a arte, a literatura, o conhecimento, a imaginação, a inovação e tudo o mais). Há uma distorção de que ser cristão é ser alienado (há um desconhecimento, por completo, de que, por exemplo, a Universidade de Harvard, com o lema – Verdade para Cristo e a Igreja, foi fundada por seguidores de Cristo). Não encaramos a sexualidade na igreja, com a devida coerência, e, tão somente, nos valemos das pedras para execrar ou abominar. O discurso da igreja parece não conseguir interagir com a realidade, não oferece nenhum amparo para os desafios da pós-modernidade. A igreja trata as dúvidas e indagações com arbitrariedade, rotula quem efetua questões como anátemas, hereges, apostatas e eivados ou contagiados pelo maligno’’. Após todas essas abordagens não será o momento de rogar ao Espírito Santo que nos imbua ou nos encha de sabedoria e argucia para lidar com os impactos da pós-modernidade, de deixarmos as pedras de lado, de sentarmos para escutar e permitir aos jovens e adolescentes de serem jovens e adolescentes.
A cultura pós-modernista desafia o jovem e o adolescente cristão, quer queiramos ou não. Os mais recentes estudos e pesquisas estatísticas apontam para um distanciar-se da convivência cristã, por parte dos mesmos, quando adentram no ensino médio e universitário. Dentre tais motivos, o relativismo vem com os seus tentáculos propícios a inocular a crença de que não há critérios absolutos. Além do mais, as redes digitais aceleram inexoravelmente o acesso a uma pletora de informações distorcidas e parcela majoritária dos jovens sem o crivo imprescindível para separar o joio do trigo. Decerto, como devemos proceder diante de uma situação crua e nuamente real que atingem nossas comunidades protestantes, pentecostais, reformadas e afins? Os dados disponibilizados pelo pesquisador de religião David Kinnaman nos concede insights ou caminhos inspiradores para abertura de uma honesta elucubração (ou minuciosa reflexão), a partir de relatos de jovens que se distanciaram da fé cristã. Atentemos: "Aprendi com a igreja que eu não podia acreditar ao mesmo tempo na ciência e em Deus. Quando escrevo uma música que não está em consonância com que a Igreja aceita, sou massacrado. Me senti como se tivesse levado uma facada nas costas. Eu me lembro de que voltei para casa pensando: Meus amigos de fora da igreja nunca fariam isso comigo. Meu sentimento é de que a forma como a igreja lida com a sexualidade está ultrapassada’’. Ora, não são essas perguntas, quiçá ou talvez, que não se encontram na ponta da língua dos nossos jovens e adolescentes ou fazemos vistas grossas, acreditamos que uma hora tudo vai voltar ao normal e tornar-se-ão devotos crentes ou será que não nos portamos como guetos, oferecemo-los labirintos e não o evangelho de uma crença de efusiva modificação radical e de uma esperança que nos faz ir adiante, de que tanto há a primeira revelação, 2 Timóteo 3.16, quanto a segunda revelação, Deuteronômio 29.29 (parte b), a qual aponta para o quanto devemos adorar e louvar, orar e servir ao Deus Ser Humano Jesus Cristo, com todo o nosso ser e integralidade, Efésios 4.18? O que temos oferecido, então? Nesse redemoinho, os pais se exasperam, não sabem o que fazer e como fazer (e a situação se amplia, quando se refere a filhos de pastores, de reverendos, de sacerdotes, o peso parece ser maior e como somos levados a imputar ou atribuir a teoria do filho de peixinho, peixinho é e não permitir ao Espírito Santo promover a devida regeneração). Deveras, não paro por aqui, as pesquisas feitas pelo psicólogo americano Paul Vitz, a qual atuou na cátedra da Universidade de Nova York, pontuou, em sua polêmica obra, de que filhos com uma relação depreciativa com seu pai, pode apresentar uma tendência para o ateísmo, para a rejeição completa de Deus. Atentemos para a biografia de Freud, de Friedrich Nietzsche, de Hitler, de Joseph Stalin, de Sartre, de Daniel Dennet há algo comumente que os liga e está na relação conturbada e negativa com a figura paterna. Vale dizer, a participação da figura paterna problemática e ou indiferente pode ser um dos fatores acarretadores dessa desconsideração da fé. Eis o desafio a ser enfrentado pela igreja e ressalto mais uma pesquisa de David Kinnaman, quando recolheu dados e informações, a partir de entrevistas com jovens na faixa dos 18 a 29 anos, advindos de realidades familiares cristãs e que havia abandonado a fé, a igreja e nos leva a seis motivos para essa ocorrência: "As igrejas são superpretatoras (ou como disse acima, vivem em guetos e labirintos). A identidade e a experiência dos jovens e adolescentes com a fé cristã é superficial (e ouso dizer: distante da realidade do qual são parte). A Ciência, muitas vezes, passa a ser apresentada como um carrasco da fé (e pontuo: fala-se de 2 Timóteo 3.16 de cor e salteado, agora, de Deuteronômio 29.29, parte b, tem sido, ainda, demonizado-a arte, a literatura, o conhecimento, a imaginação, a inovação e tudo o mais). Há uma distorção de que ser cristão é ser alienado (há um desconhecimento, por completo, de que, por exemplo, a Universidade de Harvard, com o lema – Verdade para Cristo e a Igreja, foi fundada por seguidores de Cristo). Não encaramos a sexualidade na igreja, com a devida coerência, e, tão somente, nos valemos das pedras para execrar ou abominar. O discurso da igreja parece não conseguir interagir com a realidade, não oferece nenhum amparo para os desafios da pós-modernidade. A igreja trata as dúvidas e indagações com arbitrariedade, rotula quem efetua questões como anátemas, hereges, apostatas e eivados ou contagiados pelo maligno’’. Após todas essas abordagens não será o momento de rogar ao Espírito Santo que nos imbua ou nos encha de sabedoria e argucia para lidar com os impactos da pós-modernidade, de deixarmos as pedras de lado, de sentarmos para escutar e permitir aos jovens e adolescentes de serem jovens e adolescentes.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
03 de março de 2025
- Visualizações: 53
comente!
- +A
- -A
-
compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O Diabo pode colocar pensamentos em sua cabeça?
- Semeados no Espírito
- Olha, deu certo sim!
- Guerras e rumores de guerras: USA, Rússia e Ucrânia
- Olha as suas mãos!
- Ele me tomará para si
- Uma oficina e suas ferramentas
- Quem foram Evódia e Síntique: as cooperadoras de Paulo
- O mundo e os seus desafios: Buscando um equilíbrio em meio as armadilhas da sociedade
- Ariano Suassuna - sabedoria e humildade