Palavra do leitor
- 07 de novembro de 2013
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O que nos torna cristãos?
''Ser cristão no estilo, na retórica, nos clichês, nos discursos e permanecer indiferente a grande comissão do ide e fazei discípulos, servos e testemunhas, sem nenhuma hesitação, soa como a mais deslavada, muito embora politicamente correta, hipocrisia ou para não dizer um regurgitar das boas - novas.''
Afinas de contas, por qual motivo me assumo ou me considero cristão?
Talvez, poderia por que me entreguei a Cristo e, agora, sigo a determinados mandamentos, com suas regras e normas?
Se essa resposta não fosse satisfatória, então, em função de me deparar com uma profunda experiência sobrenatural ou porque fui liberto das mãos implacáveis da morte e tantos outras situações, aos quais, uma parte delas, nutre e alimenta o imaginário de muitos?
Ah, tenho outra alternativa, sou um cristão devido ao fato de ir aos cultos dominicais, de ler a bíblia, de me vestir de certa maneira, de me valer de uma linguagem própria e outras idiossincrasias, pelo qual possa me considerar como adepto desse movimento?
Então, em meio a superficialidade das relações, a escassez da linguagem entre as pessoas, deparamo – nos com uma moldura religiosa, como uma forma aceitável de dizer minha cristandade.
Lamentavelmente, quantos de nós não incorremos e andamos pelos enredos de um cristianismo de estilos e de invólucros, para todos os gostos e convicções.
Sem sombra de dúvida, o diálogo tecido entre Jesus e Nicodemos, retrata um individuo de boas condutas, cumpridor das exigências e respeitado, diante da sociedade da época.
Agora, Jesus pontua a importância de nascer de novo, de ir a uma relação aberta e franca com a Graça, sem os emaranhados de pesos e contrapesos, como um trapezista com a tarefa de agradar ao público.
Verdadeiramente, não nos tornamos cristãos, mas, em direção oposta, quando atentamos para a concreta percepção de que, há mais de dois mil anos, o sacrifício firmado, ali na Cruz, consumou a via de nossa reconciliação, diante do Senhor.
Por tal modo, todo o estado de culpa e condenação, todas as tentativas de seguir as cartilhas de regramentos para ser aceito caem por terra.
Sinceramente, passamos a trilhar pelo evangelho do amor recíproco, do serviço recíproco, do discipulado como reflexo do viver, com prazer e alegria e não como um fardo, uma cobrança e um conjunto de imposições a serem cumpridas.
Abro um parêntese e alinho – me a urgência, a totalidade e a completude para submergirmos na decisão constituída pelo Senhor e assim nos envolver, aceitar, incluir e promover uma rota de libertação e sentido.
Evidentemente, tão somente, reconhecer a vinda de Cristo, ao qual escolheu e continua a escolher a estender as mãos em favor da humanidade (seja o hindu, seja o budista, seja o sique, seja o muçulmano, seja o ateu, seja o cristão, seja eu e você), a cada dia, a cada pulsar, a cada fluir, a cada confluir, a cada partir, cada sim e não e, enfim, a cada contingência da vida.
Muito embora, haja uma pletora do nome de Jesus, por meio dos mais diversos nichos denominados de espaços evangélicos, carecemos de um retorno ao Cristo alforriado das miríades de instrumentalidades levantadas pelos homens para encontrar a paz, a justiça, a esperança e a alegria.
Afinas de contas, por qual motivo me assumo ou me considero cristão?
Talvez, poderia por que me entreguei a Cristo e, agora, sigo a determinados mandamentos, com suas regras e normas?
Se essa resposta não fosse satisfatória, então, em função de me deparar com uma profunda experiência sobrenatural ou porque fui liberto das mãos implacáveis da morte e tantos outras situações, aos quais, uma parte delas, nutre e alimenta o imaginário de muitos?
Ah, tenho outra alternativa, sou um cristão devido ao fato de ir aos cultos dominicais, de ler a bíblia, de me vestir de certa maneira, de me valer de uma linguagem própria e outras idiossincrasias, pelo qual possa me considerar como adepto desse movimento?
Então, em meio a superficialidade das relações, a escassez da linguagem entre as pessoas, deparamo – nos com uma moldura religiosa, como uma forma aceitável de dizer minha cristandade.
Lamentavelmente, quantos de nós não incorremos e andamos pelos enredos de um cristianismo de estilos e de invólucros, para todos os gostos e convicções.
Sem sombra de dúvida, o diálogo tecido entre Jesus e Nicodemos, retrata um individuo de boas condutas, cumpridor das exigências e respeitado, diante da sociedade da época.
Agora, Jesus pontua a importância de nascer de novo, de ir a uma relação aberta e franca com a Graça, sem os emaranhados de pesos e contrapesos, como um trapezista com a tarefa de agradar ao público.
Verdadeiramente, não nos tornamos cristãos, mas, em direção oposta, quando atentamos para a concreta percepção de que, há mais de dois mil anos, o sacrifício firmado, ali na Cruz, consumou a via de nossa reconciliação, diante do Senhor.
Por tal modo, todo o estado de culpa e condenação, todas as tentativas de seguir as cartilhas de regramentos para ser aceito caem por terra.
Sinceramente, passamos a trilhar pelo evangelho do amor recíproco, do serviço recíproco, do discipulado como reflexo do viver, com prazer e alegria e não como um fardo, uma cobrança e um conjunto de imposições a serem cumpridas.
Abro um parêntese e alinho – me a urgência, a totalidade e a completude para submergirmos na decisão constituída pelo Senhor e assim nos envolver, aceitar, incluir e promover uma rota de libertação e sentido.
Evidentemente, tão somente, reconhecer a vinda de Cristo, ao qual escolheu e continua a escolher a estender as mãos em favor da humanidade (seja o hindu, seja o budista, seja o sique, seja o muçulmano, seja o ateu, seja o cristão, seja eu e você), a cada dia, a cada pulsar, a cada fluir, a cada confluir, a cada partir, cada sim e não e, enfim, a cada contingência da vida.
Muito embora, haja uma pletora do nome de Jesus, por meio dos mais diversos nichos denominados de espaços evangélicos, carecemos de um retorno ao Cristo alforriado das miríades de instrumentalidades levantadas pelos homens para encontrar a paz, a justiça, a esperança e a alegria.
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