Palavra do leitor
- 14 de agosto de 2013
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O que não mata, engorda
O filosofo, Friedrich Nietzsche disse: “Aquilo que não me mata, me fortalece”; Uma frase curta, mas muito profunda, pois traz uma grande verdade de ensino para aqueles, que como eu, gosta de pensar sobre a vida, sobre os acontecimentos inerentes a ela.
Tenho aprendido sobre essa filosofia na prática, através da vida integral em missões, pois tudo dentro da vida missionário (ou quase tudo) é vivido com muita intensidade, tanto a alegria como a dor, e temos muitas alegrias vivendo o chamado ministerial, mas isso não nos isenta de termos nossas muitas dores, nossos muitos choros.
Alguns dias atrás, minha esposa me disse “Estou com muita saudade de casa, queria está em casa agora”. Parece uma frase simples para quem está tirando o tempo de férias em viagem, mas para quem simplesmente desfez a casa que tinha, para viver na “casa dos outros”, isso é de doer na alma, pois sabemos que não temos uma casa para voltar. Não que não podemos ter essa casa, mas escolhemos abrir mão de viver nesse conforto, chamado lar, para morar em comunidade missionaria.
Mas como disse o filósofo, eu e muitos outros também já dissemos antes de conhecer esse filósofo, só que dizíamos de uma forma mais pobre e sem filosofia: “o que não mata, engorda”, e isso é o que tem acontecido conosco, estamos aprendendo a viver sem algo que desejamos muito e acreditamos que tudo isso tem um proposito divino para nossas vidas e para vidas de pessoas que iremos conhecer.
Eu estou iniciando meus passos no mundo da fotografia e fiz uma foto de um arvore debaixo para cima, pegando o tronco, e fiquei olhando a foto e pude ver o quando aquela arvore é forte, e que pode sustentar muitos galhos nela, muitas folhas, pessoas podem subir nela, pessoas armam redes e colocam cordas apertadas nela, batem prego, encostam-se e a arvore está lá “paradona”, como se nada estivesse acontecendo com ela, devido a casca grosso que ela adquiriu com o decorrer dos anos.
Acredito que conosco, seres humanos, é da mesma forma, pois eu com uma recém-nascida dentro de casa, posso ver o quanto ela é frágil, o quanto a pela dela é lisinha, macia, parece que qualquer coisa pode quebra seus ossos, pois é muito novinha, como a “casquinha dela é frágil”.
Se observarmos uma pessoa idosa, com saúde, você pode ver muita paz, muita tranquilidade diante das coisas da vida, força, sabedoria e notoriamente se vê que são atributos que essa pessoa ganhou ao adquirir mais idade, a ter vivido mais, a ter engordado mais e morrido menos, podemos ver o quanto essa pessoa é “casca grossa”.
A saudade que temos de casa, a vontade de ter algo e não poder, o choro pela saudade da família, a insegurança da vida sem remuneração certa, entre outras coisas mais, fortalece a cada dia mais os que não desistem e continuam sua jornada, sabendo que as aflições do presente não são para se comparar com a gloria futura.
Tendo isso em mente, podemos admitir para nós mesmo, que não estamos sendo atribulados, mas estamos sendo fortalecido, pois mais adiante, usaremos dessas experiências ruins, para segurar alguém em nossos galhos, para deixarmos alguém encostar-se em nós; podemos ter forca suficiente para que os fracos se pendure em nós, armem suas redes, batam seus pregos em nós, pois esse é o ciclo da vida, uma dia você se pendura em uma arvore e outro dia você é a arvore que alguém irar se pendura.
Prosseguimos sabendo “que o que não mata, engorda” ou “o que não me mata, me fortalece”.
Joberson Lopes, Lindale Texas, EUA 14 de agosto de 2013.
Tenho aprendido sobre essa filosofia na prática, através da vida integral em missões, pois tudo dentro da vida missionário (ou quase tudo) é vivido com muita intensidade, tanto a alegria como a dor, e temos muitas alegrias vivendo o chamado ministerial, mas isso não nos isenta de termos nossas muitas dores, nossos muitos choros.
Alguns dias atrás, minha esposa me disse “Estou com muita saudade de casa, queria está em casa agora”. Parece uma frase simples para quem está tirando o tempo de férias em viagem, mas para quem simplesmente desfez a casa que tinha, para viver na “casa dos outros”, isso é de doer na alma, pois sabemos que não temos uma casa para voltar. Não que não podemos ter essa casa, mas escolhemos abrir mão de viver nesse conforto, chamado lar, para morar em comunidade missionaria.
Mas como disse o filósofo, eu e muitos outros também já dissemos antes de conhecer esse filósofo, só que dizíamos de uma forma mais pobre e sem filosofia: “o que não mata, engorda”, e isso é o que tem acontecido conosco, estamos aprendendo a viver sem algo que desejamos muito e acreditamos que tudo isso tem um proposito divino para nossas vidas e para vidas de pessoas que iremos conhecer.
Eu estou iniciando meus passos no mundo da fotografia e fiz uma foto de um arvore debaixo para cima, pegando o tronco, e fiquei olhando a foto e pude ver o quando aquela arvore é forte, e que pode sustentar muitos galhos nela, muitas folhas, pessoas podem subir nela, pessoas armam redes e colocam cordas apertadas nela, batem prego, encostam-se e a arvore está lá “paradona”, como se nada estivesse acontecendo com ela, devido a casca grosso que ela adquiriu com o decorrer dos anos.
Acredito que conosco, seres humanos, é da mesma forma, pois eu com uma recém-nascida dentro de casa, posso ver o quanto ela é frágil, o quanto a pela dela é lisinha, macia, parece que qualquer coisa pode quebra seus ossos, pois é muito novinha, como a “casquinha dela é frágil”.
Se observarmos uma pessoa idosa, com saúde, você pode ver muita paz, muita tranquilidade diante das coisas da vida, força, sabedoria e notoriamente se vê que são atributos que essa pessoa ganhou ao adquirir mais idade, a ter vivido mais, a ter engordado mais e morrido menos, podemos ver o quanto essa pessoa é “casca grossa”.
A saudade que temos de casa, a vontade de ter algo e não poder, o choro pela saudade da família, a insegurança da vida sem remuneração certa, entre outras coisas mais, fortalece a cada dia mais os que não desistem e continuam sua jornada, sabendo que as aflições do presente não são para se comparar com a gloria futura.
Tendo isso em mente, podemos admitir para nós mesmo, que não estamos sendo atribulados, mas estamos sendo fortalecido, pois mais adiante, usaremos dessas experiências ruins, para segurar alguém em nossos galhos, para deixarmos alguém encostar-se em nós; podemos ter forca suficiente para que os fracos se pendure em nós, armem suas redes, batam seus pregos em nós, pois esse é o ciclo da vida, uma dia você se pendura em uma arvore e outro dia você é a arvore que alguém irar se pendura.
Prosseguimos sabendo “que o que não mata, engorda” ou “o que não me mata, me fortalece”.
Joberson Lopes, Lindale Texas, EUA 14 de agosto de 2013.
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