Palavra do leitor
- 27 de maio de 2010
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O que fizemos com a igreja?
Não coloquei o título na terceira pessoa, pois me sinto parte desta situação. Fazer o quê? Transformamos culto em show, pregação em palestra, louvor em música gospel, evangelismo em marketing, pastores em gerentes, membros em clientes, a Bíblia em Best Seller. Onde tudo isso vai acabar? Se um pregador piedoso, que viveu a 30 anos atrás, levantasse do túmulo e ligasse a TV num programa cristão hoje, o que faria? Se entrasse numa destas mega igrejas, com seus mega programas, mega shows, mega tudo, o que diria?
Chego a pensar que uma nova Reforma na igreja, nos moldes do século XVI, não seja o caso. Temos doutrina, temos boa teologia e bom conhecimento da história eclesiástica. O que precisamos, de fato, é de vergonha na cara. Numa linguagem mais (digamos) cristã, “temor de Deus”. Perdemos o temor, perdemos o referencial. Precisamos nos aproximar do monte Sinai e ouvir, de novo, o barulho ensurdecedor dos trovões de Deus. Precisamos ir ao altar de Elias, no monte Carmelo, e assistir um verdadeiro “show” de poder e graça. Acredito que será preciso muita humildade, muita abnegação, muita renúncia por parte do dito “alto clero evangélico” para que o testemunho da igreja seja resgatado.
Ouvi certa vez alguém dizer que, se o Papa se convertesse, deveria abandonar o vaticano, com seu luxo e beleza, optar por uma vida simples de serviço ao próximo, e começar do zero numa comunidade carente para que a Igreja Católica repensasse seus valores e mudasse de rumo. O que dizer, porém, dos “super pastores” e seus jatinhos particulares? Dos seus carrões importados e dos seguranças armados que os acompanham? O que dizer de seus mega projetos, agendas lotadas, e o comércio de livros, CDs e DVDs? Meu Deus? Onde tudo isso vai dar?
Uma ruptura acontecerá. Os que quiserem seguir “O Cordeiro” terão que dizer “não” a igreja apóstata e buscar uma vida de simplicidade, num novo modelo de igreja que surgirá. Aliás, creio que já esta surgindo. Uma igreja de gente renascida do Espírito, que não dependerá de estruturas denominacionais, programas mirabolantes, estrutura organizacional ou pastores profissionais. Gente que valorizará, ao extremo, a verdade bíblica pronunciada pelos lábios do Senhor Jesus: “Onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, aí estarei eu, no meio deles”. Onde o evangelismo será, de novo, o velho evangelismo pessoal. O louvor, espontâneo, (a capela mesmo), verdadeiro “fruto dos lábios que confessam Seu Nome”. Os cultos, verdadeiros encontros de manifestação do amor ágape. O pastor, um visitador, que chora com os que choram e se alegra com os que se alegram. A palavra de ordem na igreja: Maranata. E o resultado de tudo isso: missões aos povos não alcançados.
Quem viver, verá.
Chego a pensar que uma nova Reforma na igreja, nos moldes do século XVI, não seja o caso. Temos doutrina, temos boa teologia e bom conhecimento da história eclesiástica. O que precisamos, de fato, é de vergonha na cara. Numa linguagem mais (digamos) cristã, “temor de Deus”. Perdemos o temor, perdemos o referencial. Precisamos nos aproximar do monte Sinai e ouvir, de novo, o barulho ensurdecedor dos trovões de Deus. Precisamos ir ao altar de Elias, no monte Carmelo, e assistir um verdadeiro “show” de poder e graça. Acredito que será preciso muita humildade, muita abnegação, muita renúncia por parte do dito “alto clero evangélico” para que o testemunho da igreja seja resgatado.
Ouvi certa vez alguém dizer que, se o Papa se convertesse, deveria abandonar o vaticano, com seu luxo e beleza, optar por uma vida simples de serviço ao próximo, e começar do zero numa comunidade carente para que a Igreja Católica repensasse seus valores e mudasse de rumo. O que dizer, porém, dos “super pastores” e seus jatinhos particulares? Dos seus carrões importados e dos seguranças armados que os acompanham? O que dizer de seus mega projetos, agendas lotadas, e o comércio de livros, CDs e DVDs? Meu Deus? Onde tudo isso vai dar?
Uma ruptura acontecerá. Os que quiserem seguir “O Cordeiro” terão que dizer “não” a igreja apóstata e buscar uma vida de simplicidade, num novo modelo de igreja que surgirá. Aliás, creio que já esta surgindo. Uma igreja de gente renascida do Espírito, que não dependerá de estruturas denominacionais, programas mirabolantes, estrutura organizacional ou pastores profissionais. Gente que valorizará, ao extremo, a verdade bíblica pronunciada pelos lábios do Senhor Jesus: “Onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, aí estarei eu, no meio deles”. Onde o evangelismo será, de novo, o velho evangelismo pessoal. O louvor, espontâneo, (a capela mesmo), verdadeiro “fruto dos lábios que confessam Seu Nome”. Os cultos, verdadeiros encontros de manifestação do amor ágape. O pastor, um visitador, que chora com os que choram e se alegra com os que se alegram. A palavra de ordem na igreja: Maranata. E o resultado de tudo isso: missões aos povos não alcançados.
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