Palavra do leitor
- 09 de maio de 2012
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O que eu devia ter dito, mas não disse!
Certa vez em uma reunião de oração, a qual um amigo dirigia, ouvi uma mulher ‘agradecer’ que havia pedido a Deus uma máquina de lavar e então conseguiu o dinheiro para comprá-la e comprou uma de 8 Kg, porém quando deixaram a máquina na casa dela, verificou que havia uma de 18 Kg. Para ela aquilo tinha sido uma benção de Deus, que a deu ‘além do que havia pedido’, pois “como ninguém da empresa entrou em contato, então ela não podia fazer nada.”
Nesta mesma reunião tive a oportunidade de falar e devia ter dito isto:
Se por acaso você tivesse uma unha encravada e quando o médico fosse extraí-la, amputasse seu pé, você entenderia isso como sendo a mão de Deus? Acho que não, então porque considerar erros que nos beneficiam como se fossem?
Ao lermos o livro de Jó encontramos a seguinte declaração, após ter tomado conhecimento que havia perdido todos os bens e filhos: “Receberia apenas os bens de Deus e não os males?” Incrível,afinal este homem estava disposto a receber bem ou mal que viessem da parte de Deus, o que me leva a considerar que ele rejeitaria qualquer bem ou mal que não viesse de Deus! Logo, para Jó não importava tanto o bem ou no mal, mas aquele que segundo Nietzsche está “acima do bem e do mal” [i]: DEUS.
A senhora não considerou o fato de que esse erro que a faz receber uma máquina com o dobro da capacidade que havia comprado poderá ocasionar o desconto do valor do erro no salário do empregado que o cometeu ou até mesmo seu desemprego, afinal a empresa ou a loja não irá aceitar perda nenhuma.
Então como posso considerar uma benção de Deus aquilo que possivelmente prejudicará alguém e se este alguém tiver dependentes, até estes serão prejudicados, visto que poderá afetar o aluguel, a feira, as fraudas, os compromissos à pagar etc.
Penso que a senhora deva ir pessoalmente a loja ou entrar em contato por telefone e explicar o que ocorreu, que comprou uma máquina de 8, mas recebeu outra de preço superior ao que pagou e queria fazer a devolução. Acredito que esta atitude seja uma benção de Deus para alguém que a senhora talvez não conheça, mas que por sua ação será abençoado, pois “abençoar compete a Deus, mas ser uma benção diz respeito a nós.”
[i] Em nenhum momento Nietzsche faz referência a Deus em seu livro, apenas tomei emprestado o título do livro para referir-me a Deus.
Nesta mesma reunião tive a oportunidade de falar e devia ter dito isto:
Se por acaso você tivesse uma unha encravada e quando o médico fosse extraí-la, amputasse seu pé, você entenderia isso como sendo a mão de Deus? Acho que não, então porque considerar erros que nos beneficiam como se fossem?
Ao lermos o livro de Jó encontramos a seguinte declaração, após ter tomado conhecimento que havia perdido todos os bens e filhos: “Receberia apenas os bens de Deus e não os males?” Incrível,afinal este homem estava disposto a receber bem ou mal que viessem da parte de Deus, o que me leva a considerar que ele rejeitaria qualquer bem ou mal que não viesse de Deus! Logo, para Jó não importava tanto o bem ou no mal, mas aquele que segundo Nietzsche está “acima do bem e do mal” [i]: DEUS.
A senhora não considerou o fato de que esse erro que a faz receber uma máquina com o dobro da capacidade que havia comprado poderá ocasionar o desconto do valor do erro no salário do empregado que o cometeu ou até mesmo seu desemprego, afinal a empresa ou a loja não irá aceitar perda nenhuma.
Então como posso considerar uma benção de Deus aquilo que possivelmente prejudicará alguém e se este alguém tiver dependentes, até estes serão prejudicados, visto que poderá afetar o aluguel, a feira, as fraudas, os compromissos à pagar etc.
Penso que a senhora deva ir pessoalmente a loja ou entrar em contato por telefone e explicar o que ocorreu, que comprou uma máquina de 8, mas recebeu outra de preço superior ao que pagou e queria fazer a devolução. Acredito que esta atitude seja uma benção de Deus para alguém que a senhora talvez não conheça, mas que por sua ação será abençoado, pois “abençoar compete a Deus, mas ser uma benção diz respeito a nós.”
[i] Em nenhum momento Nietzsche faz referência a Deus em seu livro, apenas tomei emprestado o título do livro para referir-me a Deus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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