Palavra do leitor
- 22 de abril de 2023
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O que é o fruto?
A Palavra de Deus fala aos nossos corações quando a lemos ou sempre que nos lembramos de alguma porção bíblica que aprendemos um dia, seja na infância, na mocidade, na idade adulta – Ela não volta vazia (Isaias 55.11) é o que presenciamos no nosso dia a dia.
Esse "não voltar vazia" é o que chamamos de "fruto", ou seja, a Palavra de Deus, cedo ou tarde, produz resultados para uma vida na presença do nosso Deus e Pai, para um viver de obediência – e ela nos afirma que o Senhor Jesus "Se tornou o Autor da salvação daqueles que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
O apóstolo Paulo, dirigindo-se às igrejas da Galácia, apresenta-nos uma definição clara do fruto do Espírito Santo em nossas vidas, quando diz:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gálatas 5.22-23).
Há quem entenda que esses vocábulos são os frutos [plural]; há, todavia, outros [eu sou um deles] que entendem que eles são "características" do fruto – ouvi alguém dizer que são os "gomos" do fruto – sim, porque o texto fala em "fruto", no singular, logo as suas citações identificadoras tanto podem ser chamadas de características como, também, de gomos.
A partir da interpretação de que é fruto, no singular, as características nos apontam para uma "mudança comportamental", ou seja, quem tem o Espírito Santo passa a viver uma vida nova, torna-se uma outra pessoa, passa por uma transformação que o Senhor Jesus diz ser um "novo nascimento".
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5.17) disse Paulo à Igreja em Corinto.
"Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3.4) disse o Senhor Jesus a Nicodemos, um dos principais dos judeus, que foi ter com Ele, à noite, dizendo: "Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (v. 1-2).
Nicodemos, embora culto, não entendeu e disse: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?" – respondeu Jesus: "Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo" (v. 4-7).
O Senhor Jesus estava falando de "conversão", e conversão é mudança de rumo, conversão é "mudança comportamental"; assim, procuro entender a passagem acima citada, resumidamente, assim:
"O fruto do Espírito é uma mudança comportamental", isso porque quem pecava não mais vive na "roda dos escarnecedores" [Vide Salmo 1].
quem odiava o inimigo passa a amá-lo, conforme ensinou o Senhor Jesus (Mateus 5. 44);
quem era triste vira praticante do "regozijai-vos sempre", conforme orientação paulina;
quem vivia na beligerância navega na paz;
quem sempre reclamava do próximo agora suporta, com firmeza, as crises com terceiros;
quem era desumano se torna afável, afetuoso;
quem era mau assume a bondade;
quem traia o próximo e a Deus, segue fiel, até à morte [e terá a coroa da vida – Apocalipse 2.10];
quem era bravo adquire mansidão, brandura;
quem vivia "rodando a baiana" [brigando com todos] ganha controle emocional [inimaginável um cristão sincero sendo agressivo, tendo ataques de nervo, surtando!].
Há quem busque explicações/justificativas para o mau comportamento humano, chamam-no de "temperamento", que subdividem em 4 tipos: colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático; não vou desenhá-los [falta espaço].
Não creio nesse tipo de procedimento em pessoas em cujas vidas "o que era antigo já passou, eis que tudo se fez novo", ou seja, não posso crer que pessoas que estão em Cristo [que têm o Espírito de Cristo] ainda se submetam a algum mau comportamento.
– Há os que se justificam dizendo: "esse é o meu jeito!" – quem é do Senhor Jesus, assume o "jeito dEle", não mais o jeito do mundo - [Aceitável para quem não está em Cristo].
Não estou dizendo que o seguidor do Senhor Jesus não peca – seria chamar Deus de mentiroso; o cristão peca – casual e não rotineiramente – mas temos Advogado junto ao Pai, o Senhor Jesus!
"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 João 1.10, 2.1).
"Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou" (1 João 2. 4-6).
Reflita!
Esse "não voltar vazia" é o que chamamos de "fruto", ou seja, a Palavra de Deus, cedo ou tarde, produz resultados para uma vida na presença do nosso Deus e Pai, para um viver de obediência – e ela nos afirma que o Senhor Jesus "Se tornou o Autor da salvação daqueles que lhe obedecem" (Hebreus 5.9).
O apóstolo Paulo, dirigindo-se às igrejas da Galácia, apresenta-nos uma definição clara do fruto do Espírito Santo em nossas vidas, quando diz:
"Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" (Gálatas 5.22-23).
Há quem entenda que esses vocábulos são os frutos [plural]; há, todavia, outros [eu sou um deles] que entendem que eles são "características" do fruto – ouvi alguém dizer que são os "gomos" do fruto – sim, porque o texto fala em "fruto", no singular, logo as suas citações identificadoras tanto podem ser chamadas de características como, também, de gomos.
A partir da interpretação de que é fruto, no singular, as características nos apontam para uma "mudança comportamental", ou seja, quem tem o Espírito Santo passa a viver uma vida nova, torna-se uma outra pessoa, passa por uma transformação que o Senhor Jesus diz ser um "novo nascimento".
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Coríntios 5.17) disse Paulo à Igreja em Corinto.
"Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João 3.4) disse o Senhor Jesus a Nicodemos, um dos principais dos judeus, que foi ter com Ele, à noite, dizendo: "Rabi, sabemos que és Mestre vindo da parte de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele" (v. 1-2).
Nicodemos, embora culto, não entendeu e disse: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?" – respondeu Jesus: "Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo" (v. 4-7).
O Senhor Jesus estava falando de "conversão", e conversão é mudança de rumo, conversão é "mudança comportamental"; assim, procuro entender a passagem acima citada, resumidamente, assim:
"O fruto do Espírito é uma mudança comportamental", isso porque quem pecava não mais vive na "roda dos escarnecedores" [Vide Salmo 1].
quem odiava o inimigo passa a amá-lo, conforme ensinou o Senhor Jesus (Mateus 5. 44);
quem era triste vira praticante do "regozijai-vos sempre", conforme orientação paulina;
quem vivia na beligerância navega na paz;
quem sempre reclamava do próximo agora suporta, com firmeza, as crises com terceiros;
quem era desumano se torna afável, afetuoso;
quem era mau assume a bondade;
quem traia o próximo e a Deus, segue fiel, até à morte [e terá a coroa da vida – Apocalipse 2.10];
quem era bravo adquire mansidão, brandura;
quem vivia "rodando a baiana" [brigando com todos] ganha controle emocional [inimaginável um cristão sincero sendo agressivo, tendo ataques de nervo, surtando!].
Há quem busque explicações/justificativas para o mau comportamento humano, chamam-no de "temperamento", que subdividem em 4 tipos: colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático; não vou desenhá-los [falta espaço].
Não creio nesse tipo de procedimento em pessoas em cujas vidas "o que era antigo já passou, eis que tudo se fez novo", ou seja, não posso crer que pessoas que estão em Cristo [que têm o Espírito de Cristo] ainda se submetam a algum mau comportamento.
– Há os que se justificam dizendo: "esse é o meu jeito!" – quem é do Senhor Jesus, assume o "jeito dEle", não mais o jeito do mundo - [Aceitável para quem não está em Cristo].
Não estou dizendo que o seguidor do Senhor Jesus não peca – seria chamar Deus de mentiroso; o cristão peca – casual e não rotineiramente – mas temos Advogado junto ao Pai, o Senhor Jesus!
"Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo" (1 João 1.10, 2.1).
"Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou" (1 João 2. 4-6).
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