Palavra do leitor
- 01 de outubro de 2012
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O que é nascido de Deus, não peca
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.” I Jo 5; 18
Confesso que tive dificuldades com esse texto por ocasião de minha conversão. Se dizia que eu tinha nascido de novo, isso, de Deus, e o texto supra afirma que os nascidos de Deus não pecam, como eu não conseguia isso, cogitava não ter me convertido, pensava que os outros crentes, sim, não erravam jamais.
Quando me atrevia a perguntar aos obreiros sobre isso, não recebia respostas satisfatórias. Algumas traduções buscam facilitar as coisas, dizendo: “O que é nascido de Deus não vive na prática do pecado” ou seja, não tem o pecado como modo de viver.
Depois de alguns anos, porém, a ficha caiu. Não precisamos facilitar nada, o texto é assim mesmo; “O que é nascido de Deus, não peca.” Opa, olha a santarrice, a presunção! É ouví o seu protexto. Na verdade, todos sabemos a doutrina da dupla natureza. Somos carne, (natural) e espírito (sobrenatural), e quando pecamos, nunca é nosso espírito que o faz, mas, nossa natureza, carne. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 6
Simples assim, o que é nascido de Deus, é nosso homem interior, nosso espírito que tem desejos segundo Deus. “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.” Tg 1; 13 O Eterno não vê atrativo algum no mal, tampouco seu Espírito, ainda que atuando em nós. Sempre que falhamos, e isso acontece bastante, o fazemos por agirmos naturalmente, na carne. “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.” Rom 8; 6
Mas, não devemos ver isso como uma doutrina maniqueísta, que o Espírito é bom e a carne má, portanto, mesmo pecando, me mantenho puro, uma vez que meu espírito não peca. Somos, um espírito que possui um corpo, e a exortação é: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;” I Tes 4; 4 Nosso corpo é o meio de expressar nossa alma; se, ela está submissa ao Espírito, foge do pecado, senão, o comete.
O Eclesiastes diz que o pó volta ao pó, e o espírito a Deus, isso é uma necessidade; mas não menciona a alma, pois, depende das escolhas que fizermos mediante o corpo, uma possibilidade. Por isso, é perigoso nos amoldarmos ao pecado, “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” I Jo 2 ;1 a idéia é que não pequemos, mas, quando isso acontecer, que busquemos o perdão de Cristo mediante confissão.
Algo específico, não genérico. Muitos oram dizendo: “Pai, perdoa meus pecados, porque eu sou pecador”, quais pecados, cara-pálida? Isso não é confissão. Salomão orou pedindo que Deus ouvisse “Toda a oração, toda a súplica, que qualquer homem de todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa.” I Re 8; 38 Isto é, reconhecendo onde falhou, tocando o dedo na ferida e não fazendo confissões superficiais.
Isaías, aliás, fez assim: “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” Is 6; 5 Ele sabia que contava piadas de mau gosto na corte de Uzias, que era um homem impuro em seu falar. Confessou isso, foi purificado, e comissionado. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Pv 28; 13
Saibamos duas coisas, pois; nosso espírito é nascido de Deus e não peca jamais; nossa carne nasceu da carne, e é inimiga de Deus. E a promessa do Senhor é específica: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8; 1
Conversão, é mais que a rejeição do conselho dos ímpios, do caminho dos pecadores, ou da roda dos escarnecedores, como diz no salmo 1; é alimentar-se espiritualmente, “ter seu prazer na Lei do Senhor e nela meditar, dia e noite.” O que é nascido de Deus, não apenas não peca, mas, se alimenta de Deus, e Sua Palavra.
Confesso que tive dificuldades com esse texto por ocasião de minha conversão. Se dizia que eu tinha nascido de novo, isso, de Deus, e o texto supra afirma que os nascidos de Deus não pecam, como eu não conseguia isso, cogitava não ter me convertido, pensava que os outros crentes, sim, não erravam jamais.
Quando me atrevia a perguntar aos obreiros sobre isso, não recebia respostas satisfatórias. Algumas traduções buscam facilitar as coisas, dizendo: “O que é nascido de Deus não vive na prática do pecado” ou seja, não tem o pecado como modo de viver.
Depois de alguns anos, porém, a ficha caiu. Não precisamos facilitar nada, o texto é assim mesmo; “O que é nascido de Deus, não peca.” Opa, olha a santarrice, a presunção! É ouví o seu protexto. Na verdade, todos sabemos a doutrina da dupla natureza. Somos carne, (natural) e espírito (sobrenatural), e quando pecamos, nunca é nosso espírito que o faz, mas, nossa natureza, carne. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” Jo 3; 6
Simples assim, o que é nascido de Deus, é nosso homem interior, nosso espírito que tem desejos segundo Deus. “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.” Tg 1; 13 O Eterno não vê atrativo algum no mal, tampouco seu Espírito, ainda que atuando em nós. Sempre que falhamos, e isso acontece bastante, o fazemos por agirmos naturalmente, na carne. “Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.” Rom 8; 6
Mas, não devemos ver isso como uma doutrina maniqueísta, que o Espírito é bom e a carne má, portanto, mesmo pecando, me mantenho puro, uma vez que meu espírito não peca. Somos, um espírito que possui um corpo, e a exortação é: “Que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;” I Tes 4; 4 Nosso corpo é o meio de expressar nossa alma; se, ela está submissa ao Espírito, foge do pecado, senão, o comete.
O Eclesiastes diz que o pó volta ao pó, e o espírito a Deus, isso é uma necessidade; mas não menciona a alma, pois, depende das escolhas que fizermos mediante o corpo, uma possibilidade. Por isso, é perigoso nos amoldarmos ao pecado, “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.” I Jo 2 ;1 a idéia é que não pequemos, mas, quando isso acontecer, que busquemos o perdão de Cristo mediante confissão.
Algo específico, não genérico. Muitos oram dizendo: “Pai, perdoa meus pecados, porque eu sou pecador”, quais pecados, cara-pálida? Isso não é confissão. Salomão orou pedindo que Deus ouvisse “Toda a oração, toda a súplica, que qualquer homem de todo o teu povo Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa.” I Re 8; 38 Isto é, reconhecendo onde falhou, tocando o dedo na ferida e não fazendo confissões superficiais.
Isaías, aliás, fez assim: “Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.” Is 6; 5 Ele sabia que contava piadas de mau gosto na corte de Uzias, que era um homem impuro em seu falar. Confessou isso, foi purificado, e comissionado. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” Pv 28; 13
Saibamos duas coisas, pois; nosso espírito é nascido de Deus e não peca jamais; nossa carne nasceu da carne, e é inimiga de Deus. E a promessa do Senhor é específica: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Rom 8; 1
Conversão, é mais que a rejeição do conselho dos ímpios, do caminho dos pecadores, ou da roda dos escarnecedores, como diz no salmo 1; é alimentar-se espiritualmente, “ter seu prazer na Lei do Senhor e nela meditar, dia e noite.” O que é nascido de Deus, não apenas não peca, mas, se alimenta de Deus, e Sua Palavra.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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