Palavra do leitor
- 07 de fevereiro de 2014
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O que dizer do rolezinho?
''Queremos mudanças, mas não paramos para ponderar sobre a importância de tal intento envolver a alteração de valores e resgatar o outro e o tornar em próximo de nossa existência, ou seja, se assim não o for, toda e qualquer proposta, por mais revolucionária que seja, não passará de uma mudança do lado do disco.''
Os pobres serem terem convosco. Eis uma afirmativa retumbante feita por Jesus, ao dialogar com seus discípulos.
Por enquanto, deixemos de lado toda a fartura de proposituras e idealismos de um progresso social, aos quais as disparidades seriam algo pertencente a um passado.
Ainda hoje, trilhamos por um contexto marcado e constituído pelos cenários dos incluídos e excluídos.
Aliás, com maior ênfase, faço alusão aos incluídos, dentro de uma realidade, pelo qual as pessoas agem e procedem como mercadorias, partes do dente de uma engrenagem consumista.
Aproveito essa abordagem e trago a tona o chamado rolezinho, protagonista por suscitar burburinhos e os mais variados pontos de análise, seja a favor ou contra.
De certo, a galera do rolezinho, outrora, via um dos símbolos do denominado bem – social, do lado de fora e muito menos se consideravam pertencentes, a este mundo.
Ultimamente, as conhecidas grifes sentem calafrios, os gestores dos shoppings centers aterrorizados e os freqüentadores desconfortáveis. Em meio a tudo isso, deveríamos traçar uma séria e sincera elucubração sobre o nosso estado de cidadania e até que ponto o nosso afamado discurso de liberdade não passa de conversa pra boi dormir.
Sem hesitar, a galera do rolezinho espelha uma periferia fascinada pela coqueluche do consumo, vira e mexe, exposta a sua frente, por meio dos meios de comunicação massiva. Vou adiante, essa galera não aceita políticas mais parecidas com esmolas, como bolsa família, eleitoreiras, com uma cidadania para poucos que marcham de branco, quando atingidos, defendem a preservação dos animais e, já de antemão digo, não venho aqui fazer apologia ao desrespeito as espécies, vangloriam – se da autonomia e da independência.
Por outro lado, a galera do rolezinho retrata não apenas uma realidade com suas oposições, mas, ao mesmo tempo, uma democracia sem a participação da sociedade, mesmo diante de toda sua complexidade.
Afinal de contas, lutamos e esbravejamos por um país mais justo; entretanto, desde que não mexa em determinadas fronteiras estabelecidas. Por ora, a galera do rolezinho pode se comparado a hipotética situação da galera da senzala, indo aos sarais da casa grande.
Os pobres serem terem convosco. Eis uma afirmativa retumbante feita por Jesus, ao dialogar com seus discípulos.
Por enquanto, deixemos de lado toda a fartura de proposituras e idealismos de um progresso social, aos quais as disparidades seriam algo pertencente a um passado.
Ainda hoje, trilhamos por um contexto marcado e constituído pelos cenários dos incluídos e excluídos.
Aliás, com maior ênfase, faço alusão aos incluídos, dentro de uma realidade, pelo qual as pessoas agem e procedem como mercadorias, partes do dente de uma engrenagem consumista.
Aproveito essa abordagem e trago a tona o chamado rolezinho, protagonista por suscitar burburinhos e os mais variados pontos de análise, seja a favor ou contra.
De certo, a galera do rolezinho, outrora, via um dos símbolos do denominado bem – social, do lado de fora e muito menos se consideravam pertencentes, a este mundo.
Ultimamente, as conhecidas grifes sentem calafrios, os gestores dos shoppings centers aterrorizados e os freqüentadores desconfortáveis. Em meio a tudo isso, deveríamos traçar uma séria e sincera elucubração sobre o nosso estado de cidadania e até que ponto o nosso afamado discurso de liberdade não passa de conversa pra boi dormir.
Sem hesitar, a galera do rolezinho espelha uma periferia fascinada pela coqueluche do consumo, vira e mexe, exposta a sua frente, por meio dos meios de comunicação massiva. Vou adiante, essa galera não aceita políticas mais parecidas com esmolas, como bolsa família, eleitoreiras, com uma cidadania para poucos que marcham de branco, quando atingidos, defendem a preservação dos animais e, já de antemão digo, não venho aqui fazer apologia ao desrespeito as espécies, vangloriam – se da autonomia e da independência.
Por outro lado, a galera do rolezinho retrata não apenas uma realidade com suas oposições, mas, ao mesmo tempo, uma democracia sem a participação da sociedade, mesmo diante de toda sua complexidade.
Afinal de contas, lutamos e esbravejamos por um país mais justo; entretanto, desde que não mexa em determinadas fronteiras estabelecidas. Por ora, a galera do rolezinho pode se comparado a hipotética situação da galera da senzala, indo aos sarais da casa grande.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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