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Palavra do leitor

O que dizer das chacinas em Manaus e Roraima: cadê o humano amor, cadê o amor humano?

O que dizer das chacinas em Manaus e Roraima: cadê o humano amor, cadê o amor humano?



‘’Para muitos, o amor não passa de uma desculpa, de uma conversa de pessoas tolas e fracas, talvez, então, por isso, a vida tem sido e será, cada vez mais, algo relativo. ’’


Enquanto os números de mortos, ocorrido no sistema penitenciário, situado em Manaus, como também em Roraima nos causam ou deveria causar perplexidade; mais um atirador, agora, em um aeroporto, nos Estados – Unidos, deixa cinco mortos. Não por menos, um homem separado extermina sua ex – esposa, seu filho de oito anos e mais de nove pessoas, em Campinas, no primeiro dia de 2017 e, até agora, mais de cinco policiais militares foram assassinados, no Rio de Janeiro, e as estatísticas, tão somente, demonstram um cenário com mosaicos dantescos e de uma leitura relativa da vida humana.

Sinceramente, a léguas de distâncias de um discurso apocalíptico, de uma espécie de afirmação e confirmação do castigo divino, em face de uma humanidade decaída, alinho – me as palavras de Jesus, em Mateus 24.24, e chego a conclusão do quanto somos os retratos de mãos sem o humano. Digo mais, mãos sem o humano, por onde a violência e intolerância formam e esparramam uma influência da cultura da banalização do outro, ao qual perde a condição de vir a se tornar em próximo. Seja aqui ou noutro lado do mundo, da rua, na vizinhança, temos pago um preço altíssimo pela felicidade do mercado, do ter para ser, supostamente, reconhecido, aceito e notado, da competição desenfreada e desalmada, desnaturada, desumanizada.

Em meio a tudo isso, chacinas, genocídios, hostilidades, abusos (em face de crianças, de idosos, de mulheres, de gente), racismos, xenofobias, homofobias, exclusões sórdidas de pessoas na miséria e sei lá mais o que não nos causam ou, como num fluxo hemorrágico, vamos aceitando as regras desse jogo do salve – se quem puder. Afinal de contas, o que posso fazer? Ultimamente, a situação adquire contornos de profunda, para não dizer um abismo obscuro, quando nos deparamos com as correntes do sucesso, por meio de uma cruz barateada, banalizada e bestial, ao invés de ser o curso do serviço, por onde a esperança não fosse uma mera figura de retórica.

Tristemente, aos vasculhar as redes sociais, watshaps, face books e outras parafernálias da pós – modernidade, muitos se limitam a superficialidade, a substituição das palavras pelas imagens e nada mais. Em tudo observo, os meus e as minhas reivindicações serem a tônica, isto sem falar das discussões evasivas e estúpidas sobre questões irrelevantes. Mesmo com todo um arsenal abundante de informações e opiniões, prosseguimos a levantar muralhas emocionais, a rechaçarmos os sentimentos, a colocarmos a imaginação e a criatividade na gaveta, a nos adaptarmos a uma vida de faz de conta, com a expectativa de Maranata ora vem Senhor Jesus, de nos considerarmos como boas pessoas (devotas, cordiais, civilizadas, municiadas com um livro que chamam de sagrada escritura, mas que nem sequer acreditamos no seu chamado para sermos humanos, em Cristo Jesus, e o reduzimos a uma caixinha de promessas e profecias, ao nosso bel – prazer).

Então, o por qual motivo me valho dessa frase – cadê o amor humano e o humano amor? Grosso modo, não há nada mais sublime, mais esplendoroso, mais benéfico, mais vivificante, mais intensivo, mais espontâneo, mais primoroso do que o humano e o amor, ao qual ambos expressam e espelham essa peculiaridade, em nosso ser. Aliás, o amor e o humano nos levam a estarmos a par e ciente de que não somos donos da verdade, vamos falhar, vamos vacilar, iremos querer desistir, de que não nascemos prontos, não surgimos para um labirinto e sim para abrirmos portas e aprendermos com o outro, em proximidade, em intensidade e em profundidade.

Eis a pergunta a ser feita, com urgência:

- Somos uma igreja esfriada, sem o amor humano e o humano amor?
São Paulo - SP
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