Palavra do leitor
- 10 de dezembro de 2024
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O que digo para um irmão sem fé? E se for eu?
Texto de Salmo 73
O que posso dizer para um irmão sem fé e se for eu essa pessoa envolta pela descrença, por aquela percepção de que a crença do faz-tudo, de que o Deus da varinha mágica e da cartola não passa de uma brincadeira de muito mau gosto e de uma doída desilusão? Mesmo assim, não pare de escutar esse áudio ou de ler esse texto, acredito ser um meio para romper e irromper com convicções errôneas e equivocadas. Não há como negar, estamos sujeitos a olhar para os lados e incorrer na questão de ser tomado por uma inquietação sobre se vale o esforço por acreditar num chamado para tornar o mundo melhor, sem se considerar o melhor do mundo, a voz da verdade, o fiel da balança, o certo e os outros não passam de potenciais condenados ao inferno, a perdição, ao mais profundo desfiladeiro de vazio e desolação. Digo isso, porque enquanto estivermos, por aqui, neste mundo de Deus, os ventos cortantes das aflições, das perdas, das partidas e das ingratidões vão bater a nossa porta.
Às vezes, reconhecer que não somos a última bolacha do pacote, que não somos a única alternativa, que não somos o queridinho de Deus nos assusta e perguntamos, lá no fundo da nossa alma: Mas Ele não me ama, não foi isso que me disse, que estaria comigo, até o fim, então, o por qual motivo não me vejo como uma pessoa de fé e o que posso dizer, seja tanto para um irmão sem fé quanto para eu mesmo se, porventura, estiver nessa situação? Por mais que possa ser embaraçoso ou frustrante, faz-se condição fundamental respirar fundo, abrir os olhos, remover a lona do espelho e ponderar de que, talvez, preciso começar a consertar o meu mundo, a remover as lenhas que não passam de cinzas, a permitir que certos sonhos desçam pelo ralo, porque que não vão mais acontecer, parar de querer arremedar o passado (o passado prosseguirá a ser o que foi, o que aconteceu, o que se encerrou). Se não me atentar para essa verdade inquestionável, como um mais um é igual a dois, trilharei por uma vida de filaucia ou de arrogância, de ser joio (ser aquilo que não é), de carregar máscaras (as máscaras de que estou na prova, de que Deus está me testando, de que sou a esperança dos outros, de que vou vencer e não importa o quanto isso custe). Agora, quando abrirmos as gavetas, vem o ressoar de que a fé não está, parece que se foi e há muito tempo. Anota-se, o quanto isso desencadeia danos em nossa consciência, corrói a nossa espiritualidade, condena-nos a um redemoinho de enganos e de mentiras (porque falo que estou bem e não estou, porque falo que creio e não creio, porque que falo que resisto e não estou certo disso). Sem sombra de dúvida, permanecer nesse jogo de faz de conta, tão somente, piora a situação, com efeitos depreciativos em tudo ao seu redor, tornando tudo ainda pior e o cinismo nos domina plenamente. As consequências se estabelecem numa vida de farsa e passividade, de não ir à direção de um renovo para não ser corrompido pela dor, pelo sofrimento, pela apatia e adentrar na dimensão da paz, de estar resolvido consigo mesmo, de ainda acreditar num novo tempo, embora não mais como antes. É bem verdade, o Salmos 73 descreve o personagem Asafe diante da crua e dura realidade que essa vida pode nos afligir, pode nos desesperar, pode nos deixar furiosos, ressentidos, rancorosos, decepcionados e, no íntimo, preferiríamos, tresloucadamente, a vingança, ir a desforra, dar o troco, cada um sabe aonde o pé tem sido apertado. Então, o que fazer? O Deus Ser Humano Jesus Cristo nos abre os caminhos para sermos nós mesmos, revelar-se a si mesmo, encontrar-se com a sua verdade, porque, se assim não for, sua alma será corrompida, passará a perseguir mudanças estúpidas e piorará ainda mais as coisas. Volto ao ponto de partida, o que dizer ou o que farei ou o que digo a um irmão sem fé e se for eu esse irmão? Simplesmente, não precisamos está numa caverna escura, num poço sem fundo, debaixo da cama, trancafiado num quarto, não e não. Outro aspecto, pare de amaldiçoar o seu ser, a sua vida, você mesmo e não estou, aqui, para não dizer que traições, covardias, falsidades, mentiras, enganos, crueldades, abusos, arbitrariedades, raivas contidas, remorsos, tenha sido provocado por terceiros ou por você, seja justificativa para o manter ao lado do Rei dos Condenados, porque há uma Rei que nos oferece um amor libertador e uma justiça restaurativa, uma esperança vivificadora e uma misericórdia que o ou a realinha a condição de filhos (as) e não de bastardos, de serviçais, de curiosos.
Dou mais uma pinçada, o que nos fará melhores, diante das oposições e das contradições, das aflições e dos vazios se estriba por não nos envergonharmos de que há momentos que nos sentimos fraquejados e podemos ser alcançados por essa esperança que não esconde o nada, o vazio, o vago e nos chama para o vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, porque eu vos aliviar
O que posso dizer para um irmão sem fé e se for eu essa pessoa envolta pela descrença, por aquela percepção de que a crença do faz-tudo, de que o Deus da varinha mágica e da cartola não passa de uma brincadeira de muito mau gosto e de uma doída desilusão? Mesmo assim, não pare de escutar esse áudio ou de ler esse texto, acredito ser um meio para romper e irromper com convicções errôneas e equivocadas. Não há como negar, estamos sujeitos a olhar para os lados e incorrer na questão de ser tomado por uma inquietação sobre se vale o esforço por acreditar num chamado para tornar o mundo melhor, sem se considerar o melhor do mundo, a voz da verdade, o fiel da balança, o certo e os outros não passam de potenciais condenados ao inferno, a perdição, ao mais profundo desfiladeiro de vazio e desolação. Digo isso, porque enquanto estivermos, por aqui, neste mundo de Deus, os ventos cortantes das aflições, das perdas, das partidas e das ingratidões vão bater a nossa porta.
Às vezes, reconhecer que não somos a última bolacha do pacote, que não somos a única alternativa, que não somos o queridinho de Deus nos assusta e perguntamos, lá no fundo da nossa alma: Mas Ele não me ama, não foi isso que me disse, que estaria comigo, até o fim, então, o por qual motivo não me vejo como uma pessoa de fé e o que posso dizer, seja tanto para um irmão sem fé quanto para eu mesmo se, porventura, estiver nessa situação? Por mais que possa ser embaraçoso ou frustrante, faz-se condição fundamental respirar fundo, abrir os olhos, remover a lona do espelho e ponderar de que, talvez, preciso começar a consertar o meu mundo, a remover as lenhas que não passam de cinzas, a permitir que certos sonhos desçam pelo ralo, porque que não vão mais acontecer, parar de querer arremedar o passado (o passado prosseguirá a ser o que foi, o que aconteceu, o que se encerrou). Se não me atentar para essa verdade inquestionável, como um mais um é igual a dois, trilharei por uma vida de filaucia ou de arrogância, de ser joio (ser aquilo que não é), de carregar máscaras (as máscaras de que estou na prova, de que Deus está me testando, de que sou a esperança dos outros, de que vou vencer e não importa o quanto isso custe). Agora, quando abrirmos as gavetas, vem o ressoar de que a fé não está, parece que se foi e há muito tempo. Anota-se, o quanto isso desencadeia danos em nossa consciência, corrói a nossa espiritualidade, condena-nos a um redemoinho de enganos e de mentiras (porque falo que estou bem e não estou, porque falo que creio e não creio, porque que falo que resisto e não estou certo disso). Sem sombra de dúvida, permanecer nesse jogo de faz de conta, tão somente, piora a situação, com efeitos depreciativos em tudo ao seu redor, tornando tudo ainda pior e o cinismo nos domina plenamente. As consequências se estabelecem numa vida de farsa e passividade, de não ir à direção de um renovo para não ser corrompido pela dor, pelo sofrimento, pela apatia e adentrar na dimensão da paz, de estar resolvido consigo mesmo, de ainda acreditar num novo tempo, embora não mais como antes. É bem verdade, o Salmos 73 descreve o personagem Asafe diante da crua e dura realidade que essa vida pode nos afligir, pode nos desesperar, pode nos deixar furiosos, ressentidos, rancorosos, decepcionados e, no íntimo, preferiríamos, tresloucadamente, a vingança, ir a desforra, dar o troco, cada um sabe aonde o pé tem sido apertado. Então, o que fazer? O Deus Ser Humano Jesus Cristo nos abre os caminhos para sermos nós mesmos, revelar-se a si mesmo, encontrar-se com a sua verdade, porque, se assim não for, sua alma será corrompida, passará a perseguir mudanças estúpidas e piorará ainda mais as coisas. Volto ao ponto de partida, o que dizer ou o que farei ou o que digo a um irmão sem fé e se for eu esse irmão? Simplesmente, não precisamos está numa caverna escura, num poço sem fundo, debaixo da cama, trancafiado num quarto, não e não. Outro aspecto, pare de amaldiçoar o seu ser, a sua vida, você mesmo e não estou, aqui, para não dizer que traições, covardias, falsidades, mentiras, enganos, crueldades, abusos, arbitrariedades, raivas contidas, remorsos, tenha sido provocado por terceiros ou por você, seja justificativa para o manter ao lado do Rei dos Condenados, porque há uma Rei que nos oferece um amor libertador e uma justiça restaurativa, uma esperança vivificadora e uma misericórdia que o ou a realinha a condição de filhos (as) e não de bastardos, de serviçais, de curiosos.
Dou mais uma pinçada, o que nos fará melhores, diante das oposições e das contradições, das aflições e dos vazios se estriba por não nos envergonharmos de que há momentos que nos sentimos fraquejados e podemos ser alcançados por essa esperança que não esconde o nada, o vazio, o vago e nos chama para o vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, porque eu vos aliviar
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