Palavra do leitor
- 30 de outubro de 2010
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O púlpito de madeira
O contexto bíblico histórico do capítulo 8 do livro de Neemias, narra o ajuntamento de judeus em Jerusalém, após 70 anos de cativeiro. Segundo algumas fontes históricas haviam cerca de quarenta e duas mil pessoas na praça, para ouvir a exposição das escrituras.
O centro das atenções naquela reunião( que durou cerca de 6 horas) era a mensagem contida no Livro da lei, que foi exposta por Esdras, o escriba, a partir de um púlpito de madeira - "E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira..." Ne 8.4
O que aconteceu a partir daquele púlpito de madeira, a ponto de produzir um reavivamento histórico em toda nação de Israel? Quais as características peculiares que nortearam o significado daquele púlpito em especial? Podemos compreender o significado prático e bíblico de um púlpito?
Em (1) primeiro lugar - o texto vai nos informar que o povo pediu - "Tragam o livro", (Ne 8.1), em seguida Esdras leu as escrituras (Ne 8.3). No púlpito que Esdras pregou naquele dia, a prioridade era a Palavra de Deus. Esdras não levou para o púlpito os seus sonhos, desejos, pretensões, ou lógicas pessoais. Ele abriu, leu, expôs, e aplicou as escrituras.
O fogo reavivador que ardia naquele púlpito, era fruto simplesmente da palavra. De modo que, enquanto os nossos púlpitos não voltarem a arder pela palavra bíblica, certamente o fogo estranho, e o entretenimento religioso produzirão estragos indizíveis em nossa geração.
Em (2) segundo lugar - aprendemos com o púlpito de Esdras que a simplificação gerou amplificação na compreensão das escrituras. Através da exposição simplificada todo o povo entendeu a mensagem - “E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.” Ne 8.8
A pregação eficaz é aquela, cujo conteúdo será sempre Sola Scriptura (somente a escritura), comunicada de maneira simples, mas preservando a profundidade do texto sagrado, através da exposição, aplicação e conclusão da mensagem.
Em (3) terceiro lugar - o resultado colhido de um púlpito que preserva a integridade e a exposição das escrituras, sempre será de contrição, arrependimento e adoração por parte da congregação.
Por isso, é correto afirmar que naquele dia em Jerusalém, o que aconteceu, foi de fato um autentico reavivamento. De modo que, os frutos de um avivamento estiveram presentes, como por exemplo:
(1) Regresso e submissão a autoridade das escrituras.
(2) Exposição fiel das escrituras.
(3) Contrição e quebrantamento a partir da confrontação com as escrituras.
(4) Arrependimento de pecados.
(5) Adoração, gratidão e desejo por Deus.
Caso queiramos vivenciar um autêntico reavivamento, precisamos resgatar o significado que existiu naquele púlpito de madeira, em que Esdras pregou. Púlpito não deve ser um lugar de diversão, entretenimento, ou exaltação a personalidade humana, mas biblicamente, púlpito é o lugar, de onde deve sair as águas purificadoras e o fogo santo, que consumirá os nossos pecados e nos conduzirão novamente à paixão e ao mesmo sentimento que existiu em Cristo Jesus.
O centro das atenções naquela reunião( que durou cerca de 6 horas) era a mensagem contida no Livro da lei, que foi exposta por Esdras, o escriba, a partir de um púlpito de madeira - "E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira..." Ne 8.4
O que aconteceu a partir daquele púlpito de madeira, a ponto de produzir um reavivamento histórico em toda nação de Israel? Quais as características peculiares que nortearam o significado daquele púlpito em especial? Podemos compreender o significado prático e bíblico de um púlpito?
Em (1) primeiro lugar - o texto vai nos informar que o povo pediu - "Tragam o livro", (Ne 8.1), em seguida Esdras leu as escrituras (Ne 8.3). No púlpito que Esdras pregou naquele dia, a prioridade era a Palavra de Deus. Esdras não levou para o púlpito os seus sonhos, desejos, pretensões, ou lógicas pessoais. Ele abriu, leu, expôs, e aplicou as escrituras.
O fogo reavivador que ardia naquele púlpito, era fruto simplesmente da palavra. De modo que, enquanto os nossos púlpitos não voltarem a arder pela palavra bíblica, certamente o fogo estranho, e o entretenimento religioso produzirão estragos indizíveis em nossa geração.
Em (2) segundo lugar - aprendemos com o púlpito de Esdras que a simplificação gerou amplificação na compreensão das escrituras. Através da exposição simplificada todo o povo entendeu a mensagem - “E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.” Ne 8.8
A pregação eficaz é aquela, cujo conteúdo será sempre Sola Scriptura (somente a escritura), comunicada de maneira simples, mas preservando a profundidade do texto sagrado, através da exposição, aplicação e conclusão da mensagem.
Em (3) terceiro lugar - o resultado colhido de um púlpito que preserva a integridade e a exposição das escrituras, sempre será de contrição, arrependimento e adoração por parte da congregação.
Por isso, é correto afirmar que naquele dia em Jerusalém, o que aconteceu, foi de fato um autentico reavivamento. De modo que, os frutos de um avivamento estiveram presentes, como por exemplo:
(1) Regresso e submissão a autoridade das escrituras.
(2) Exposição fiel das escrituras.
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(4) Arrependimento de pecados.
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Caso queiramos vivenciar um autêntico reavivamento, precisamos resgatar o significado que existiu naquele púlpito de madeira, em que Esdras pregou. Púlpito não deve ser um lugar de diversão, entretenimento, ou exaltação a personalidade humana, mas biblicamente, púlpito é o lugar, de onde deve sair as águas purificadoras e o fogo santo, que consumirá os nossos pecados e nos conduzirão novamente à paixão e ao mesmo sentimento que existiu em Cristo Jesus.
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