Palavra do leitor
- 12 de setembro de 2014
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O Profeta Sócrates e o Mestre Jesus
‘’Dentro de uma pós-modernidade educada por uma mentalidade consumista, não poderíamos esperar outro cenário, senão a ênfase sobre coisas, como meio para satisfação e realização e, lamentavelmente, enquanto isso continuar, tornar – se – á irreal falar de alegria e dignidade, uma vez que tais se encontram em pessoas e, diga – se de passagem, ao qual nos levem a um encontro simbiótico, com a perda da espiritualidade e da personalidade. ’’
A trajetória de Sócrates e Jesus podem nos proporcionar uma acurada reflexão sobre a vida. Grosso modo, qual o ponto de encontro, entre ambos? Vou adiante, como podemos extrair de substancial, como um conteúdo material, para uma realidade livre de tantos pesos e contrapesos, muitos dos quais, colocados por uma fé institucionalizada?
Parto dessas interrogações e observo, tanto em um quanto como em outro, um ponto de encontro, uma convergência nos seus diálogos, caracterizado na proposta de envolvimento com Deus, com o fundamento criativo da vida. Sem hesitar, não se restringiram a serem meros apregoadores de idéias, não se enfileiraram a formar novos dogmas, novas doutrinas, novos idealismos, novos sistemas.
Ora, você pode perguntar:
- Então não nos legaram ensinamentos de conteúdo e conhecimento que tem influenciado, até hoje?
Evidentemente, sim!
Agora, mantiveram uma relação com Deus, dentro de uma perspectiva existencial voltado para a vida, com suas tensões e ambigüidades, com suas alienações e hostilidades.
Ouso dizer:
- O areópago de Sócrates e a sinagoga de Jesus ocorreram nas praças, nas feiras, nas vielas, nas casas, nas praias, com gente do dia – a – dia, com pessoas e seus preconceitos, suas dúvidas, suas angustias, suas crenças, seus valores, suas revoltas, suas esperanças, suas conformações.
Aliás, muito embora não tivessem deixado escritos, seus ensinamentos se constituíram na espinha dorsal, no coração – útero de muitos. Negar seria uma tolice, todas as vertentes das quatro escolas gregas seguiram os ensinamentos proféticos de Sócrates, porque apontou para uma avaliação séria e sincera de sua tradição (semelhante aos profetas do velho testamento).
Não por menos, podemos dizer que, sem os ensinamentos de Jesus, teríamos Cristianismo?
De certo, o por qual motivo conseguiram respectiva proeza? Afinal de contas, não foram lideranças personalistas, como temos presenciado atualmente, não se valeram de efeitos miraculosos para disseminarem seus ensinos e de que forma conseguiram tudo isso?
Em poucas palavras, não se preocuparam em estabelecer idéias e idealismos, mas sim, foram além e concederam as pessoas o mais efetivo dos ensinos, ou seja, formaram discípulos, trouxeram à fé do viver, a ética do partilhar, a espiritualidade da participação na realidade do próximo.
De notar, após essas pontuações, pelo qual tanto Sócrates como Jesus são os exemplos de mestres e profetas existenciais da vida.
Digo isso, em razão de terem abordado a situação existencial sobre o enfoque do por qual motivo estou aqui e para onde vou, do significado da imortalidade, da questão da eternidade.
Nessa dimensão de encontros, chegamos as vias de peculiaridades, em função de Sócrates efetuar a proposta a fim de orientar o homem no que toca a consciência de si mesmo e, diametralmente oposto, Jesus (mestre, profeta e reconciliador) traz um ensino que se propõe a transformar o ser e sua realidade, ou seja, não quer somente resgatar a consciência e nos oferece a cura ou a salvação.
Por conseguinte, com essa mensagem de cura e transformação do ser, surge uma consciência reconciliada e sem desmerecer Sócrates ou descambar para ufanias religiosas, suas contribuições são notadas nas obras de pensadores, como Mahatma Ghand, Martin Luther King Jr., Lutero e outros, e Jesus ao desembarcar no porto da humanidade, mostrou que a salvação não depende de esforços humanos e apontou e aponta para uma salvação apta a transformar a realidade do ser, como um profeta atacou as distorções, como um mestre ensinou o caminho para uma existência livre e uma espiritualidade criativa, como Salvador nos chama para os recomeços que nos tiram dos fardos da culpa e da condenação.
A trajetória de Sócrates e Jesus podem nos proporcionar uma acurada reflexão sobre a vida. Grosso modo, qual o ponto de encontro, entre ambos? Vou adiante, como podemos extrair de substancial, como um conteúdo material, para uma realidade livre de tantos pesos e contrapesos, muitos dos quais, colocados por uma fé institucionalizada?
Parto dessas interrogações e observo, tanto em um quanto como em outro, um ponto de encontro, uma convergência nos seus diálogos, caracterizado na proposta de envolvimento com Deus, com o fundamento criativo da vida. Sem hesitar, não se restringiram a serem meros apregoadores de idéias, não se enfileiraram a formar novos dogmas, novas doutrinas, novos idealismos, novos sistemas.
Ora, você pode perguntar:
- Então não nos legaram ensinamentos de conteúdo e conhecimento que tem influenciado, até hoje?
Evidentemente, sim!
Agora, mantiveram uma relação com Deus, dentro de uma perspectiva existencial voltado para a vida, com suas tensões e ambigüidades, com suas alienações e hostilidades.
Ouso dizer:
- O areópago de Sócrates e a sinagoga de Jesus ocorreram nas praças, nas feiras, nas vielas, nas casas, nas praias, com gente do dia – a – dia, com pessoas e seus preconceitos, suas dúvidas, suas angustias, suas crenças, seus valores, suas revoltas, suas esperanças, suas conformações.
Aliás, muito embora não tivessem deixado escritos, seus ensinamentos se constituíram na espinha dorsal, no coração – útero de muitos. Negar seria uma tolice, todas as vertentes das quatro escolas gregas seguiram os ensinamentos proféticos de Sócrates, porque apontou para uma avaliação séria e sincera de sua tradição (semelhante aos profetas do velho testamento).
Não por menos, podemos dizer que, sem os ensinamentos de Jesus, teríamos Cristianismo?
De certo, o por qual motivo conseguiram respectiva proeza? Afinal de contas, não foram lideranças personalistas, como temos presenciado atualmente, não se valeram de efeitos miraculosos para disseminarem seus ensinos e de que forma conseguiram tudo isso?
Em poucas palavras, não se preocuparam em estabelecer idéias e idealismos, mas sim, foram além e concederam as pessoas o mais efetivo dos ensinos, ou seja, formaram discípulos, trouxeram à fé do viver, a ética do partilhar, a espiritualidade da participação na realidade do próximo.
De notar, após essas pontuações, pelo qual tanto Sócrates como Jesus são os exemplos de mestres e profetas existenciais da vida.
Digo isso, em razão de terem abordado a situação existencial sobre o enfoque do por qual motivo estou aqui e para onde vou, do significado da imortalidade, da questão da eternidade.
Nessa dimensão de encontros, chegamos as vias de peculiaridades, em função de Sócrates efetuar a proposta a fim de orientar o homem no que toca a consciência de si mesmo e, diametralmente oposto, Jesus (mestre, profeta e reconciliador) traz um ensino que se propõe a transformar o ser e sua realidade, ou seja, não quer somente resgatar a consciência e nos oferece a cura ou a salvação.
Por conseguinte, com essa mensagem de cura e transformação do ser, surge uma consciência reconciliada e sem desmerecer Sócrates ou descambar para ufanias religiosas, suas contribuições são notadas nas obras de pensadores, como Mahatma Ghand, Martin Luther King Jr., Lutero e outros, e Jesus ao desembarcar no porto da humanidade, mostrou que a salvação não depende de esforços humanos e apontou e aponta para uma salvação apta a transformar a realidade do ser, como um profeta atacou as distorções, como um mestre ensinou o caminho para uma existência livre e uma espiritualidade criativa, como Salvador nos chama para os recomeços que nos tiram dos fardos da culpa e da condenação.
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