Palavra do leitor
- 26 de novembro de 2024
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O profeta Jeremias profetizava fake news ou notícias falsas?
"Sempre haverá várias maneiras de não fazer o que é certo’’.
"O profeta não se compromete com o que vai acontecer ou com o que aconteceu, mas sim com a verdade, a partir de onde estamos’’.
Texto de Jeremias 28.1-17
O que dizer de fato de um profeta? Qual a sua serventia, em nossos dias? Como saber o se o que diz se consiste em algo advindo de Deus ou não passa coisas de sua mente? Será, então, as caricaturas icônicas de antever o que vai acontecer e nada mais? Será uma personalidade destinado a ser o porta-voz de Deus, aqui, diante dessa realidade confusa e contraditória? Quem sabe, muitos aderem a essas pessoas, porque projetam suas próprias ilusões e serve como alento para suas desolações? Sabe, ao olhar para trajetória do Profeta Jeremias, a qual esteve, por aqui, por esse oikos, há mais de 2.600 anos, e presenciou a derrocada do Templo de Salomão, com a confirmação de que a Glória de Deus não estava mais com os descendentes da fé Abraamica, da Lei Mosaica, das exposições proféticas. Não por menos, vivenciou a situação de os seus compatriotas levados para o exílio na Babilônia. Decerto, esse profeta, como outros, conforme relatados nas escrituras sagradas, se destacaram por qual motivo? Anota-se, antes dessa consumação catastrófica, Jeremias descortina o estado de decadência e degradação moral do povo de Israel, diga-se de passagem, submergidos na opressão, na violência, na impiedade, na corrupção, na injustiça e na veneração a ídolos pagãos, enfim, uma desvirtuação completa de um povo que deveria seguir o caminho do que é verdadeiro, do que é justo e do que é certo. As declarações de Jeremias traziam, como desfecho e corolário, o afastar-se do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó daquele povo, daquela nação, daquelas pessoas, daqueles sacerdotes, daqueles magistrados, daqueles comerciantes, daqueles governantes, daqueles que iam ao templo de Jerusalém, daqueles que acreditavam de que Deus estava detido sobre o seu espaço, como propriedade deles, reduzido a está ali e nada mais. Destarte, ao preconizar essas abordagens, a situação para Jeremias ficou para lá de temerária, alcunhado como conspirador, voltado a maldizer o povo, acusado de disseminar fake News ou notícias falsas e, de conseguinte levado a prisão, por ser um perigo a segurança, ao bem-estar e a verdade. Ao mostrar e demonstrar de que caso não se arrependessem ou se redefinissem, estariam nas mãos dos babilônios, muitos interpretaram como um agourador. Sempre se faz de bom alvitre dizer, o profeta se compromete a não predizer o futuro, mas em falar a verdade, o que está acontecendo de errado e apresentar os caminhos das modificações e transformações, nada mais. A mensagem do profeta disserta a verdade, como também a via da reconciliação, da justiça restaurativa, da misericórdia, de nos tornar inteiros e de nos refazer. Decerto, o profeta anda com a verdade e essa verdade não se resume a uma ideia, a um compêndio de ensinos, a uma capa para ser bem quisto e visto. O profeta se move pela verdade, não se apetece de dizer certas questões, sem se compadecer das pessoas e não se regozija com a destruição delas. Em contrapartida, Jeremias enfrentou as palavras convenientes de um outro profeta ora chamado de Ananias e defendia ferrenhamente de que o povo de Israel prevaleceria sobre os Babilônios. Sem sombra de dúvida, a personificação paradigmática de palavras que o tornavam popular (como os profetas das revelações divinas, daqueles irmãos ou irmãs que passam a serem vistos como o sentido dos encontros proféticos), que se valem de induções e diante dos deslizes respondem que somente declararam o que veio de Deus e para o seu bem. O profeta se direciona pela verdade e essa verdade ou ALETHEIA (termo do grego) que se desvela a nós para nos restaurar e reconciliar, para nos levar a um novo tempo, porque sem a verdade, o futuro não passará de uma aposta cega.
"O profeta não se compromete com o que vai acontecer ou com o que aconteceu, mas sim com a verdade, a partir de onde estamos’’.
Texto de Jeremias 28.1-17
O que dizer de fato de um profeta? Qual a sua serventia, em nossos dias? Como saber o se o que diz se consiste em algo advindo de Deus ou não passa coisas de sua mente? Será, então, as caricaturas icônicas de antever o que vai acontecer e nada mais? Será uma personalidade destinado a ser o porta-voz de Deus, aqui, diante dessa realidade confusa e contraditória? Quem sabe, muitos aderem a essas pessoas, porque projetam suas próprias ilusões e serve como alento para suas desolações? Sabe, ao olhar para trajetória do Profeta Jeremias, a qual esteve, por aqui, por esse oikos, há mais de 2.600 anos, e presenciou a derrocada do Templo de Salomão, com a confirmação de que a Glória de Deus não estava mais com os descendentes da fé Abraamica, da Lei Mosaica, das exposições proféticas. Não por menos, vivenciou a situação de os seus compatriotas levados para o exílio na Babilônia. Decerto, esse profeta, como outros, conforme relatados nas escrituras sagradas, se destacaram por qual motivo? Anota-se, antes dessa consumação catastrófica, Jeremias descortina o estado de decadência e degradação moral do povo de Israel, diga-se de passagem, submergidos na opressão, na violência, na impiedade, na corrupção, na injustiça e na veneração a ídolos pagãos, enfim, uma desvirtuação completa de um povo que deveria seguir o caminho do que é verdadeiro, do que é justo e do que é certo. As declarações de Jeremias traziam, como desfecho e corolário, o afastar-se do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó daquele povo, daquela nação, daquelas pessoas, daqueles sacerdotes, daqueles magistrados, daqueles comerciantes, daqueles governantes, daqueles que iam ao templo de Jerusalém, daqueles que acreditavam de que Deus estava detido sobre o seu espaço, como propriedade deles, reduzido a está ali e nada mais. Destarte, ao preconizar essas abordagens, a situação para Jeremias ficou para lá de temerária, alcunhado como conspirador, voltado a maldizer o povo, acusado de disseminar fake News ou notícias falsas e, de conseguinte levado a prisão, por ser um perigo a segurança, ao bem-estar e a verdade. Ao mostrar e demonstrar de que caso não se arrependessem ou se redefinissem, estariam nas mãos dos babilônios, muitos interpretaram como um agourador. Sempre se faz de bom alvitre dizer, o profeta se compromete a não predizer o futuro, mas em falar a verdade, o que está acontecendo de errado e apresentar os caminhos das modificações e transformações, nada mais. A mensagem do profeta disserta a verdade, como também a via da reconciliação, da justiça restaurativa, da misericórdia, de nos tornar inteiros e de nos refazer. Decerto, o profeta anda com a verdade e essa verdade não se resume a uma ideia, a um compêndio de ensinos, a uma capa para ser bem quisto e visto. O profeta se move pela verdade, não se apetece de dizer certas questões, sem se compadecer das pessoas e não se regozija com a destruição delas. Em contrapartida, Jeremias enfrentou as palavras convenientes de um outro profeta ora chamado de Ananias e defendia ferrenhamente de que o povo de Israel prevaleceria sobre os Babilônios. Sem sombra de dúvida, a personificação paradigmática de palavras que o tornavam popular (como os profetas das revelações divinas, daqueles irmãos ou irmãs que passam a serem vistos como o sentido dos encontros proféticos), que se valem de induções e diante dos deslizes respondem que somente declararam o que veio de Deus e para o seu bem. O profeta se direciona pela verdade e essa verdade ou ALETHEIA (termo do grego) que se desvela a nós para nos restaurar e reconciliar, para nos levar a um novo tempo, porque sem a verdade, o futuro não passará de uma aposta cega.
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