Palavra do leitor
- 15 de julho de 2019
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O problema não é ser ovelha, mas sim não ter um pastor
"Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem." – João 10.14
Embora dotadas de boa memória e de grande sensibilidade, ovelhas são, por natureza, animais indefesos e, portanto, totalmente dependentes de amparo e orientação. Esse cuidado, em geral, é dado por pastores que as auxiliam desde coisas básicas como a condução ao pasto para se alimentarem, à proteção contra animais que poderiam matá-las e de ladrões que poderiam tentar roubá-las.
É curioso que, dentre tantos animais que poderiam ser usados numa comparação, a Bíblia nos associe justamente com as ovelhas (Lc 15.1-5; Jo 10.1-18), logo nós seres humanos que nos julgamos tão independentes, conhecedores de todas as coisas e capazes de fazermos as coisas se ajustarem dentro daquilo que mais nos convém.
No contexto em que Jesus se identifica como o bom pastor, outros líderes se julgavam na condição de bons cuidadores do rebanho de Deus. Contudo, eles não conheciam as ovelhas pelo nome (Jo 10.3), não as protegiam dos lobos que tentavam matá-las (Jo 10.12), não lhes davam pastagem (Jo 10.9), vida verdadeira (Jo 10.10) e principalmente, tentavam conduzi-las com base em seus próprios conhecimentos e não da maneira como o próprio Criador orienta (Jo 10.1,9).
A maneira como Deus nos compara a esses animais nos traz à memória nossa total dependência de ajuda para realizarmos qualquer coisa, do mais simples ao complexo. Somos limitados e a incerteza do dia de amanhã é uma excelente maneira de nos lembrar disso. Através dessa comparação também somos lembrados de que temos alguém que cuida de nós não por interesse financeiro (Jo 10.12), não como alguém que rouba, mata e destrói nossa esperança (Jo 10.10), mas por um Pastor que veio nos dar vida plena já que ele mesmo se entregou para que através de sua morte nós pudéssemos viver (Jo 10.17-18).
O texto nos recorda que o bom pastor conhece as suas ovelhas. Será que estas por sua vez conhecem aquele que delas cuidam? Há muitas coisas nesse mundo que podem tirar nossos olhos do pastor e do caminho que ele abriu para que seguíssemos. Devemos nos lembrar de quem ele é e de que só nele encontramos pastagem e segurança. Se a caminhada teve início ao lado do Senhor não devemos esperar uma boa continuação e muito menos um bom final tentando caminhar longe dele.
Jesus nos conhece pelo nome, ele sabe quem somos, do que precisamos e como nos sentimos. Nossa garantia de alegria e sucesso não está na ausência de desafios ou do não enfrentamento de dias maus. Nossa confiança está na certeza de que mesmo caminhando por esse mundo ainda não redimido, mesmo andando pelo vale de trevas e morte, o bom pastor estará conosco. Sua bondade e fidelidade serão nossas fiéis companheiras por todos os dias de nossa vida. (Sl 23.6).
Embora dotadas de boa memória e de grande sensibilidade, ovelhas são, por natureza, animais indefesos e, portanto, totalmente dependentes de amparo e orientação. Esse cuidado, em geral, é dado por pastores que as auxiliam desde coisas básicas como a condução ao pasto para se alimentarem, à proteção contra animais que poderiam matá-las e de ladrões que poderiam tentar roubá-las.
É curioso que, dentre tantos animais que poderiam ser usados numa comparação, a Bíblia nos associe justamente com as ovelhas (Lc 15.1-5; Jo 10.1-18), logo nós seres humanos que nos julgamos tão independentes, conhecedores de todas as coisas e capazes de fazermos as coisas se ajustarem dentro daquilo que mais nos convém.
No contexto em que Jesus se identifica como o bom pastor, outros líderes se julgavam na condição de bons cuidadores do rebanho de Deus. Contudo, eles não conheciam as ovelhas pelo nome (Jo 10.3), não as protegiam dos lobos que tentavam matá-las (Jo 10.12), não lhes davam pastagem (Jo 10.9), vida verdadeira (Jo 10.10) e principalmente, tentavam conduzi-las com base em seus próprios conhecimentos e não da maneira como o próprio Criador orienta (Jo 10.1,9).
A maneira como Deus nos compara a esses animais nos traz à memória nossa total dependência de ajuda para realizarmos qualquer coisa, do mais simples ao complexo. Somos limitados e a incerteza do dia de amanhã é uma excelente maneira de nos lembrar disso. Através dessa comparação também somos lembrados de que temos alguém que cuida de nós não por interesse financeiro (Jo 10.12), não como alguém que rouba, mata e destrói nossa esperança (Jo 10.10), mas por um Pastor que veio nos dar vida plena já que ele mesmo se entregou para que através de sua morte nós pudéssemos viver (Jo 10.17-18).
O texto nos recorda que o bom pastor conhece as suas ovelhas. Será que estas por sua vez conhecem aquele que delas cuidam? Há muitas coisas nesse mundo que podem tirar nossos olhos do pastor e do caminho que ele abriu para que seguíssemos. Devemos nos lembrar de quem ele é e de que só nele encontramos pastagem e segurança. Se a caminhada teve início ao lado do Senhor não devemos esperar uma boa continuação e muito menos um bom final tentando caminhar longe dele.
Jesus nos conhece pelo nome, ele sabe quem somos, do que precisamos e como nos sentimos. Nossa garantia de alegria e sucesso não está na ausência de desafios ou do não enfrentamento de dias maus. Nossa confiança está na certeza de que mesmo caminhando por esse mundo ainda não redimido, mesmo andando pelo vale de trevas e morte, o bom pastor estará conosco. Sua bondade e fidelidade serão nossas fiéis companheiras por todos os dias de nossa vida. (Sl 23.6).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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