Palavra do leitor
- 22 de junho de 2022
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O problema do pecado da idolatria
É muito difícil não focarmos nos problemas. Se o problema é um pecado, então, nem se fala...
Focarmos nas coisas boas e sermos agradecidos é essencial. Mas focarmos nos problemas e tratarmos devidamente deles também é importante.
Outro dia comentei com minha filha de 11 anos que Deus tinha falado comigo, pela manhã. Ela me olhou com um ar de "papai, para de inventar coisas" e disse: Deus não fala assim com as pessoas. Eu só respondi que Ele fala, sim, sem entrar em detalhes.
"Ele existe, e não está em silêncio". Os autores cristãos mais tradicionais afirmam que Deus fala através da Bíblia. E isso é fundamental. Cristo, segundo os relatos bíblicos, usou muitas vezes citações das Escrituras Sagradas para relembrar o sentido da voz, da palavra divina.
Outros cristãos místicos, vão um pouco mais além, e afirmam que Deus fala em nossos corações. Geralmente em nosso tempo devocional. Quanto aquietamos as diversas vozes que roubam nosso sossego. (Ou conseguimos desligar o celular...)
Já outros autores mais carismáticos, relatam que estão em constante diálogo com Deus. Deixam a impressão de que a qualquer hora e sobre qualquer assunto, Deus está falando-lhes o que precisam ouvir. E assim estão sempre antenados à voz divina. Em perfeita sintonia.
Quando Deus ordenou a Israel, não fará para ti nenhum ídolo. Uma coisa óbvia fica clara: Deus estava falando. E falando para não trocarem Ele por algo mudo. No salmo 115, Deus explica que um ídolo tem boca, mas não fala.
Existem vários tipos de idolatrias. Vemos em diferentes culturas asiáticas ou europeias antigas imagens de deuses variados. Em nossa cultura cristã temos também idolatrias. Me lembro na minha infância como as imagens de santos, de Maria e até de Jesus eram tratadas como divindades. No filme espanhol, Marcelino Pão e Vinho, a imagem de Jesus chega até mesmo a "ter boca e falar"... Em nosso Brasil católico (ainda) vemos governantes se dobrando à Imagem de Aparecida, a Padre Cícero e etc. Já o Cristo Redentor, por ser mais um monumento urbano que religioso (se assemelhando mais a uma estátua da liberdade ou Torre Eiffel), passa quase isento às superstições da nação.
Todavia a forma de idolatria mais comum sob a qual o mundo todo, sem exceção (até mesmo evangélicos), se digladia está na avareza. É Paulo quem afirma categoricamente em Colossenses 3:5 que avareza é idolatria. O que condiz perfeitamente com o ensino do Senhor que diz haver um certo senhorio de Mammon, ou seja, a divindade das riquezas.
O segundo mandamento, não terá ídolos, é uma consequência triste do primeiro, não terá outros deuses. Assim a avareza toma conta, quando o coração já se rendeu ao amor ao dinheiro. À confiança no "poder de compra" (tudo que se cobiça).
Curiosamente o dinheiro não tem boca, mas fala. As pessoas até costumam dizer que o dinheiro "falou" mais alto, quando decisões são tomadas a favor do dinheiro e em detrimento de outros valores mais respeitáveis. É a avareza em ação. A Bíblia também lembra que "por tudo o dinheiro responde".
Por isso faz-se necessário na caminhada cristã calar conscientemente a voz do dinheiro. Isso não significa viver sem ele. Mas dominá-lo. Deixar que ele seja, simplesmente o que ele é. Um instrumento de troca, de mercado. Algo que pode ser usado para glorificar a Deus, abençoar nossas vidas e a do próximo. Quem sabe assim, nos tornamos mais atentos à voz do verdadeiro Deus.
Focarmos nas coisas boas e sermos agradecidos é essencial. Mas focarmos nos problemas e tratarmos devidamente deles também é importante.
Outro dia comentei com minha filha de 11 anos que Deus tinha falado comigo, pela manhã. Ela me olhou com um ar de "papai, para de inventar coisas" e disse: Deus não fala assim com as pessoas. Eu só respondi que Ele fala, sim, sem entrar em detalhes.
"Ele existe, e não está em silêncio". Os autores cristãos mais tradicionais afirmam que Deus fala através da Bíblia. E isso é fundamental. Cristo, segundo os relatos bíblicos, usou muitas vezes citações das Escrituras Sagradas para relembrar o sentido da voz, da palavra divina.
Outros cristãos místicos, vão um pouco mais além, e afirmam que Deus fala em nossos corações. Geralmente em nosso tempo devocional. Quanto aquietamos as diversas vozes que roubam nosso sossego. (Ou conseguimos desligar o celular...)
Já outros autores mais carismáticos, relatam que estão em constante diálogo com Deus. Deixam a impressão de que a qualquer hora e sobre qualquer assunto, Deus está falando-lhes o que precisam ouvir. E assim estão sempre antenados à voz divina. Em perfeita sintonia.
Quando Deus ordenou a Israel, não fará para ti nenhum ídolo. Uma coisa óbvia fica clara: Deus estava falando. E falando para não trocarem Ele por algo mudo. No salmo 115, Deus explica que um ídolo tem boca, mas não fala.
Existem vários tipos de idolatrias. Vemos em diferentes culturas asiáticas ou europeias antigas imagens de deuses variados. Em nossa cultura cristã temos também idolatrias. Me lembro na minha infância como as imagens de santos, de Maria e até de Jesus eram tratadas como divindades. No filme espanhol, Marcelino Pão e Vinho, a imagem de Jesus chega até mesmo a "ter boca e falar"... Em nosso Brasil católico (ainda) vemos governantes se dobrando à Imagem de Aparecida, a Padre Cícero e etc. Já o Cristo Redentor, por ser mais um monumento urbano que religioso (se assemelhando mais a uma estátua da liberdade ou Torre Eiffel), passa quase isento às superstições da nação.
Todavia a forma de idolatria mais comum sob a qual o mundo todo, sem exceção (até mesmo evangélicos), se digladia está na avareza. É Paulo quem afirma categoricamente em Colossenses 3:5 que avareza é idolatria. O que condiz perfeitamente com o ensino do Senhor que diz haver um certo senhorio de Mammon, ou seja, a divindade das riquezas.
O segundo mandamento, não terá ídolos, é uma consequência triste do primeiro, não terá outros deuses. Assim a avareza toma conta, quando o coração já se rendeu ao amor ao dinheiro. À confiança no "poder de compra" (tudo que se cobiça).
Curiosamente o dinheiro não tem boca, mas fala. As pessoas até costumam dizer que o dinheiro "falou" mais alto, quando decisões são tomadas a favor do dinheiro e em detrimento de outros valores mais respeitáveis. É a avareza em ação. A Bíblia também lembra que "por tudo o dinheiro responde".
Por isso faz-se necessário na caminhada cristã calar conscientemente a voz do dinheiro. Isso não significa viver sem ele. Mas dominá-lo. Deixar que ele seja, simplesmente o que ele é. Um instrumento de troca, de mercado. Algo que pode ser usado para glorificar a Deus, abençoar nossas vidas e a do próximo. Quem sabe assim, nos tornamos mais atentos à voz do verdadeiro Deus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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