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Palavra do leitor

O problema do domínio próprio nem sempre é o “próprio”

"Senhor, para quem iremos nós?" – Pedro

A história se inicia com a criação de um ser humano livre e perfeito. Como C. S. Lewis bem lembra, o amor só existe quando há liberdade.

Num segundo momento é que acontece a perdição humana e sua total depravação. O pecado escraviza, mata espiritualmente, mas a imagem de Deus deixa seus vestígios. Assim, o homem permanece livre, não plenamente, não incondicionalmente, não vivamente, mas livre.

A soteriologia nos explica que mortos (espiritualmente) não podem muita coisa, mas Jesus nos ensina que eles podem ouvir: Eu afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem viverão.

Se o homem possui o livre arbítrio, será que ele, após alcançar a salvação, poderia voluntariamente se rebelar de novo e igualmente se perder? Evidentemente que não!

Céticos alegam: Mas a Bíblia não diz que "é impossível que alguns que recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento"?

Leiamos o que a Bíblia diz e o que ela não diz:

– Ela diz: já uma vez foram iluminados; não diz: uma vez se tornaram luz!

– Ela diz: provaram o dom celestial; não diz: receberam o dom celestial!

– Ela diz: se fizeram participantes do Espírito Santo; não diz: nasceram do Espírito Santo!

– Ela diz: provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro; não diz: se alimentam da Palavra de Deus e adentraram no seu Reino Eterno!

Quando o Espírito produz no crente o domínio próprio, Ele nos outorga domínio sobre nós mesmos. Ou seja, sobre novas criaturas, mansas e amorosas.

Deus nos dá o livre arbítrio. Essa é uma verdade que está clara na Bíblia do começo – quando Adão e Eva olharam para o fruto proibido – até o fim quando em Apocalipse é dito "quem quiser, tome de graça da água da vida".

Apesar de toda a decadência o ser humano possui uma consciência, dentre outras faculdades.

Por isto é que Pedro replica para o Senhor quando lhe é oferecida a possibilidade de deixá-lo: Não temos escolha, ficamos contigo.

O crente sempre pode escolher ir embora ou ficar com o Cristo. Mas ficamos com Jesus, não por força, mas por amor. Não por obrigação, mas voluntariamente. Não por altruísmo, mas por necessidade própria. E se porventura vacilarmos, Ele orará por nós, para que nossa fé não desfaleça. Afinal somos salvos por Ele, pela fé n’Ele, e não por causa de nossas escolhas.

Só a Ele toda glória!
Fürth - EX
Textos publicados: 290 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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