Palavra do leitor
- 31 de março de 2011
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O pregador solitário
Alheio aos olhares curiosos e aos comentários ás vezes maldosos, o pregador - com a Bíblia na mão - levanta a sua voz nas praças, nas feiras livres, nos terminais de ônibus e proclama bem alto a "sua verdade". Mesmo quando ninguém lhe dá atenção, ele continua "vendendo o seu peixe", certo de que está cumprindo a sua missão.
Qual João Batista no deserto, esse arauto dos tempos modernos "dispara o seu canhão" acusando, defendendo e principalmente alertando a todos sobre o perigo do fogo do inferno. Admiro a sua coragem e a sua desenvoltura diante da indiferença e da descrença dos circunstantes. Admiro também a sua fé, a qual posso ver em seu rosto e em seus gestos apontando para o céu ou para o seu peito. Um profeta moderno, eu diria, tentando converter os "pecadores desavisados".
A arte de pregar solitariamente vem de muito longe. Desde os tempos de Noé, que anunciava a chegada iminente do Dilúvio, os profetas da antiguidade já anunciavam os juizos de Deus - muitas vezes vestidos de saco e cobertos de cinza demonstrando coragem e extrema humildade. Era uma forma de chamar a atenção do povo e exorta-lo a um sincero arrependimento. Eles eram perseguidos e presos, mas a despeito de tudo não negavam a sua fé nem se intimidavam diante de seus opositores.
Com o advento da moderna tecnologia surgiram os "pregadores eletrônicos" e essa propaganda passou a ser feita através dos meios de comunicação alcançando e atraindo milhões de pessoas. Apesar de todo esse incremento, ainda é possível ver, mormente nas grandes cidades, esses profetas apocalípticos. A sua presença é sempre motivo de curiosidade, e muitos se sentem incomodados diante desta figura muitas vezes exótica e fatalista.
Alheio a tudo, o pregador prossegue a sua missão. Nada o desanima. Sem equipamentos de som, nem sequer um megafone, ele grita, vocifera, esbraveja... Alguém comenta, insinua alguma coisa, dá as costas e se vai. Entretanto, esse "mensageiro da ultima hora" não se intimida e continua a sua pregação. Por muitos ele é considerado um inculto, um desequilibrado, mas de uma coisa ninguém tem dúvida: ele tem fé e uma força interior insuperáveis.
Indiferente a tudo e a todos, ele continua proclamando a sua verdade - e assim cumpre religiosamente a sua missão. Amigo leitor, você já parou para ouvi-lo? Confesso que raramente o faço, mas o admiro, principalmente pela sua coragem e pela sua autenticidade. Que Deus continue abençoando esses pregadores solitários!
Qual João Batista no deserto, esse arauto dos tempos modernos "dispara o seu canhão" acusando, defendendo e principalmente alertando a todos sobre o perigo do fogo do inferno. Admiro a sua coragem e a sua desenvoltura diante da indiferença e da descrença dos circunstantes. Admiro também a sua fé, a qual posso ver em seu rosto e em seus gestos apontando para o céu ou para o seu peito. Um profeta moderno, eu diria, tentando converter os "pecadores desavisados".
A arte de pregar solitariamente vem de muito longe. Desde os tempos de Noé, que anunciava a chegada iminente do Dilúvio, os profetas da antiguidade já anunciavam os juizos de Deus - muitas vezes vestidos de saco e cobertos de cinza demonstrando coragem e extrema humildade. Era uma forma de chamar a atenção do povo e exorta-lo a um sincero arrependimento. Eles eram perseguidos e presos, mas a despeito de tudo não negavam a sua fé nem se intimidavam diante de seus opositores.
Com o advento da moderna tecnologia surgiram os "pregadores eletrônicos" e essa propaganda passou a ser feita através dos meios de comunicação alcançando e atraindo milhões de pessoas. Apesar de todo esse incremento, ainda é possível ver, mormente nas grandes cidades, esses profetas apocalípticos. A sua presença é sempre motivo de curiosidade, e muitos se sentem incomodados diante desta figura muitas vezes exótica e fatalista.
Alheio a tudo, o pregador prossegue a sua missão. Nada o desanima. Sem equipamentos de som, nem sequer um megafone, ele grita, vocifera, esbraveja... Alguém comenta, insinua alguma coisa, dá as costas e se vai. Entretanto, esse "mensageiro da ultima hora" não se intimida e continua a sua pregação. Por muitos ele é considerado um inculto, um desequilibrado, mas de uma coisa ninguém tem dúvida: ele tem fé e uma força interior insuperáveis.
Indiferente a tudo e a todos, ele continua proclamando a sua verdade - e assim cumpre religiosamente a sua missão. Amigo leitor, você já parou para ouvi-lo? Confesso que raramente o faço, mas o admiro, principalmente pela sua coragem e pela sua autenticidade. Que Deus continue abençoando esses pregadores solitários!
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