O Povo do Amanhã

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Porque são poucos os que fazem a diferença no mundo, na história, na família, no bairro, na cidade, na rua?
Será que os afortunados e supostamente sentenciados ao “sucesso” foram predestinados por suas ideias e planos nunca pensados antes? Não acredito.
Creio sim no potencial comum que saiu do inerte desconhecido acondicionado a fatores seletivos divinos e tornou o desejo de ser livre na mais fascinante revolução produzida muitas vezes por uma única pessoa.
O caminho trilhado pela humanidade é permeado de homens e mulheres que queriam ver além do visível, pois já farejaram o imperceptível cheiro de um futuro que muitos não viam ou não queriam ver.
Deus mostrou o invisível ao mundo, projetou a vida e a implantou no coração de visionários que enalteceram o planejamento do intocável deixando a improbabilidade e o insucesso sob administração dos que se negavam a investir seus dias de vida na certeza das coisas que não se viam.
Só se vive o amanhã quando se investe no hoje. Não se planeja um bom futuro comendo e bebendo de tudo. Quem quer um bom amanhã não pode viver acima do peso.
Os grandes homens da humanidade não estavam apenas focados nas transformações imediatas, mas no futuro que já era presente em suas entranhas.
Investir no que lhe é proposto pode não ser muito razoável quando se está cercado de imediatistas que não se atrevem a plantar árvores pelo simples argumento de que não viverão para comer os frutos.
Onde estão os homens que ousam doar suas vidas acreditando no fato de que o agora alimentará com suas ações o POVO DO AMANHÃ. RM

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Opinião do leitor