O poder oculto

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"Se os cristãos não compreenderem sobre a importância de lidar com uma realidade aversiva a verdade objetiva, ao conhecimento definido e a liberdade responsável, sem sombra de dúvida, escutar-se-a um discurso, preferencialmente, aos domingos, mas sem nos acompanhar, durante a semana.

"O maior inimigo das liberdades ora denominado de imprensa, um autêntico poder oculto, apresenta, como sua principal tarefa, transformar mentiras, enganos e farsas, em verdades objetivas e os resultados são pessoas sem a coragem, sem a coerência e sem a capacidade para separar o joio do trigo".

"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho." - Salmos 119:105…

A realidade pós-moderna parece ser refém de todas as movimentações e mobilizações acarretadas por um poder oculto, com a capacidade de derrubar governos, de enxovalhar ou manchar instituições (tanto públicos quanto privadas), de tornar indivíduos banidos e abominados. Decerto, não faço nenhuma caça as bruxas a imprensa midiática, aos meios incumbidos de informar, seja através das estruturas tradicionais e das digitais. Não e não! Agora, sem vacilar, observo, aqui, por nossas bandas, sem eleger que todos os gatos são pardos ou partícipes de uma imprensa compromissada com a disseminação de idéias, de valores, de crenças e princípios desafeitos ao que é certo, a verdade objetiva, a aderir intensamente as diretrizes voltadas a estabelecer uma nova ordem. Nessa linha de raciocínio, parcela majoritária da nossa imprensa não se afeiçoar, em hipótese alguma, aos elementos advindos da tradição judaico-cristã, quer queiramos ou não. Vale dizer, ainda mais, sempre com dois pesos e duas medidas, quando faz alusão ao cristianismo e se observa, categoricamente, tratativas diferenciadas diante de outras vertentes religiosas. Dou mais uma pinçada, não venho no presente espaço para demonizar uns e outros não e, em contrapartida, percebe-se uma propalação de mentiras, de enganos e de farsas alçadas a dimensão de verdades plenas e isto não se confere com o que é certo. É bem verdade, a imprensa exerce e deve exercer um papel primordial no contrabalancear das liberdades individuais, coletivas e comunitárias. Diga-se de passagem, a partir da refutação de Martinho Lutero, quando não se curvou aos desvarios da instituição açambarcadora da própria vida das pessoas, em sua época, ou seja, a igreja católica, consideramos condição fundamental haver mecanismos de refutação, de ser uma voz esclarecedora e de contradição, até para anular os desmandos. Tristemente, esse poder oculto ora encabeçado pela imprensa e interligo pelos espaços do conhecimento e da cultura, expressamente, em sua incidência alastrada, confeccionam narrativas e enredos sempre com o enfoque de rebaixar, de diminuir, de desumanizar os cristãos, como se fossem caricaturas aberrantes e selvagens, aversivos a diversidade, a igualdade e a inclusão, quando se extrai dos profetas bíblicos – uma ênfase a justiça, a atenção aos marginalizados, aos excluídos e aos desfavorecidos, a não se compactuar com espirais de caudilhos ditatoriais atrozes e desumanos, a não aceitar a religiosidade mercantilista e manipuladora, mas não se filiar a posições distantes de seus princípios espirituais, éticos e humantiários. Vou adiane, qual o papel de nós cristãos, em meio a esse poder oculto? Simplesmente, ser uma inflluência e um impacto de sabedoria, de criatividade e de, quando viável, buscar a conciliação e a construção de respostas efetivas e transformadoras, sem prescindir ou renunciar de sua identidade. Se, assim não for, seremos um candeeiro sem serventia nenhuma, seremos um monturo de sal insípido, de águas amargas e de palavras inúteis.

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Opinião do leitor