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Palavra do leitor

O perigo vem das ruas

Os jornais de minha cidade publicaram na Edição do dia 19 de setembro de 2015 uma matéria sobre a tentativa de estupro de um morador de rua contra uma dentista - que estava em seu consultório - em nossa cidade. Este é um dos muitos casos envolvendo moradores de rua, ou pessoas em situação de rua, como muitos preferem assim chamar. Realmente, é uma situação perigosa e preocupante que até o momento não teve nenhuma solução e parece cada vez mais difícil de ser solucionada.
Lendo a matéria na página policial me lembrei de um fato que me aconteceu este ano, o qual me deixou bastante preocupado e correndo sérios riscos, por conta da abordagem de um desses moradores de rua, pessoas que andam por aí durante o dia sendo que muitos deles ficam debaixo de pontes, praças e marquises de prédios por não terem para onde ir, muitas vezes oriundos de outras cidades que se aportam aqui, pois segundo dizem, aqui o povo é bom e muito acolhedor. A notícia se espalha e eles vêm em bandos ocupar os espaços ainda vagos em nossa cidade.
Voltando ao fato, eu estava num supermercado de uma avenida muito movimentada, e quando ia passando no caixa encontrei uma amiga e começamos a conversar. Quando ela saiu eu a acompanhei ajudando-a a levar as suas compras até o seu carro, como qualquer cavalheiro faria. Eu não sabia de nada, mas depois fiquei sabendo que essa pessoa ficava sempre naquele estacionamento se oferecendo para ajudar e depois pedia dinheiro às “vítimas”. E ele viu tudo e se achou no direito de me questionar. Logo depois que a amiga se foi eu saí do estacionamento, atravessei a Avenida e fui até o ponto de ônibus. De repente aquele indivíduo se aproximou e do nada começou a me xingar e a me ameaçar de morte. Eu o ignorei, mas ele continuou me ameaçando e me acusando. Antes que eu fizesse algo impensado veio um ônibus e eu imediatamente o tomei enquanto ele, do lado de fora, gritava, vociferava e dizia: “Eu te mato...” e soltava palavrões. Atravessei a roleta nervoso e comentei com o cobrador: para encontrar o diabo a gente não precisa ir ao inferno.
Felizmente, nunca mais vi aquele indivíduo que deve ter se alojado em outro lugar visto que aquele mercado já fechou. Passado o susto, eu fiquei pensando no perigo que as pessoas correm andando por essas ruas a qualquer hora do dia e principalmente á noite. E o mais triste é que a gente não tem a quem recorrer numa situação desta. O cidadão de bem geralmente tem medo de ligar para alguma autoridade policial e depois ele, cidadão, passar de vítima a agressor e se complicar mais. Cheguei á conclusão que nessas horas a única solução é pedir a Deus o livramento, pois aqui na terra, efetivamente, não existe justiça.
Mogi Guaçu - SP
Textos publicados: 606 [ver]

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