Palavra do leitor
- 29 de junho de 2016
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O perigo das ideias fixas
Costumo alertar meus alunos sobre o perigo das ideias, especialmente ideias fixas.
Quando ouço o discurso de algum sindicalista, a sensação que tenho é um misto de desesperança e pena…
Como alguém pode fazer de uma ideia uma venda para os olhos, que o impeça de enxergar todas as outras ideias, todas as demais possibilidades? Como alguém pode adotar uma ideia fixa para justificar ações que visem interesses particulares (ou de uma “categoria”, como costumam dizer), sem levar em conta o resto da sociedade?
O discurso sindicalista destila uma meia dúzia de ideias fixas, defendidas com jargões do século passado, numa entonação digna de religiosos fundamentalistas, com uma dose de intolerância que dá medo, adicionada de um egoísmo disfarçado de “coletivismo” porque se diz em nome de uma “categoria”, sem deixar de lado um ódio extremo a qualquer pessoa que ouse discordar.
Não sei se é mais adequado sentir medo ou pena.
Se você nunca ouviu o discurso inflamado de um sindicalista, perdeu a oportunidade de se condoer da condição humana diante a escravidão pelas ideias. É tão deprimente quanto a contemplação de um viciado sob o domínio da droga. A diferença é que o drogado experimenta momentos de lucidez, quando o efeito da droga passa. Mas o efeito das ideias não passa, nem há clínica de recuperação.
Quando ouço o discurso de algum sindicalista, a sensação que tenho é um misto de desesperança e pena…
Como alguém pode fazer de uma ideia uma venda para os olhos, que o impeça de enxergar todas as outras ideias, todas as demais possibilidades? Como alguém pode adotar uma ideia fixa para justificar ações que visem interesses particulares (ou de uma “categoria”, como costumam dizer), sem levar em conta o resto da sociedade?
O discurso sindicalista destila uma meia dúzia de ideias fixas, defendidas com jargões do século passado, numa entonação digna de religiosos fundamentalistas, com uma dose de intolerância que dá medo, adicionada de um egoísmo disfarçado de “coletivismo” porque se diz em nome de uma “categoria”, sem deixar de lado um ódio extremo a qualquer pessoa que ouse discordar.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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